quinta-feira, 17 de julho de 2014

"Chegamos ao fundo do poço", diz técnico do Flamengo.










O técnico Ney Franco não escondeu a tensão com a delicada situação do Flamengo na retomada do Campeonato Brasileiro após a derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR, nesta quarta-feira (16), em Macaé. Lanterna do torneio, com apenas sete pontos, o time vive uma crise com a torcida e vê a vitória como emergencial para uma trégua.

"Chegamos ao fundo do poço. É apoiar o pé e ir para cima reverter a situação. Existe o desgaste, a cobrança. Perdemos mais uma oportunidade de conquistar os três pontos. Mas é o momento de ter equilíbrio para que possamos conquistar uma sequência de vitórias", afirmou.

Ney Franco defendeu o trabalho realizado na pausa para a Copa do Mundo e deixou claro que a equipe não pode ser analisada por conta do revés para os paranaenses. No entanto, o Rubro-negro não vence há sete jogos na competição e a situação fica mais complicada a cada rodada.

"Fizemos um bom trabalho na parada, mas não podemos avaliá-lo apenas em cima de um jogo. Procuramos o resultado o tempo inteiro. Esperamos evoluir na próxima partida e ter condições de vencer", completou.

No domingo, o time enfrenta o Internacional, às 16h, no Beira-Rio. A vitória é mais do que necessária e foi cobrada pelos jogadores na saída de campo. "A situação preocupa bastante. Tomamos um gol em uma jogada boba. Precisávamos demais da vitória. Sabemos que só assim deixaremos a má fase para trás", encerrou Luiz Antônio.

Fonte: UOL


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/07/Chegamos-fundo-poco-diz-tecnico-Flamengo.html

Com Samir fora, Ney já admite alteração tática no Flamengo.










O esquema tático com três zagueiros, que o técnico Ney Franco experimentou na derrota para o Atlético-PR, em Macaé, já será abandonado. Com Samir lesionou e fora da partida contra o Internacional, no domingo, o técnico Ney Franco já anunciou que voltará ao tradicional 4-4-2.

- O Samir (está fora) com certeza. Não só contra o Inter. Pela tendência, vai ficar um tempo maior fora. A tendência é a gente fazer, no outro jogo, um posicionamento diferente - admitiu o treinador, deixando transparecer que não confia em Erazo para substituir o jovem zagueiro.

Samir sentiu o músculo da coxa esquerda durante uma cobrança de falta mal sucedida na partida contra o Atlético-PR. Com sua saída, o time passou a jogar no 4-4-2, já que Nixon foi o seu substituto.

- Se vocês (jornalistas) perceberam, a gente já ia retirar um zagueiro. Coincidentemente, quando o Nixon estava na lateral, o Samir se contundiu - disse Ney Franco, explicando que já iria alterar o esquema tático antes mesmo da lesão de Samir.

Outro que se machucou na derrota para o Atlético-PR foi o atacante Paulinho. Ainda no primeiro tempo, ele sentiu o tornozelo direito e precisou ser substituído. Mas, ao contrário de Samir, o atacante ainda não sabe a gravidade de sua lesão. Ele será submetido a uma avaliação mais profunda para saber se poderá enfrentar o Inter-RS, domingo, em Porto Alegre.

Fonte: Extra Globo


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/07/Com-Samir-fora-Ney-ja-admite-alteracao-tatica-FLamengo.html

"Fizeram dois gols em falhas nossas", lembra Luiz Antonio.









O Flamengo tentou, mas não conseguiu sair de campo com a vitória diante do Atlético-PR, na noite desta quarta-feira, no primeiro jogo do Campeonato Brasileiro após a paralisação para a Copa do Mundo. Mesmo com mais de um período de um mês com apenas treinos, de acordo com o volante Luiz Antonio, os dois gols da derrota surgiram em falhas dos jogadores do time carioca, mantendo assim a má fase - o clube da Gávea terminou a décima rodada na lanterna da competição.

