quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

AGRADEÇAM AO PARÁ DUAS VEZES















O bicho não era tão feio quanto pintavam.





O Brasil de Pelotas lotou seu pequeno estádio, a torcida gaúcha fez pressão e o time não foi nenhuma maravilha em campo. É uma equipe com poucos recursos técnicos.





No primeiro tempo, os flamenguistas acalmaram o jogo e souberam impor seu ritmo, o que esfriou o ímpeto inicial dos pelotenses.





O nosso primeiro gol foi de Alecsandro, que, numa jogada típica de centroavante ligadão, interceptou uma bola mal atrasada pelo zagueiro adversário e marcou.







Alecsandro comemora seu gol contra o Brasil de Pelotas


Alecsandro tem que ser titular desse time. É muito inteligente e combina muito com o Marcelo Cirino.





O Flamengo ganhou por 2 x 1, na estreia da Copa do Brasil, e poderia ter terminado a partida em 2 x 0, evitando o jogo de volta, dia 18 de março, no Maraca (é nosso).





Vai ser jogo fácil, molezinha, ainda mais se a galera rubro-negra comparecer.





E, por tudo isso que aconteceu, devemos agradecer duas vezes ao Pará, que jogou na lateral-esquerda.





O primeiro agradecimento foi pelo segundo gol do Flamengo. Ele pegou uma bola rebatida, depois de uma cobrança de falta, e, de longe, da intermediária, sem dar chutão, colocou no cantinho do goleiro adversário. Inapelável...





Para mim foi uma surpresa o gol de classe do Pará.





Isso foi aos 30 minutos do segundo tempo.





O Flamengo, que fazia 2 x 0 e não precisaria ter um jogo de volta, Eliminaria os pelotenses de cara.





Mas, não é que o Pará tinha que fazer uma lambança?





Durante o jogo todo, fora o gol, que foi bonito, esse cara não fez uma jogada de ataque...Minto, fez uma apenas, que ele cruzou em cima do adversário.





O segundo agradecimento que devemos fazer ao Pará foi uma falta desnecessária, na lateral-esquerda.





Como ele não presta atenção no que faz, é um bonde, estava sozinho, com a bola dominada, tranquila, não viu um adversário se aproximar para dar o bote e fez a falta.





Isso aos 48 minutos do segundo tempo.





A bola foi cruzada, o goleiro Paulo Victor não alcançou e Rafael Forster fez o gol de cabeça.





E o Luxemburgo ainda saiu de campo reclamando do juiz. Brincadeira, né?





A gente faz a merda no finalzinho e o árbitro é o culpado? Desta vez não...





Destaques do time foram o argentino Canteros (quase todo jogo é ele quem comanda a equipe em campo) e o Leonardo Moura, que mostrou porque vai embora do Flamengo como titular absoluto há 10 anos.





Vale registrar que hoje estreou o volante Jonas, que veio do Sampaio Corrêa, do Maranhão e entrou no meio do segundo tempo. Ainda é muito cedo para julgar, mas, apesar dos poucos minutos que atuou, mostrou personalidade e alguma qualidade.





Agora, é pensar nos Chorões Botafoguenses, a quem enfrentaremos no domingo. 





Se ganharmos deles (isso é o normal), assumimos a liderança do Cariocão.





Saudações à Nação!







SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/02/o-bicho-nao-era-tao-feio-quanto-pintavam.html

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Henrique Frade















       Henrique Frade nasceu em 3/8/1934 e, segundo o livro 100 anos de bola, raça e paixão, de
Paschoal Ambrósio Filho, Arturo Vaz e Celso Júnior, marcou 216 gols em 412 jogos
pelo Flamengo entre 1954 e 1963, sendo o terceiro maior artilheiro da história
do Clube. Era um camisa 9 clássico.


.Henrique veio para o Flamengo em
1954 e marcou seu primeiro gol pelo Flamengo num Fla-Flu realizado no mesmo ano
em que o Mengão venceu por 5 a 2 (gols de Rubens, Índio, Henrique Frade ,
Genuíno e Evaristo de Macedo), conquistando o título do Torneio Internacional
de Verão desse ano. (Fonte: www.flaestatística.com).


Henrique jogou o Torneio Rio-São
Paulo de 1954 , 1955 e 1956 , além de vários amistosos.


