sexta-feira, 8 de maio de 2015

#NãoVemNinguém














Neste final de semana será dada a largada do Campeonato Brasi7e1ro, mas a bola vai rolar pra nós só neste Domingo. Felizmente encontraremos pela frente um adversário pouco interessado. O São Paulo só tem olhos pra Libertadores, e deve colocar time misto no Morumbi. Se o nosso time jogar razoavelmente, tem chances de terminar a primeira rodada com 3 pontos na sacola. 



Mas o torcedor rubro-negro anda com a pulga atrás da orelha, e com muita razão. O time terminou sua participação no poderoso campeonatinho estadual precocemente de forma melancólica, perdendo para seu freguês nas semifinais, sem conseguir mostrar um futebol convincente. A classificação antecipada para a 3a fase da Copa do Brasil ainda trouxe um alento, mas ainda há muito o que ser melhorado.  



Pra quem pensa que essa melhoria virá de reforços, melhor tirar o cavalinho da chuva. O clube ainda não pensa em fazer extravagâncias. Tudo em nome da responsabilidade com as contas. Passada a fase em que "o Flamengo podia tudo", agora é juntar os cacos e trocar pneu com carro em movimento. Mas números do balanço financeiro mostram que gastamos muito com o futebol, mas não temos resultados à altura. Em resumo, temos gasto muito, e mal



Felizmente isso não é um fenômeno exclusivo do Flamengo, apesar de termos sido o clube que ajudou um bocado a inflacionar o mercado interno. Mas o futebol brasi7e1ro em geral, fazendo um paralelo com o basquete, paga salários de NBA pra jogadores de NBB. Se pegarmos a folha salarial da maioria dos times dos países vizinhos que disputam a Libertadores, veremos que com o que se paga (quando paga) pra um único boleiro do Brasil, daria pra bancar um time inteiro, do goleiro ao ponta-esquerda.  



Podem ver que todo jogador sonha em jogar no Flamengo, mas ninguém abre mão de um salário gordo, ainda que não jogue o suficiente pra merecê-lo. Se a gente não levar, vem outro e leva, pagando bem mais (ainda que o mês desses outros tenha 90 dias). Se uma política de austeridade não permite reforçar o time, se fossem adotar a "meritocracia", com o clube pagando apenas o justo, não só não viria ninguém como iria rolar uma debandada geral. Nem os cones iriam sobrar.



A torcida continua paciente, mas não muito, se notarmos os números estagnados do nosso Sócio Torcedor, mas o problema é até quando teremos paciência em ver o time como coadjuvante, às vezes figurante, de um torneio cujo nível tem baixado mais que a represa da Cantareira. Hoje faço a continha maldita (faltam 45 pontos), mas acho que temos poucas chances de queda. Há muitos times piores, que brigam com unhas e dentes pra passar o ano na zona de rebaixamento. Mas isso é muito pouco pra nós, que nascemos pra ficar na metade de cima da tabela. Por mais quanto tempo teremos que aguardar o clube chegar a uma situação confortável, e ao mesmo tempo assistir os rivais levantando taças (mesmo que depois passando por apuros piores que nós)?



Torçamos pra que o Luxa consiga colocar de novo o time no mesmo nível de competitividade do ano passado. Ah, que esqueça as milícias da ferj (quem sabe pra sempre) e da cbf. Foco nas 4 linhas! 



E que comecem os jogos!


SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/05/naovemninguem.html

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Toninho Baiano















            Antônio
Dias dos Santos, mais conhecido como Toninho Baiano, nasceu no dia 7/6/1948 . Foi
lateral direito do Mengão entre 1976 e 1980, defendeu o Manto Sagrado em 241
jogos e marcou 23 gols. Era um jogador forte, tinha fôlego e raça  e sabia cruzar muito bem, além de dar
ofensividade ao time por apoiar bem o ataque e de ser um jogador polivalente.




        Toninho estreou como profissional no Galícia (BA) em 1967,
sendo campeão baiano no ano seguinte.


