sábado, 14 de fevereiro de 2015

Numa tarde de Sábado de Carnaval...














No Sábado de Carnaval como este, mas em 2004, o Flamengo faturou mais um título da Taça Guanabara, ao vencer o Fla x Flu da final por 3x2.





O Flamengo havia terminado a primeira fase da Taça Guanabara com uma campanha apenas pro gasto. 3 vitórias, contra Cabofriense, Madureira e TapetenCe, empate contra o Friburguense e derrota de virada contra o America, deixaram o Flamengo apenas com a 2a colocação no grupo B. No grupo A, Vice da Gama e Americano foram os classificados pras semifinais, com 11 pontos cada.





Nas semifinais, deu a lógica. TapetenCe passou pelo Americano e o Flamengo passou fácil pelo Vice da Gama, com Felipe dando um show à parte. 





A final, marcada pro Sábado de Carnaval, foi eletrizante. O Flamengo, que tinha um time em formação, nem era tão favorito, mas a virada sensacional no jogo da primeira fase por 4x3, deixou a torcida com esperanças de título contra os Flores, que tinham como esperança de gols a dupla Romário e EdImundo, o Marginal. 





O Flamengo terminou o 1o tempo na frente, com gol do zagueiro Fabiano Eller, de cabeça. No segundo tempo, empate tricoflor, com gol de Antonio Carlos, com passe do Léo Moura (ele mesmo), e na saída de bola, gol do Jean. Novo empate, um gol contra do zagueiro Henrique, mas 3 minutos depois, Roger, que já tinha feito a festa nos flores fazendo os gols da virada por 4x3 na primeira fase, fez o gol do título numa curva sobrenatural da bola chutada. 





Festa rubro-negra! O Flamengo faturava o primeiro turno e se garantia na final, quando venceria o Vice da Gama e garantindo o título carioca de 2004, o último grande momento do time em 2004, quando iniciou um jejum que só seria quebrado 2 anos depois, com o título da Copa do Brasil 2006.





Vale a pena rever os gols desta vitória (e aproveitando a oportunidade para parabenizar o editor do vídeo abaixo por mais um aniversário)









[PS: Para este que vos escreve, a festa daquele Carnaval não tinha acabado naquele jogo, porque naquela noite, a Unidos de Vila Isabel fez o desfile espetacular que a colocou de volta ao Grupo Especial, de onde nunca deveria ter saído]















SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/02/numa-tarde-de-sabado-de-carnaval.html

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Homenagem a Iranildo















        Iranildo Hermínio Ferreira nasceu em 17
/10/1976, teve três passagens pelo Flamengo: a primeira entre 1996 e 2000, a
segunda bem no início de 2001 e a terceira entre 2002 e 2003 e defendeu o
Flamengo em 282 jogos no total, marcando 34 gols.


       Iranildo iniciou a carreira no Madureira e foi
campeão brasileiro pelo Botafogo em 1995 antes de vir para o Flamengo no ano
seguinte.


      Jogador  franzido e rápido, Iranildo  dava velocidade ao
time, mesmo que não fosse titular e entrasse no decorrer dos jogos em alguns períodos
em sua trajetória pelo Mengão. Com o Manto Sagrado, Iranildo conquistou os
títulos cariocas de 1996, 1999 e 2000, a Copa dos Campeões Mundiais em 1997 e a
Copa Mercosul.


      Em 96, o Flamengo foi campeão estadual
invicto. O time formado por Roger (Zé
Carlos), Alcir (Zé Maria), Jorge Luís, Ronaldão, Gilberto, Mancuso, Márcio
Costa, Nélio, Marques (Iranildo), Sávio e Romário ganhou os dois turnos.
 Conquistou a Taça Guanabara, vencendo o
Vasco por 2 a 0.  Iranildo deu lançamento
 para Romário marcar o primeiro gol  e
Sávio fez o segundo aproveitando lançamento de Zé Maria . O Mengão
também venceu a Taça Rio ao empatar com o Vasco na final do turno em 0 a 0. Foi
o quarto título estadual invicto da história do clube de maior torcida do país.


