sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Meu Flamengo de 2015.









Já que o ano praticamente acabou pro Flamengo esportivamente no futebol e que andam pipocando notícias de jogadores que estariam sendo sondados pelo Flamengo, resolvi escrever pensando em o que o elenco precisa para ter um bom 2015 variando as barcas de chegada e saída de acordo com metas.

A diretoria andou dizendo que o Flamengo de 2015 terá um dos 4 melhores elencos do Brasil, ao mesmo tempo ninguém muda o discurso sobre a dificuldade financeira e, esta semana, o departamento de marketing informou que só em dívidas de gestões passadas o clube pagará 150 milhões no próximo ano. Assim sendo resolvi fazer formações pra uma meta ambiciosa e para uma realista.

META: BRIGAR PELOS TÍTULOS DO CAMPEONATO BRASILEIRO E DA COPA DO BRASIL

Time titular: Paulo Victor – (lateral direito), Wallace, Samir, (lateral esquerdo) – Cáceres, Canteros – Gabriel, (armador), Éverton – (centroavante)

Time reserva: César, Léo, Marcelo, (zagueiro), João Paulo, Márcio Araújo, (volante), Rafinha, Igor Sartori, Nixon, Eduardo.

Obs.: Rafinha, Igor, Nixon e Eduardo podem fazer a função de meia pelo lado ou 2° atacante, sendo que Eduardo e Nixon também podem atuar como centroavante. Eduardo ainda poderia substituir o meia armador durante o jogo.

Barca de saída: Léo Moura, Luxemburgo, Paulinho, Chicão, Muralha, Luiz Antônio, Alecsandro, Elton, Anderson Pico (entre ele e João Paulo, prefiro o 2°), Erazo, Amaral, Mugni, Arthur, Negueba, Recife.

Alguns desses jogadores já estão com contrato acabando, então basta não renovar, os demais precisam ser negociados sendo que Mugni e Paulinho só sairiam por venda. O único da barca de saída em que apostaria apenas o empréstimo e manteria os direitos econômicos é Recife, que talvez precise apenas de experiência para virar um “Márcio Araújo”.

As prioridades, obviamente, seriam para os jogadores necessários ao time titular, ao todo 4 posições para investimento pesado, cerca de 4 milhões de dólares para cada lateral e um valor bem maior para um meia e um centroavante. Os nomes estrangeiros para a lateral são bons, para a armação o Flamengo deveria investir em De Arrascaeta – uruguaio de 20 anos que joga no Defensor do Uruguai –e para centroavante tem que vir um nome de peso, forte, experimentado e não uma aposta qualquer.

As contratações de apostas poderiam ser reduzidas para se manter um elenco enxuto, assim se Mugni for vendido poder-se-ia contratar uma aposta como o Arthur do América-RN, caso contrário deixa dar rodagem pro argentino e pro Matheus que poderiam evoluir com o trabalho durante o ano. Para o ataque não é necessária qualquer aposta, já que Baggio deve subir e precisa ser preparado com atenção. E, para a defesa, ainda há espaço para um volante e um zagueiro.

O elenco conta ainda com jogadores versáteis como Éverton (lateral, ponta, meia esquerdo), Eduardo (meia, ponta, centroavante), Canteros (volante, meia), Nixon (todas as funções do ataque) e Gabriel (meia, ponta, 2° atacante), o que permite que mesmo sem fazer muitas substituições, mudar bastante o time, acrescentando variações táticas que podem mudar o jogo num intervalo ou mesmo surpreender o adversário desde o início com uma formação nova sem mudança de nomes na escalação inicial. Mas para ter um time eficiente, bem treinado com variações táticas e com vocação para controlar e vencer os jogos, passa a ser necessário um treinador ousado, estudioso e com um perfil extremamente tático, daí minha pedida por um bom treinador estrangeiro.