- Queria a vitória, foi complicado e jogaram no contra-ataque. Fizeram dois gols em falhas nossas. Agora é levantar a cabeça para recuperar. Precisamos continuar trabalhando para melhorar. Preocupa um pouco, sim. Nós batalhamos durante o jogo, mas não conseguimos render o esperado. Nós tivemos tempo, trabalhamos e não conseguimos o resultado. Está difícil sair desta má fase - afirmou o jogador.

A reapresentação do Flamengo está programada para a tarde desta quinta-feira, no Ninho do Urubu.

Fonte: Lancenet


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/07/Fizeram-dois-gols-falhas-nossas-lembra-Luiz-Antonio.html

Samir, Mugni e Léo Moura são os 'melhores' pelo Flamengo.










FELIPE - GOLEIRO
Afobado, não passou confiança ao time, principalmente em saídas de gol desastradas.
Nota: 4,5

WALLACE - ZAGUEIRO
Participação abaixo de sua média. Teve dificuldades na tentativa de parar o ataque adversário. Em alguns momentos, tentou ajudar na frente, mas não teve muito sucesso.
Nota:  5,0

CHICÃO - ZAGUEIRO
Não se entendeu muito bem com os companheiros da zaga. Nos dois gols do Furacão, houve falha coletiva.
Nota: 5,5

SAMIR - ZAGUEIRO
Foi o melhor do time. Além do gol, fez bem seu papel na defesa. Saiu aos 25 minutos do segundo tempo com uma lesão na coxa esquerda em um lance que cobrou falta.
Nota:  7,5

NIXON - ATACANTE
Entrou no lugar de Samir e deu mais velocidade e presença ofensiva ao time. Alecsandro não ficou tão isolado.
Nota: 6,0

LÉO MOURA - ALA-DIREITO
Bobeou no primeiro gol  do Furacão, mas, com o sistema de três zagueiros, teve mais liberdade para atacar e conseguiu criar boas jogadas na parte ofensiva.
Nota: 6,5

RECIFE - VOLANTE
Teve uma participação boa, principalmente no primeiro tempo, apesar de ter ficado sobrecarregado em alguns momentos. Mostrou muito empenho na marcação.
Nota: 6,0

ELANO - MEIA
Lento e com pouca mobilidade, foi presa fácil para a marcação adversária. Deixou o campo vaiado pela torcida.
Nota: 4,0

LUIZ ANTÔNIO - VOLANTE
Entrou aos 30 minutos do segundo tempo e deu mais agilidade ao meio de campo. Teve uma boa chance de gol, mas o goleiro Weverton fez grande defesa.
Nota: 6,0

EVERTON - MEIA
Muita correria e pouca inspiração. Apesar do esforço, não conseguiu deixar o meio de campo criativo.
Nota:5,0

ANDRÉ SANTOS - ALA-ESQUERDO
Atuação discreta. Deixou alguns espaços na defesa. No ataque, melhorou um pouco de rendimento quando Mugni entrou na equipe e o auxiliou pela esquerda. Quase fez um gol de cabeça.
Nota:5,0

PAULINHO - ATACANTE
Nos 30 minutos em que ficou em campo, se esforçou bastante, mas pouco produziu. Saiu do jogo machucado após ser atingido por Douglas Coutinho.
Nota: 5,5

LUCAS MUGNI - MEIA
Entrou após a lesão de Paulinho e deixou o meio de campo mais criativo. De alguns de seus passes em profundidade surgiram boas chances para o Fla. Bateu o escanteio que resultou no gol de Samir.
Nota: 6,5

ALECSANDRO - ATACANTE
Brigou bastante com os zagueiros do Furacão e teve algumas chances de marcar, mas a pontaria não estava afiada. Na melhor delas, acertou o travessão adversário.
Nota: 5,0

Fonte: GE


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/07/Samir-Mugni-Leo-Moura-melhores-Flamengo.html

De Volta ao Caos...




