             Em 1970, o lateral veio para o Fluminense, sendo reserva na
conquista da Taça de Prata (equivalente ao Campeonato Brasileiro na época) no
mesmo ano. Conquistou ainda pelo Tricolor os Cariocas de 1971, 1973 e 1975,
sendo titular nos dois últimos campeonatos citados.


           Em 1976, o presidente do Flu Francisco Horta propôs um
troca-troca de jogadores ao presidente rubro-negro Hélio Mauricio: Toninho, o
goleiro Roberto e o ponta-esquerda Zé Roberto vieram para o Flamengo; o goleiro
Renato, o lateral esquerdo Rodrigues Neto e o atacante Doval, grande ídolo da
torcida do Mengão, foram para o Tricolor, o que causou indignação na torcida rubro-negra,
que culpava injustamente Toninho pela saída do craque argentino.  O Flamengo levou desvantagem no troca-troca,
pois só Toninho se firmou como titular vencendo a desconfiança inicial da Nação
com raça , fôlego e técnica. Além disso, com essas mudanças Junior deixou a
lateral direita e assumiu de vez a lateral-esquerda rubro-negra, posição em que
se consagrou.  


          Toninho e Júnior formaram uma ótima dupla de laterais apoiando
o ataque e fazendo  cruzamentos e passes
muito bons contribuindo muito  junto com
craques como Zico, Adílio, Raul (Cantarele) , Rondinelli, Carpeggiani, Tita,
Uri Geller para o Mengão conquistar terceiro o tri campeonato carioca  da história do clube (1978-1979 -1979 Especial)
e o Brasileiro de 1980 — contando também na conquista do primeiro título
Brasileiro da história rubro-negra com craques como o artilheiro Nunes ,o
zagueiro Marinho e o volante clássico Andrade e o zagueiro Mozer. Carlos Alberto
(em 1980)  e Leandro (a partir de 1979) também
jogaram na lateral direita rubro-negra.


            Vou destacar alguns jogos em que Toninho participou de
jogadas decisivas e fez gol.  Em 1978, em
jogo válido pelo Campeonato Carioca, o Flamengo derrotou o Flu por 4 a 0. Em
jogada envolvente, Adílio, Zico e Tita tocaram a bola como só os grandes
craques fazem. Zico e Cláudio Adão tabelaram e o eterno camisa 10 da Gávea
marcou o primeiro. Cláudio Adão fez o segundo. Toninho deu passe para Zico, que
pegou de primeira e marcou o terceiro gol rubro negro com muita categoria.
Cláudio Adão marcou mais um e decretou a goleada. Nessa partida o Flamengo
entrou em campo com Cantareli, Toninho, Rondinelli, Manguito, Junior,
Carpeggiani, Adílio, Zico, Marcinho, Tita e Cláudio Adão. Nesse mesmo ano, o
Mengão conquistou o Carioca ao derrotar o Vasco por 1 a 0 na decisão com a
cabeçada fatal de Rondinelli.


                Em 1978, antes de conquistar o título carioca, o Flamengo
conquistou o Torneio Palma de Mallorca. Sem Zico, que estava machucado, o
Mengão venceu o Rayo  Vallecano por 2 a 0
e enfrentou o Real Madrid na final. Na decisão, jogou com Raul, Toninho,
Manguito, Nélson e Júnior; Carpeggiani, Adílio e Cléber, Tita (Ramirez), Eli
Carlos e Cléber. Fez 2 a 0 com gols de Cláudio Adão e Cléber no primeiro tempo.
No segundo tempo, o árbitro beneficiou o time espanhol de todas as formas:
inventou um pê nalti para o Real Madrid, que diminuiu para 2 a 1, expulsou
Toninho, Eli Carlos e Cléber , deu cartão amarelo para Júnior, Tita e Cláudio
Adão, expulsou todos os jogadores do banco de reservas do Fla e o técnico
Coutinho e prolongou o jogo ate os 50 minutos sob vaias da própria torcida
merengue, envergonhada com a roubalheira. Na raça, o Mengão segurou o resultado
e conquistou o torneio.  