Jorge Luis Pinto, que treinou a Costa Rica na Copa do Mundo em 2014 é um bom nome disponível no mercado, recebia apenas 50 mil dólares por mês na seleção, onde fez um trabalho impecável. Para quem não lembra, a Costa Rica ficou em 1° no grupo com Itália, Inglaterra e Uruguai e só foi eliminada nas quartas de final pela Holanda, mesmo assim nos pênaltis após sustentar um 0 x 0 no tempo normal e na prorrogação.

META: METADE DA TABELA NO CAMPEONATO BRASILEIRO E TENTAR SURPREENDER NA COPA DO BRASIL

Essa meta é, convenhamos, a que devemos pensar para o próximo ano baseado em tudo que o Flamengo passou nos últimos 2 anos para equacionar suas dívidas, obter as CNDs e se tornar um clube correto, detentor da confiança do mercado e orgulho da torcida. Não há nada de errado em não ambicionar ser campeão brasileiro, alguns sacrifícios são necessários para pavimentar um futuro brilhante e estável.

Time titular: Paulo Victor – Léo, Wallace, Samir, (lateral esquerdo) – Cáceres, Canteros – Gabriel, (armador), Éverton – Eduardo.

Time reserva: César, (lateral direito), Marcelo, Frauches, João Paulo, Márcio Araújo, Amaral, Matheus, Rafinha, Igor Sartori, Nixon.

Barca de saída: Léo Moura, Paulinho, Chicão, Luiz Antônio, Alecsandro, Elton, Anderson Pico (entre ele e João Paulo, prefiro o 2°), Erazo, Amaral, Mugni, Arthur, Negueba.

Da barca de saída, Mugni só estaria se for para obter um lucro realmente bom. Retirei alguns nomes porque não haveria nenhum espaço para apostas, todo e qualquer centavo (para contratações e salário) deveria ter como prioridade número 1, a posição de armador que continuaria tendo que ser experimentado e comprovadamente bom. Ainda há necessidade de um lateral esquerdo titular e para a lateral direita poderíamos usar Léo e contratar um razoável para a direita, inclusive acho Lucas (ex-Botafogo) ótimo nome para qualquer formação, mas também há o jovem Madson do Bahia e o já experiente Ayrton do Vitória.

Eu sei que o Flamengo tem um problema crônico no ataque, mas os recentes números de Eduardo, Nixon e Gabriel são muito bons e tendem a melhorar. Porém, se for para trazer alguém, nada de apostas da série B ou artilheiros de estaduais, traz o Sheik que sabe o que é Flamengo, tem experiência, liderança e propõe um contrato por produtividade, não acho que o Corinthians vá dificultar sua saída, talvez até pague parte do salário se não quiser romper o contrato.

Para ambições modestas, Luxemburgo ainda é bom nome se mantiver o contrato atual, sem nenhum centavo de aumento. Haveria a vantagem de manter um elenco que se conhece e está acostumado a trabalhar junto, mas se moldando ao novo camisa 10.

Por fim, independente de qual meta for escolhida pelo Flamengo, considero de suma importância deixar que o time sub-23 dispute a fase inicial do campeonato estadual, aumentando assim a pré-temporada dos titulares e abrindo espaço para amistosos, talvez com times estrangeiros (alguns campeonatos param no inverno europeu). Esportivamente é importante ter os jovens que subiram há pouco tempo e os que vão subir no próximo ano jogando, ganhando experiência, também é uma chance para usar jogadores que, mesmo acima dessa idade, voltam de empréstimo.

Precisamos ter em mente que para vender e emprestar jogadores, estes precisam estar jogando –mesmo que eventualmente – e ainda lembrar que jovens precisam de um tempo de adaptação. Vamos pensar no Nixon, caso raro de jogador que sobe em boas condições físicas, e o quanto ele demorou a se firmar, decolando ao ganhar chances regulares de jogo. Temos outros garotos no Flamengo que também precisam de chances, ritmo de jogo e responsabilidade e, isso não se ganha em decisões nacionais e sim no estadual, sem tanta pressão da torcida ou por resultados.

Saudações Rubro-Negras

p.s.: Podem criticar e sugerir outros nomes, apenas peço um pouquinho de educação.

Fonte: Flamengo em Foco


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/11/meu-flamengo-de-2015.html

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