Analisar pontualmente o que ocorre no Flamengo se
tornou um desafio para as mentes mais brilhantes. Diante disso passei a
observar os acontecimentos em um contexto mais amplo. Sair do cartesianismo
para a holística é um passo ousado, mas necessário para tentar compreender os
mistérios do universo futebolístico.







O Flamengo começou 2014 dando mostras de que
poderia ter maiores ambições que nos 4 anos anteriores. Vinha demonstrando bom
planejamento no Campeonato Carioca, teve uma estréia na Libertadores, onde
mesmo perdendo, deu esperanças de que poderia superar seus adversários nos
jogos no Maracanã.










Mas a dura verdade foi que o time teve enorme
dificuldade em superar o fraco Vasco nas finais do Estadual, e demonstrando fraqueza
diante dos adversários latinos na competição sul americana. 










No Brasileirão, onde eu depositava esperanças por
uma campanha digna, testemunhamos as dificuldades contra o Goiás. Mas até aí
tudo bem, pois os esmeraldinos dificultam a vida de outros times. Na derrota
para o Corinthians, embora eu não concordasse com o nosso treinador Jayme de
Almeida, que dizia que o Flamengo jogara bem, consegui perceber que os
badalados gambás não jogaram tão melhor que nosso time, mas nos venceram por
2x0.










A vitória contra o Palmeiras nos serviu para duas
coisas: não enxergar que o todo poderoso Murici Ramalho tinha cometido
exatamente o mesmo erro de escalar um time com um vazio no meio campo no dia
anterior, mas que o Jayme tinha cometido um pecado imperdoável. As críticas foram
talvez exageradas, devido às enormes dificuldades em se escalar um time, onde
peças importantes como Everton e Hernane estavam entregues ao DM, trazendo
obviamente tensões ao elenco limitado.










Bem companheiros, quem teve a paciência de ler
até aqui tem o direito de saber que esse era o início do texto após a derrota
por 2x0 para o Fluminense. Na ocasião eu tentava balizar as dificuldades que
Jayme de Almeida tinha para montar o time. Identifica os atletas com lesão,
além das péssimas atuações de André Santos, Elano e outros.










A demissão covarde de Jayme, que tinha um desempenho
fraco, com aproveitamento de apenas 33,34% foi apenas um dos equívocos da
diretoria. O maior erro a meu ver foi a contratação de um treinador que, em sua
passagem anterior, nos deixou apenas na vice lanterna do Campeonato Brasileiro.
A diferença é que em 2007, um Joel Santana da vida resolvia as coisas; hoje não
vejo como isso possa se repetir.










Sob o comando de Ney Franco, o Flamengo disputou
seis partidas, não venceu nenhuma! A equipe comandada por Ney tem um
aproveitamento de 15,83% e, ao menos que alguém acredite que isso que foi em
campo na derrota para o Atlético do Paraná conseguirá vencer algum time da
Série A.


Nesse momento a solução terá que ser rápida. Eu
já vi o Canteros jogar, o cara é bom, mas diante de experiências anteriores,
teremos que aguardar os desdobramentos de suas atuações e, principalmente, como
será organizada a equipe. Afinal, o futebol é sabidamente um esporte coletivo.
Hoje ele em campo provavelmente teria muitas dificuldades.










Nossos problemas são tão evidentes que fico
assustado com os comentários convergentes. Será que agora todos entendem os
motivos pelos quais Elano era reserva no Grêmio?  O Flamengo com Elano e André Santos em campo é
um time que joga com 9. Falta acima de tudo condição física para ambos. André
pode voltar para o Arsenal, equipe com nome apropriado para uma bomba.


Necessitamos com urgência de um técnico que
arrume o time. E arrumar o time significa sacar quem não está rendendo e,
fundamentalmente, consiga compor um meio de campo que saiba trocar passes, armar
jogadas. 