         Em agosto de 1979, o supertime do Mengão contando com
craques como Cantareli, Toninho, Manguito, Nélson, Júnior, Carpeggiani, Andrade
(Adílio), Zico, Tita, Cláudio Adão e Uri Geller disputou o torneio Ramon de Carranza
e na primeira partida, venceu o grande time do Barcelona por 2 a 1. Carpeggiani
deu passe para Uri Geller driblar um jogador adversário e abrir o placar.
Toninho foi derrubado na área. O juiz equivocadamente marcou falta fora da área
e não pênalti. Azar do time catalão. Zico marcou o segundo gol rubro-negro.
Apesar do domínio da equipe comandada por Coutinho, Esteban diminuiu para o
Barça. A imprensa espanhola ficou impressionada com o toque de bola do timaço
rubro-negro e os dribles de Uri Geller. 
Na final, o Flamengo venceu o Ujpest, o campeão húngaro, por 2 a 0 com
dois gols de Zico, conquistando o torneio.


           Nesse mesmo ano, o Mengão conquistou o terceiro
tricampeonato carioca de sua história (1978- Especial-1979- 1979) ao vencer os
dois campeonatos cariocas realizados em 1979. O Flamengo empatou com o Botafogo
em 2 a 2 na final do Campeonato Especial com dois golaços de Zico, artilheiro
da competição com 26 gols e ganhou o título do primeiro Campeonato Carioca
realizado no ano.


   No segundo Campeonato Estadual
daquele ano, mesmo desfalcado do Galinho de Quintino, que marcou 34 gols em 25
partidas naquele ano apesar de não ter jogado o terceiro turno por estar
machucado, o Flamengo venceu o Vasco por 3 a 2 . O Flamengo abriu o placar com
gol contra do zagueiro do Vasco Ivan e Tita fez dois gols.  No segundo gol do Mengão, Tita marcou em
jogada com Reinado. No terceiro gol do Fla, Toninho cruzou a bola na cabeça de
Tita , que fez um golaço de cabeça, garantindo a vitória rubro-negra sobre o
maior rival e empatou com o Botafogo em 0 a 0, sendo tricampeão carioca com uma
rodada de antecedência. Entre 1978 e 1979, o Flamengo ficou 52 jogos invicto.


           Pela segunda fase do Brasileiro de 1980, o Flamengo se
vingou de ter sido eliminado pelo Campeonato Brasileiro do ano anterior ao
perder para o Palmeiras por 4 a 1. No primeiro jogo  no Maracanã, o Rubro-Negro deu um chocolate
no adversário e venceu por 6 a 2. Uri Geller centrou e Tita abriu o placar com
um gol de cabeça em falha do goleiro palmeirense. Zico marcou o segundo gol
rubro-negro em cobrança de falta e fez o terceiro de pênalti. Toninho acertou
uma bomba e marcou o quarto. Tita fez mais um , matando no peito e batendo de
virada. O Palmeiras diminuiu com um gol de pênalti marcado por Baroninho e
Mococa marcou o segundo do Porco. Nes marcou o sexto e fechou a goleada. No
segundo jogo realizado em São Paulo, Flamengo e Palmeiras empataram em 2 a 2.
Tita mais uma vez marcou o primeiro gol de cabeça. O Verdão empatou com
Jorginho e virou com gol de Baroninho, mas Carlos Henrique empatou a partida e
o Flamengo continuou sua bela caminhada rumo à conquista do primeiro título
brasileiro vencendo o Atlético Mineiro na eletrizante final do campeonato por 3
a 2 (com dois gols de Nunes e um de Zico para o Flamengo e dois gols de
Reinaldo para o time mineiro).


              A ótima fase no
Flamengo fez com que Toninho fosse convocado para a Seleção entre 1976 e 1979.
O lateral direito jogou a Copa do Mundo de 1978 na Argentina e disputou a
posição com Nelinho, com ambos tendo chance de atuar. Toninho jogou 27 jogos
pela Seleção e marcou três gols.


