quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Extra questiona política de austeridade do Flamengo.









A política de austeridade financeira, sempre lembrada pela diretoria para justificar o baixo investimento no time nos últimos anos, já tropeça logo na camisa 1. Barrado por Vanderlei Luxemburgo, o goleiro Felipe virou um abacaxi que ninguém consegue resolver e que já custou ao Flamengo R$ 800 mil sem qualquer tipo de retorno.

O goleiro completa 115 dias sem ser relacionado para uma partida — a goleada por 4 a 0 para o Internacional, em 20 de julho, no Beira-Rio, foi a última. Depois disso, ele sequer foi escolhido para terceiro goleiro. A decisão foi de Luxemburgo, que o considera um desafeto (o técnico acredita que ele comemorou sua demissão em 2012). Até aí tudo bem, já que o treinador pode fazer a escolha que achar melhor dentro do elenco. O problema é que, como até hoje não achou um destino para o jogador, o clube vem pagando em vão R$ 200 mil mensais.

— Nós temos tentado encontrar uma solução, mas ainda não conseguimos. Acreditamos que até o fim do ano possa haver um entendimento. Estamos tentando buscar uma saída que seja boa para todo mundo — disse o vice de futebol Alexandre Wrobel.

O fato de o jogador ter sido barrado após completar o sétimo jogo no Brasileiro pelo Flamengo contribuiu para o problema, já que impediu a possibilidade de transferência dentro do Brasil ainda este ano. Soma-se a isso o alto salário de Felipe, que diminui o número de interessados; além dos atrasos que o Rubro-negro tem com o goleiro em relação a direitos de imagem e premiações.

— Não houve acordo. Como ele não pode mais ser transferido este ano, estamos esperando o fim do Brasileiro para voltar a conversar — explicou o agente do goleiro, Bruno Paiva.

Ver Felipe nos treinos é raro. Ou está na sala de fisioterapia ou trabalha em horário separado dos demais companheiros. Enquanto isso, o time sofre com a falta de investimentos em reforços. Ontem, Wallace desabafou com o fim de ano pífio do clube:

— Que se façam as mudanças que têm que ser feitas, porque é muito cansativo para o jogador. Eu estou um pouco cansado de vir aqui e falar por que perdeu. Você precisa de certas coisas que hoje não tem. A gente precisa de time mais forte, de elenco mais forte. Estou há dois anos aqui e envelheci dez. Foram anos estressantes.


Fonte: Extra Globo


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/11/extra-questiona-politica-de-austeridade-flamengo.html

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