E há que se parar de falar bobagem. Chicão disse
que o Flamengo não mereceu perder? Desculpa-me Chicão, gosto muito de você,
acho que é titular absoluto, tem liderança mas...toda vez que o Atlético do
Paraná nos atacou foi desesperador. A vitória deles foi justa. O máximo que
poderíamos chegar seria ao empate, jogando “no abafa”.












A situação é delicada. Para ficar ruim há que se
mandar Ney Franco embora imediatamente. Sonho com Sampaoli. Sonhar não custa
nada. Sensação desagradável é onde nos encontramos atualmente, um pesadelo, o
verdadeiro caos. O Flamengo de Jayme poderia ser considerado fraco, mas esse
time atual sofre humilhações, como na derrota para o Cruzeiro.







                              Fora Ney Franco!





Cordiais Saudações Rubro-Negras!





Ricardo Martins – Embaixada Fla BH





SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2014/07/de-volta-ao-caos.html

terça-feira, 15 de julho de 2014

Hector Canteros posta foto ao lado de Lucas Mugni.











SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/07/Hector-Canteros-posta-foto-lado-Lucas-Mugni.html

Segredo do sucesso: como a Alemanha criou empatia com Brasil.









Não foi o compacto 4-3-3, tampouco os lançamentos milimétricos de Toni Kroos, o faro de gol de Thomas Müller, a invejável classe de Bastian Schweinsteiger ou as defesas memoráveis de Manuel Neuer. Definitivamente não foi apenas o futebol a transformar a Alemanha numa campeã mundial no último domingo. Ainda que em menor escala, o sucesso quase absoluto entre os brasileiros passa por um processo pautado em 2013.

Houve um planejamento por trás das ações realizadas, talvez a maioria delas. A preocupação com a imagem do país perante o povo local era evidente – e não há oportunidade melhor do que uma Copa do Mundo para convencer gregos e troianos de que eles podem ser amigos. A Alemanha sequer precisou disso: gestos, previsíveis ou não, conquistaram um pedacinho no coração de quem pôde seguir os passos do time de alguma maneira durante os 37 dias no Brasil.

– Nossa preparação para a Copa do Mundo começou em 2013. Pensamos nas estratégias comerciais, parceiros, TV, propagandas. Mas também preparamos como iríamos agir, estar aqui e fazer parte do torneio. Nosso alvo desde cedo era ser o segundo time mais popular da Copa no Brasil – disse Patrick Kisko, chefe de marketing da DFB (Federação Alemã), em entrevista ao SporTV.

FlAlemanha ou Alemengo?

A grande sacada envolveu o Flamengo. Através da Adidas, fornecedora de material esportivo em comum, a seleção alemã criou uma camisa reserva rubro-negra. Havia uma insatisfação com o modelo antigo, o verde utilizado na Eurocopa de 2012 – o que, neste caso, permitiu uma "revolução" no uniforme. Bastou aos responsáveis ligarem os pontos para concluir que o clube mais popular do país seria um fator atraente.

A Alemanha utilizou a camisa em duas oportunidades: na vitória por 1 a 0 sobre os Estados Unidos, na última rodada da fase de grupos, no Recife, e no histórico 7 a 1 contra o Brasil, na semifinal, em Belo Horizonte. A seleção jogou de branco em ambas as vezes em que atuou no Maracanã – quartas de final, contra a França, e decisão, diante dos argentinos –, mas estava claro nas arquibancadas que a novidade encantou os rubro-negros. E nem mesmo os rivais (torcedores de Fluminense, Vasco e Botafogo) se mostraram contrários aos alemães apenas por este motivo. Principalmente na decisão contra a Argentina.