Porém, Henrique não jogou nenhum jogo do Carioca de 1954 e 1955
e ficou na reserva.   Em abril de 1956, o Flamengo conquistou seu
segundo tri carioca ( 1953-1954 e 1955 ) ao vencer o América por 4 a 1 no terceiro
jogo da final com um gol de Duca e três gols de Dida.


Em 1956, num amistoso em que o Flamengo enfrentou o
Sportklubenn Bann, pequeno clube norueguês, e o goleou por 12 a 1. Henrique
marcou quatro gols. Babá, Evaristo e Rubens fizeram dois gols cada um.


         Segundo Ruy Castro, em 1957,  no livro O
vermelho e o Negro (
p. 81 do meu e-book),
Fleitas Solich armou um ataque tão demolidor quanto o do segundo tri
carioca: Joel, Moacir, Henrique, Dida e Zagallo, um dos mais fortes da história
do Flamengo Henrique se firma como titular. .A partir da segunda metade da
década de 50, Henrique começou a aparecer para a torcida do Mengão e
conquistá-la  por ser um bom
centroavante, artilheiro nato e ter muita raça. Mas  entre todos os cinco atacantes rubro-negros citados
acima apenas Henrique não foi convocado para Copa de 1958 na Suécia, a primeira
vencida pelo Brasil. Vale destacar que Babá também foi companheiro de Henrique
no ataque rubro-negro.


     Porém , em 1959, Henrique fez o segundo gol do Brasil em uma
partida contra a Inglaterra no Maracanã. Henrique fez quatro jogos e marcou
dois gols pela Seleção entre 1959 e 1961.


Em 1958, o Flamengo fez boa campanha no Torneio-Rio São
Paulo, mas acabou ficando em segundo lugar. Vale destacar algumas vitórias
rubro-negras na competição . O Flamengo derrotou o São Paulo por 3 a 2 (com
dois gols de Babá e um de Henrique para o Fla), venceu a Portuguesa por 4 a 2
(com gols de Henrique, Moacir, Babá e Luís Carlos), ganhou do Santos por 3 a 2
: o Santos saiu na frente com gols de Pepe e Pelé, mas o Mengão virou o jogo com
gols de Henrique Frade, Dida e Duca. O Flamengo ainda goleou o Palmeiras por 6
a 2 com quatro gols de Henrique e dois de Dida.


    Em 1959, o Flamengo disputou o Torneio Hexagonal de Lima no
Peru. No primeiro jogo, o time perdeu para o Peñarol por 2 a 0. Mas o Fla
reagiu e venceu o Universitário de Lima por 2 a 0 com gols de Henrique e Moacir
na segunda partida. No terceiro jogo, o Mengo derrotou o Colo Colo por 4 a 2 com
um gol de Luís Carlos, um de Moacir e dois de Babá. Na quarta partida, o Fla venceu
o River Plate por 4 a 1 com um gol de Luís Carlos, dois gols de Henrique e um
de Babá e se classificou para a decisão contra o Alianza de Lima. Nesse jogo, o
time peruano fez 3 a 0 aos nove minutos do segundo tempo. Mas o Mengão reagiu e
fez quatro gols em oito minutos. Manuelzinho marcou três gols e um minuto após
o empate Henrique fez o gol da virada e da conquista do título.


     No mesmo ano, Henrique foi artilheiro do Torneio Rio São
Paulo com nove gols. Henrique marcou na vitória de 2 a1 contra a Portuguesa
(Luís Carlos abriu o placar para o Fla e o camisa nove rubro-negro fez o
segundo), na derrota de virada por 3 a 2 para o Santos (gols de Henrique e Dida
para o Fla e de Pagão, Pelé e Pepe para o Peixe), na goleada de 7  a 2 contra o América (um gol de Babá, um de
Dida, três de Henrique e dois de Luís Carlos, no chocolate de 5 a 1 contra o
Corínthians (três gols de Henrique, um de Luis Carlos e um de Roberto para o
Flamengo) e na vitória por 2 a 0 contra o Flu (gols de Henrique e Dida. Mas o
Fla ficou em terceiro lugar na competição.