           Em meados de 1980, depois da conquista do Brasileiro do
mesmo ano, Toninho deixou o Flamengo e foi para o Al-Nassr, clube saudita que
defendeu até o ano seguinte conquistando a Liga da Arábia Saudita e a Copa da
Arábia Saudita  em 1981.Mas depois de um
incidente mal explicado sobre uma tentativa de transferência para outro clube
saudita , Toninho ficou um tempo parado e não foi liberado pela equipe saudita.
Mesmo assim, o atleta baiano voltou ao Brasil e  conseguiu uma 
liminar para jogar quatro partidas pelo Bangu, mas o time saudita exigia
uma cifra astronômica para liberar o jogador e cassou a liminar, o que obrigou
Toninho a encerrar a carreira em 1982 e passar a trabalhar em sua própria loja
de materiais de construção .


            Infelizmente, Toninho teve um mal súbito e faleceu em
8/12/1999.


          Gostei de homenagear Toninho Baiano, ótimo lateral direito
que fez história no Flamengo e no Fluminense, demonstrando bom preparo físico ,
técnica com ótimos cruzamentos  e raça e
por essas mesmas qualidades também defendeu a Seleção. Muito obrigada por tudo
que você fez pelo Mengo e pela Seleção. Descanse em paz.





Fontes:








https://www.youtube.com/watch?v=vC-HIcLUsvc




     Sander, Roberto. Taça
de Prata de 1970:
o Campeonato Brasileiro mais difícil de todos os tempos,
conquistado pelo Fluminense. Rio de Janeiro: Maquinária Editora: 2010.


          Vaz, Arturo, Júnior, Celso e Filho, Paschoal Ambrósio. 100 anos de bola, raça e paixão: a
história do futebol do Flamengo. Rio de Janeiro: Maquinária Editora: 2012.




            Agradeço
também a ajuda de meu irmão tricolor Luís Carlos, que me deu informações sobre
a atuação de Toninho no Flu e na Copa de 1978. 



SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/05/toninho-baiano.html

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Pitacos do Ricardo: Sem Casa 0x1 Flamengo – Ninguém quer ver o óbvio?


















Nobres Rubro Negros uni-vos!














Sem dúvida, o jogo mais importante desse último fim de
semana foi o do nosso Flamengo. Afinal, jogar contra o Icasa, mesmo sendo um
jogo-treino, nos deixou em um estado de angústia, pois no inconsciente coletivo
do flamenguista, nosso esquadrão tem que jogar com raça, amor e paixão sempre,
e golear é uma obrigação.





Ironias à parte, aparentemente boa parte da Magnética ainda
não percebeu que o grande problema do Flamengo não está mais nas páginas
policiais, na dívida galopante, na falta de um estádio próprio. O contratempo é
pontual e passa por questões objetivas. Ocorre que CND (Certidão Negativa de
Débito) não enche barriga de torcedor, principal dos corneteiros do apocalipse,
que já começaram a fazer conta para os 45 pontos no Brasileirão.





O que aconteceu nessa partida contra o Icasa é emblemático,
pois resume o que sempre ocorreu quando jogamos contra adversários que optam
pelo sistema defensivo para enfrentar o Mengão. Nossa tática para superar esta
contingência é sofrível: chutão para frente e/ou correria, que eventualmente
dão certo, muito eventualmente.





O Flamengo versão 2015, consequente a versão 2014, sempre
jogará melhor com adversários que saem para o jogo, possibilitando espaços para
Marcelo Cirino, Everton, Gabriel, Paulinho e Nixon partirem para cima dos
adversários em velocidade. Com situações assim propícias, até mesmo Alecsandro
pode nos ser útil. Mas o problema é que os outros times já sabem que jogar aberto
contra o Flamengo pode ser fatal.





Para os desesperados, que teimam em temer nosso futuro
rebaixamento no Campeonato Brasileiro, eu só tenho uma coisa a dizer: CALMA!
Não existem seleções disputando a competição, que tende a ter mais uma não de
grande equilíbrio, sem grandes elencos. Não que seja fácil para o Flamengo,
longe disso, mas comparativamente não perdemos nada para os demais elencos nas seguintes posições:
goleiro, zagueiros, laterais, e até mesmo atacantes.