Se as cores não bastassem, lá estava o carismático Lukas Podolski. Amigo de André Santos desde os tempos de Arsenal, o alemão recebeu do lateral uma camisa do Flamengo personalizada com o seu nome. Em seguida, o próprio marketing do Rubro-Negro entrou em ação e presenteou Poldi, Schweinsteiger e outros jogadores quando vieram ao Rio para enfrentar a França. Os alemães bombardearam as redes sociais com pedidos de torcida no Maracanã. Repetiram a dose antes da decisão contra a Argentina. Deu certo.

– Estamos muito felizes com o retorno que isso traz para o Flamengo. E também muito feliz com o carinho que o Podolski demonstrou em todas essas oportunidades. É uma honra enorme para gente. O clube está sendo divulgado no mundo inteiro, isso é bom para os patrocinadores, para a marca. Tem muito estrangeiro que veio ao Brasil e saiu daqui com a camisa do Fla. É um símbolo do país que foi divulgado dessa forma por eles. A imagem exposta nas redes sociais é o que fica na cabeça de todo mundo, e é sensacional o fato de ainda ser espontâneo – afirmou Bruno Spindel, gerente de marketing do Flamengo, ainda sem planos para realizar alguma ação com o camisa 10 alemão.

As referências ao Brasil, claro, não param por aí. Schweinsteiger vestiu também as camisas de Bahia e Grêmio – também cantou o hino do Tricolor baiano com o goleiro Manuel Neuer num vídeo para o amigo Dante. Antes, durante e depois do Mundial, a DFB utilizou as mídias sociais de diversas maneiras para mostrar o quão confortável estava sua seleção. Em outros casos, os jogadores trataram de nos lembrar com cenas marcantes – como esquecer de Neuer e Schweini dançando "Lepo-Lepo" na praia com o amigo brasileiro Tibúrcio? Ou de Podolski e o camisa 7, este enrolado numa bandeira verde-amarela, torcendo na disputa de pênaltis contra o Chile?

– Nós amamos o Brasil, como as pessoas vivem, estamos felizes de ter feito parte desse torneio. O que queríamos mostrar, desenvolver a segunda camisa, por exemplo, que parece a do Flamengo. Há diversas coisas que desenvolvemos, comercialmente. Produzimos filmes, fizemos muito para mostrar às pessoas como os alemães são e como amam o Brasil – contou Patrick Kisko.

O legado

Os alemães foram além das palavras. Financiaram e idealizaram um projeto social chamado “Sonhos de Crianças”, voltado obviamente para os menores no Brasil – são 15 ao todo, com 500 mil euros investidos (cerca de R$ 1,5 milhão). Em Santo André ficará o maior legado: será estabelecido até a Copa da Rússia um fundo de reserva permanente para ajudar no desenvolvimento dos jovens. A única escola municipal da vila de cerca de 800 moradores deverá receber cerca de 20 mil euros anuais (R$ 60 mil) para, entre outros pontos, reformular a grade educacional. Bicicletas também foram doadas para que se arrecade ainda mais.

– Nós já temos ONGs que atuam na região. O objetivo agora é integrar, palavra do momento. E com a ajuda da delegação, vamos conseguir realizar o sonho de conseguir trazer as ONGs para dentro da escola e atender a todas as crianças da comunidade. Através de um projeto de período integral, vai dar início com dois dias, nesses dois dias elas terão atividade extraclasse para desenvolver várias habilidades necessárias para sua boa formação. Isso vai deixar para nós, educadores, a possibilidade de realizar um sonho – disse Patrícia Farina, a diretora da escola.

No dia 11 de junho, antes mesmo de a bola rolar para o Mundial, seis jogadores da seleção visitaram o mesmo colégio – entre eles estavam Schweinsteiger e Podolski, é claro. O encantamento dos meninos ao até mesmo baterem uma bolinha com os futuros campeões mexeu com o coração de todos.