     Porém em  1961, a história foi outra: o Flamengo
conquistou o Torneio Rio São Paulo. Em uma campanha de altos e baixos, e
contando com craques como Joubert, Jordan, Gérson, Carlinhos, Dida, Henrique
Frade e Joel, o Mengão venceu o São Paulo por 2 a 1 (gols de Dida e Babá) e o
Palmeiras por 3 a 2 (com dois gols de Dida e um de Henrique Frade), mas perdeu
para o Santos, Flu e Bota. Porém, o Flamengo reagiu e venceu a Portuguesa por 2
a 0 (gols de Dida e Babá), o América por 2 a 1 (gols de Carlinhos e Gérson), o
Vasco também por 2 a 1 (gols de Gérson e Babá), o Palmeiras por 3 a 1 ( gols de
Joel, Dida e Gerson ) e o Santos (desfalcado de Pelé ) por 5 a 1 (três gols de
Gerson e dois de Dida). Na final contra o Corinthians, o Flamengo ganhou por 2
a 0, gols de Joel e Dida ,que marcou o segundo após o cruzamento  de Henrique,  sagrando-se campeão do Torneio. Com oito anos,
Zico assistiu à decisão no Maracanã.


      Em 1963, Henrique deixou
o Flamengo e foi para o Nacional do Uruguai, conquistando o Campeonato Uruguaio
e o Torneio Competencia no mesmo ano.


       Em 1964, Henrique foi para a Portuguesa (SP) e passou a ser
chamado de Henrique Frade porque a equipe paulista tinha um lateral esquerdo
Henrique Pereira, sendo necessário usar o sobrenome para diferenciar os dois.


     Henrique Frade ficou na Lusa até 1965, quando foi para o
Atlético-MG. Mas em 1966, o atacante voltou para a Portuguesa e também jogou
pelo Formiga Esporte Clube, atuando como jogador até o ano seguinte .


    Desde 1997, Henrique teve problemas de locomoção devido a
uma fratura mal calcificada em uma de suas pernas. Henrique faleceu em 2004.


     Gostei muito de pesquisar sobre a história de Henrique
Frade, um dos maiores ídolos e artilheiros da história rubro-negra.


 Fontes:


http://www.flaestatistica.com/jogadores.html


Assaf, Roberto e Martins, Clóvis. Almanaque do Flamengo. São Paulo.
Editora Abril : 2001..


Castro, Ruy. O
vermelho e o negro.
Edição revista e ampliada. São Paulo: Companhia das
Letras, 2012.


Vaz, Arturo e Júnior, Celso. Acima de tudo rubro-negro: a história do
C. R Flamengo. Rio de Janeiro: Paju Editora, 2008.


————— e  Filho, Paschoal
Ambrósio. 100 anos de bola, raça e
paixão:
a história do futebol do Flamengo. Rio de Janeiro: Maquinária
Editora: 2012.







Agradeço também a ajuda de Bruno Lucena.











SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/02/henrique-frade.html

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

BRIGA DE HOLOFOTES















O Vanderlei Luxemburgo está irritado com toda essa onda que se formou por causa da saída do Leonardo Moura, que vai jogar nos Estados Unidos, ao final do Campeonato Carioca.





E todo esse nervosismo do técnico tem alguns motivos. Todos ligados à reação da maior parte da Nação Rubro-Negra:





1 - Leonardo Moura vestiu o Manto por 10 anos e é ídolo da torcida, que não está gostando de ver como o lateral-direito está sendo tratado. A renovação de contrato por apenas seis meses foi um absurdo, um desrespeito aos serviços prestados pelo jogador, e mostra, mais uma vez, a falta de sensibilidade e de sintonia entre nossa diretoria e a torcida.





2 - Em 10 anos não apareceu ninguém com capacidade de tirar a vaga do Moicano. E olha que tentaram bastante... E o cara já está com 36 anos... E ganhou tudo que podia pelo Flamengo, menos a Libertadores.





3 - O Luxembugo bota fé no Pará, esse bonde que veio do Grêmio e que a torcida já viu que não vai funcionar. Só se o Pará virar jogador de futebol e não ser apenas um trator desvairado.





4 - Nas coletivas, os jornalistas sempre perguntam alguma coisa sobre o Leonardo Moura, o que deixa o Vanderlei irritadíssimo. Ele está doido para que o Léo vá embora logo. 





5 - A torcida não pode ver o Leonardo Moura passar, se dirigindo para o banco de reservas, que começa a gritar o nome dele.





6 - O Pofexô não gosta de "dividir holofotes".







Leonardo Moura, um ciclo que termina


A diretoria do Flamengo ficou zangadinha porque ficou sabendo, pela imprensa, das negociações do lateral-direito com o soccer norte-americano, porque o jogador ainda tem contrato em vigor com o clube.





Já ouvi minha avó falar que "pau que dá em Chico, dá em Francisco".