O calcanhar de Aquiles do Flamengo está no meio de campo,
onde claramente nos faltam jogadores criativos. Reclamam que só temos volantes,
mas discordo. Se tivéssemos volantes bons de bola, tal argumento seria inócuo.
O problema é que temos jogadores com características semelhantes, com Canteros
sendo um dos poucos que pode fazer algo diferente. A prova de nossa deficiência
é a titularidade de Márcio Araújo que, me desculpe seus fãs, mas não tem a
menor condição de estar em um elenco profissional do Flamengo.





O meio campo do Flamengo pode ter Jonas, Cáceres e Canteros,
mas precisa de um meia armador tradicional. Ocorre porém que essa figura é rara
no futebol brasileiro contemporâneo. Na minha compreensão, o nome que se
encaixaria seria o de Ganso, o que tem se demonstrado improvável e inviável,
diante da política de austeridade fiscal e financeira por qual passa o Fla.





Robinho vem sendo cogitado. Mas Robinho não é um meia clássico.
Até pode ser utilizado dessa forma em decorrência de sua enorme qualidade
técnica e experiência, mas Robinho rende muito mais se tiver alguém de
qualidade ao seu lado, a exemplo de Lucas Lima, como ocorre hoje no Santos.





Na minha opinião, se Robinho puder ser contratado poderá ser até mais útil que Ganso seria, mas não tenho bola de cristal, só especulo. Com
Robinho poderíamos ter dois volantes, com variável para três, mas alternando
com a escalação de Almir, que já se revelou como peça útil, em função de suas
características.





Almir é um meia armador, que sabe cadenciar o jogo, que tem
habilidade e inteligência, mas que demonstra limites físicos, que provavelmente
podem ser superados. Na minha opinião, Almir tem mais chances de ser titular no
time atual que Arthur Maia. Este possui qualidades de meia atacante, e pode ser
útil entrando no decorrer do jogo, mas que se perde quando tem que cumprir as
funções de armador.





A situação do Flamengo na posição é tão grave que, quando
voltamos no famigerado 0x0 contra o Nova Iguaçu, o comportamento da equipe mudou com a entrada do jovem Jajá, da base do Flamengo. O time foi outro a partir de
um meia armador em campo. Não venceu, mas criou mais. Não fosse a péssima fase
do Eduardo da Silva, teríamos sido campeões da Taça Guanabara.





Não ser campeão, e até mesmo a eliminação pelo grotesco Vaco
da Gama não podem nos servir de motivo para dizer que está tudo ruim, por que
não está. Por exemplo, quem exige a saída de Luxemburgo a essa altura da
temporada se esquece das consequências da chatérrima dança dos treinadores.
Para nós custou quase o rebaixamento com Enganey Franco no ano passado.
Acreditem! Não há nomes melhores que nosso atual treinador disponíveis no
mercado. Todos estão empregados. Uma eventual saída de Luxa representaria Jayme
de Almeida, Joel Santana, ou similares.





Luxemburgo sabe exatamente quais são os problemas do
Flamengo, por isso clama por reforços que, são óbvios: um meia armador, ou um
meio de campo com elevada qualidade técnica, um zagueiro técnico e um atacante
no estilo Lucas Pratto, que foi para no Galo das Alterosas por questões
obscuras, pois o Atlético Mineiro tem problemas financeiros do tipo bomba
relógio, que a qualquer momento podem explodir.





Muitos querem que o Flamengo contrate a qualquer custo. Mas
todos sabemos que a pedida de Robinho para nosso clube foi na ordem de um
milhão de reais mensais. Fica a pergunta, vale a pena investir tanto em um jogador
maduro como Robinho? Seria um novo Miguezinho Gaúcho? E Ganso? Ou esperamos por
mais um ano ou dois, ou mais?





O torcedor quer títulos a qualquer custo? Ou será que
podemos aguardar um pouco mais, enquanto tocam as cornetas do apocalipse? Onde está
a paciência? A crença nos frutos na base? A aposta no trabalho de longo prazo?
O que já perdemos em 2015 é relevante? Um Carioca de merda importa?





Eu quero um Flamengo forte e vencedor. O atual ainda não me
satisfaz, mas já deu mostras de que pode estar no caminho certo. Vencer o Icasa
serviu mais para vermos nossos limites, que podem ser superados. Restam-nos
algumas opções:


1     1)     
Torcer só quando tivermos um time impecável;


2     2)     
Tocar as cornetas;


3     3)     
Torcer incondicionalmente.