– Foi um momento único na vida dessas crianças. Quem vive numa comunidade isolada, quase uma ilha, imaginaria receber uma seleção desse porte no povoado? Foi uma interação alegre, simpática dos jogadores, que jogaram bola com as crianças, que agora não param de falar disso. E também principalmente pela preocupação dos alemães com a melhoria do ensino, em colaborar de alguma forma. Estamos elaborando um projeto para implementar as ações que já são desenvolvidas aqui.

Nem mesmo a goleada por 7 a 1 sobre o Brasil na semifinal abalou as crianças.

– No dia seguinte já tinham esquecido. No dia do jogo enfeitaram toda a escola, a torcida já estava dividida. Já tínhamos algumas crianças torcendo para a Alemanha porque conheceram os jogadores pessoalmente e foi muito marcante. Eles jogavam bola no intervalo e citavam os nomes dos jogadores. Cada um era um jogador da Alemanha. Apesar do sofrimento na grande derrota, em todos os momentos eles torceram pela seleção alemã e estavam bem mais próximos. As crianças estavam até fugindo da escola para assistir aos jogos da Alemanha. Tivemos que suspender as aulas no dia dos jogos da Alemanha também, não só do Brasil – completou Patrícia.

Juntamente com a organização do Campo Bahia, a Federação também bancou a reforma de um campo de futebol do vilarejo. A areia está sendo substituída por uma grama de primeira linha, a mesma utilizada no Centro de Treinamento em que realizaram as atividades durante a Copa. A previsão de conclusão é até o fim do mês. No fim da estadia, a DFB doou 10 mil euros (R$ 30 mil) para índios da Aldeia Pataxó de Coroa Vermelha comprarem um veículo.

– Queremos deixar um legado que tenha a ver com o aprendizado, mas também voltado para o esporte. Estamos muito felizes em ter participado de tudo isso – contou o gerente Oliver Bierhoff, que posou com os índios e o cheque na despedida de Santa Cruz Cabrália, na última sexta-feira.

Concentração à venda

Os alemães também esperam capitalizar. A concentração do Campo Bahia será colocada à venda – Christian Hirmer, do ramo imobiliário, foi o principal responsável pela construção do condomínio de 15 casas de dois andares, 65 acomodações e 400 metros quadrados –, enquanto o CT ficará com empresários alemães, que agora tentarão manter o alto nível de estrutura e atrair clubes brasileiros para pré-temporada. Há a intenção de utilizar as instalações também nos Jogos Olímpicos de 2016, atraindo quem estiver envolvido nas competições de vela.

Para quem vive no povoado, a expectativa é de hospedar novos alemães nos próximos meses. Santa Cruz Cabrália tornou-se uma cidade ainda mais conhecida graças ao título da seleção e pode se transformar num cobiçado ponto turístico – por enquanto, Santo André é vista como um recanto atraente e dos mais discretos do sul da Bahia. Na Alemanha, o povo se mostrou curioso ao ver as belas imagens veiculadas pelas TVs do país.

– Santo André era um lugar totalmente desconhecido, aí de repente vem a Alemanha e nos dá essa oportunidade. A Alemanha escolheu Santo André e deu vida a esse lugar, foi um privilégio para nós receber os alemães aqui durante quase 40 dias. A Copa foi boa para todos e melhor ainda para Santo André – opinou a comerciante Zete Moreira, dona de um restaurante.

– A seleção vai sair daqui nos deixando com o coração dividido. Não só a pureza deles, como também essa integração entre alemães e o povo baiano, não só indígenas. Foi muito bom para que pudéssemos aprender com eles e vice-versa. Achei que fossem pessoas frias, sem coração praticamente. Pelo contrário. Eles receberam os indígenas muito bem. Deram aula de ensino para nós, e assim sai o legado daqui. A saudade de estar diretamente com eles, e que possam mais vezes vir visitar a nossa região e a nossa aldeia no extremo sul da Bahia – encerrou Zeca Pataxó, cacique da Aldeia de Coroa Vermelha.