E como foi a demissão do técnico Jayme de Almeida, que fazia um bom trabalho e também estava com o contrato em vigor?





O Jayme soube de sua demissão pela imprensa!





Só depois é que alguém do Fla (deve ter sido o Wallim, aquele vice de futebol que não entendia nada de futebol) o comunicou oficialmente, por telefone, no final do dia.





Um ato nada decente. Não se demite ninguém pelo telefone ou pela imprensa. Se demite alguém com dignidade, frente a frente, olho no olho.





Isso, sim, é "coisa de homem", como diria, mais uma vez, a minha avó.





Agora, se o Flamengo jogou mal contra o Madureira e empatou com um gol roubado, é porque a torcida vaiava o Pará, que estava mal no jogo?





Claro que não. Quase todos os jogadores estavam mal naquela partida.





O grande rubro-negro Mario Cruz, fez uma lista e o comentário dos maiores laterais-direitos da história do Flamengo:





1 - Leandro, dispensa comentários. O melhor de todos, não apenas do Flamengo.





2 - Toninho, como dizia Saldanha, um cavalo de raça.





3 - Léo Moura, um jogador que é eleito 4 vezes seguidas (2006/2009) o melhor da posição no Brasileirão, tem um aval inquestionável. Tinha muito mais habilidade que Jorginho.





4 - Jorginho, muito bom jogador. Nada demais. Quando Mazinho apareceu no Vasco, fiquei com pena de Jorginho...





5 - Murilo, grande pulmão. Jogador sério, esforçado, normal.





Concordo plenamente com o sábio Mário.







SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/02/briga-de-holofotes.html

SÓ EMPATAMOS PORQUE O BANDEIRINHA AJUDOU















Tudo bem, que o Madureira tem um time arrumadinho, com bons jogadores etc e tal.





Mas, o Flamengo é o Flamengo e não poderia, nunca jogar da maneira que jogou e empatar em 1 x 1 com o Tricolor do Subúrbio.





Como erramos passes!





O Cáceres então, segundo a transmissão da TV Globo, teve um momento que já havia errado 13 passes em 15!





E, pior, empatamos com um gol ilegal, no segundo tempo. A bola chutada pelo Bressan foi defendida pelo goleiro do Madura antes de ultrapassar totalmente a linha.




Bressan comemora o gol que não entrou, mas valeu





O bandeirinha não viu e deu o gol.





O problema não é nosso.





O Madureira jogou retrancadinho com o Fla, mas o gol dos caras foi bonito. Um belo chute de fora da área do Luiz Paulo, na gaveta da meta defendida pelo Paulo Victor. Golaço!





É o nosso segundo empate contra times pequenos (o primeiro foi na estreia contra o Macaé, também por 1 x 1) e isso nos custou a liderança do Cariocão, que está nas mãos do Botafogo, time da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.





E só estamos em segundo por causa do saldo de gols, pois o Volta Redonda também tem 14 pontos ganhos.





Luxemburgo viu que o Arthur Maia caiu bastante de produção e pouco ajudou a equipe. E olha que o cara começou o campeonato jogando muito bem.





Quer dizer que potencial ele tem. Agora é descobrir o que está acontecendo. Pode ser posicionamento em campo, talvez. 





O Luxemburgo ganha muito bem para solucionar este problema.





Quem teve uma pequena queda de rendimento foi o Nixon. Continua veloz, mas anda errando muitos passes e finalizações.





Pra piorar, os laterais rubro-negros são uma lástima.





O Pará e o Thallyson não poderiam estar vestindo o Manto Sagrado.





O Leonardo Moura está indo embora...





Perneta, velho, seja o que for, ele é bem melhor que as duas figuraças, Pará (que cuida muito bem de seu cabelo) e Thallyson (fraquinho, fraquinho...)





Pará é típico lateral de time pequeno. Muita força, muita garra e nenhuma qualidade.





Não vai se criar no Flamengo, a não ser que aprenda a jogar futebol.





Por quanto tempo vamos viver a sina das laterais?





Só quem jogou bem de verdade foi o Marcelo Cirino, o Everton e o Canteros.





Bressan e Samir cumpriram seu papel na zaga.





Domingo tem clássico, exatamente contra o Botafogo, que está com um time aparentemente arrumadinho.





O Flamengo tem que trabalhar bastante esta semana e arrumar a casa, senão está arriscado a perder para um time da Segunda Divisão.





Abre o olho Pofexô!







SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/02/so-empatamos-porque-o-bandeirinha-ajudou.html