O que você fará?







Cordiais Saudações Rubro-Negras! 





Ricardo Martins - Embaixada Fla BH



SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/05/pitacos-do-ricardo-sem-casa-0x1.html

domingo, 3 de maio de 2015

PARA DE RECLAMAR E VAI TRABALHAR!















Pra variar,o Flamengo jogou muito mal, mas venceu o amistoso contra o Icasa, em Juazeiro do Norte, no Ceará, por 1 x 0, gol de Gabriel.





Durante a coletiva, o técnico Vanderlei Luxemburgo, como sempre, falou pouco da má atuação do time e conseguiu desviar o foco, para aliviar a pressão sobre ele.





Reclamou que o amistoso foi mal organizado, que o estádio estava vazio, que os preços cobrados pelos ingressos foram caros etc e tal.







Gabriel comemora com seus companheiros
o gol da vitória sobre o Icasa, de Juazeiro  do Norte


Nada disso é problema dele.





Ele é pago para cuidar do Flamengo dentro de campo. 





Treinador é pra treinar. Jogador é pra jogar.





Tática antiga do Pofexô, que os jornalistas, não sei se amedrontados, sempre aceitam.





Por que o treinador não explicou as razões de, até agora, não conseguir fazer com que o Flamengo jogue bem, com que o time atue como um time e não como um bando em correria constante?





Quando o Luxemburgo vai explicar porque tanto jogador do Flamengo se machuca, geralmente por problemas musculares?





Por que, depois de "recuperados" eles demoram tanto a entrar em forma e voltar ao time?





Será que a equipe de preparadores físicos do clube é fraca ou decadente ou seja lá que adjetivo queiram dar?





Depois de termos sido ridiculamente eliminados do Carioca, teríamos dezessete dias para arrumar a equipe para a estreia do Brasileirão, contra o São Paulo.





Repito o que já disse antes: não perdemos o Cariocão por causa de um pênalti duvidoso, que beneficiou os portugas. Nem por causa da briga do Flamengo com a Federação. Perdemos porque não jogamos bem nunca, principalmente diante dos grandes.





Quando o time é bom, mostra a sua força, não há problemas extra-campo que tirem seu triunfo. É simplesmente impossível!





Isso também serve para mostrar que choro de cartola não vale. É balela para enrolar a torcida. Vale é a bola rolando com o time jogando bem!





A diretoria rubro-negra colocou o melhor elenco do Rio em suas mãos, apesar de todas as dificildades financeiras do clube.





Assim, ninguém teria condições de tirar nosso título.





Perdemos para nós mesmos! Isso é óbvio!





O tempo está passando e não vimos evolução nenhuma.





Eu, como fã (ainda) de Vanderlei Luxemburgo, sempre fui a favor de sua volta ao Flamengo, não só pelo seu sangue rubro-negro, como pelo seu histórico como treinador vitorioso.





Tá certo que não ganha nada há algum tempo e tem vivivo da fama. Então, mais um motivo de ajeitar o Flamengo e se recuperar profissionalmente.





Para de reclamar e vai trabalhar, Luxemburgo!





Faz que nem o Doriva, do Vasco.





Trabalhe mais e pare de falar bobagens.





Deixe de ser o "Rei das Entrevistas", o dono da "verdade" em que só você acredita.





Já nos basta a humilhação de, apesar de termos o melhor elenco, vermos o timeco do Vasco ser campeão carioca, depois de uma fila de doze anos.





Não ganhamos este Carioca por sua culpa e, talvez, culpa dos jogadores, que podem não ter cumprido as suas ordens.





Se foi a segunda hipótese, já passou a hora do nosso treinador recuperar a sua liderança, impor seu trabalho, ou então pegar o boné e cair fora, como fez o Mano Menezes.





Caso contrário, passaremos por mais um vexame no Campeonato Brasileiro.





PASCHOAL AMBRÓSIO FILHO   




SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/05/para-de-reclamar-e-vai-trabalhar.html