Fonte: GE


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/07/Segredo-sucesso-como-Alemanha-criou-empatia-Brasil.html

No retorno, Flamengo e Atlético-PR se enfrentam em Macaé.









Após mais de 45 dias sem jogos oficiais, Flamengo e Atlético-PR se enfrentam às 22h desta quarta-feira, no Estádio Claudio Moacyr de Azevedo, em Macaé, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. É a primeira partida das equipes após a realização da Copa do Mundo. A partida terá transmissão em tempo real pelo LANCE!Net.

No Flamengo, o técnico Ney Franco optou por realizar o último treinamento antes de enfrentar o Atlético-PR no local da partida. E a atividade acabou confirmando o time titular. A maior dúvida das últimas semanas, Felipe será o goleiro que irá começar a partida jogando. Paulo Victor parou no banco de reservas.

O lateral-esquerdo André Santos afirmou que o fato de o Flamengo enfrentar o Atlético-PR, em Macaé não faz o time jogar fora de casa nesta quarta-feira.

– Não vamos jogar fora de casa. Macaé sempre recebe muito bem o Flamengo e tem muitos torcedores. O tratamento é muito bacana e  temos muito prazer de jogar na cidade. O Atlético-PR é um time jovem e muito veloz. Temos que fazer o máximo para neutralizá-los.Temos que estar muito atentos – concluiu o lateral-esquerdo.

DE OLHO NO ATLÉTICO-PR

Enfrentar o Flamengo no Rio de Janeiro não vem sendo um problema para o Atlético-PR. Foram três vitórias nos últimos três jogos – um dos triunfos, em 2011, foi no Moacyrzão, palco do duelo desta quarta-feira. Tais resultados foram decisivos para o Furacão somar sete jogos de invencibilidade diante do Rubro-Negro carioca (quatro vitórias e três empates). É com esse retrospecto como trunfo que os comandados de Dorival enfrentarão o Flamengo na décima rodada do Campeonato Brasileiro.

O duelo contra o Flamengo será o primeiro de Doriva, treinador que levou o Ituano ao título do Campeonato Paulista deste ano, à frente do Atlético. Contratado no início da paralisação do Brasileiro para a Copa do Mundo, ele teve tempo para conhecer os jogadores. E esse trabalho vem sendo elogiado.

– Nosso time está pronto. Mas nós temos que estar preparados para qualquer situação. O professor Doriva tem implantado uma filosofia de trabalho e temos entendido muito bem. Acredito que o trabalho dele, com a cooperação do Leandro (Ávila, auxiliar técnico) e dos demais membros da comissão técnica, vai surtir efeito nesta sequência do Campeonato Brasileiro – destacou o lateral-direito Sueliton, ao site oficial do Atlético.

A tendência é que o Atlético tenha as presenças do lateral-esquerdo uruguaio Lucas Olaza e do volante Derley diante do Flamengo. Eles são os mais cotados para as vagas de Natanael e Deivid, que cumprirão suspensão automática nesta quarta.

Fonte: Lancenet


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/07/No-retorno-Flamengo-Atletico-PR-enfrentam-Macae.html

Papo furado.










Por falar no Brasileirão, ele recomeça sem que a diretoria do Flamengo tenha contratado pelo menos um dos tais reforços de peso que promete desde a campanha na eleição do ano passado. O argentino Hector Canteros, que veio do Velez Sarsfield, pode até ser um bom jogador, mas está anos-luz do padrão de craque que a torcida esperava de uma chapa que se intitulou “Flamengo campeão do mundo”. Sua posição original é a de volante, triste paixão de nove entre dez dos nossos treinadores, sempre muito mais obcecados com a defesa do que com o ataque.

Fonte: Blog do Renato Maurício Prado


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/07/Papo-furado.html

TJN News - O Jornal do Flamengo - 15/07/2014.









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