        No ano seguinte, o Flamengo ganhou a Copa dos
Campeões Mundiais. No primeiro jogo da competição o Mengo empatou em 0 a 0 com
o Santos; no segundo, empatou com o São paulo
em 2 a 2 e no terceiro, derrotou o Grêmio por 4 a 2. O Fla decidiu o título
contra o São paulo venceu o jogo
por 1 a 0 (gol de Iranildo).
Apesar de jovem, o time atuou muito bem A zaga — formada por Junior Baiano e Fabiano — se portou de forma impecável
na final. Lúcio e Iranildo também foram destaque na
competição.


      Em 1999, o Flamengo ganhou a Taça Guanabara. O
adversário foi o Vasco, que entrou de salto alto, por achar que ganharia com a
vantagem do empate. Doce ilusão. Não suportaram a raça do maior time do mundo. Athirson — aproveitando o passe de Iranildo numa jogada que fez jus à
tradição rubro-negra pela garra e categoria — abriu o placar no início do jogo
e Romário ampliou com um belo
gol de canhota minutos depois. O adversário ainda diminuiu numa cabeçada de
Odivan e tentou empatar, mas o Mengão soube segurar o resultado. Nada melhor do
ganhar o primeiro turno de forma invicta.


Mas a festa estava só começando: o Mengão
conquistou o Campeonato Estadual, vencendo o Vasco, que tinha ganhado o segundo
turno. No primeiro jogo, o resultado foi 1 a 1 graças ao gol de peixinho de Fábio Baiano e às defesas salvadoras
do goleiro Clemer. No segundo
jogo, Rodrigo Mendes cobrou bem
a falta sofrida por Caio e fez o
gol do título, deixando o goleiro Carlos Germano parado e a torcida rubro-negra
enlouquecida.. Mesmo com os desfalques de Iranildo, Leandro Machado e Romário o time rubro-negro mostrou
muita raça. E ganhar no peito e na raça, honrando as tradições rubro-negras, é
bom demais!! O técnico rubro-negro era Carlinhos.


No mesmo ano,  na
decisão
da Copa Mercosul contra o Palmeiras, o Mengão
venceu o primeiro jogo por 4 a 3. Show de emoção e garra. Juan abriu o placar
para o Flamengo. Júnior Baiano empatou para o time paulista. Asprila virou para
o Palmeiras. Caio empatou e Paulo Nunes fez 3 a 2. Mas era dia do Urubu voar
alto. Caio marcou outro gol e Reinaldo garantiu a vitória rubro-negra no
Maracanã. No segundo jogo na casa dos palmeirenses novo sufoco. Arce pôs o time
alviverde em vantagem. Caio empatou e Rodrigo Mendes virou o jogo com um
golaço. Arce empatou de falta em falha de Clemer e Paulo Nunes marcou o
terceiro do Palmeiras aproveitando lançamento de Zinho. Mas o jovem Lê marcou
com frieza o gol de empate e que deu o título ao Flamengo


Em 2000, o Mengão venceu novamente o Campeonato
Estadual. Nosso maior rival venceu a Taça Guanabara, mas o Flamengo se
recuperou
¾ graças
à volta de Carlinhos ao comando da equipe e à raça e à união do time
¾ e conquistou a Taça Rio ao vencer o
Friburguense por 3 a 1. (Os gols do Fla foram marcados por
Reinaldo, Athirson e Fábio Baiano.)




        Nas finais, o rubro-negro derrotou os vascaínos
por 3 a 0 ¾ gols
de Athirson (em linda jogada) Fábio Baiano (de falta) e Beto (de cabeça) ¾ no primeiro jogo e por 2 a 1 no segundo ¾ gols de Viola para o adversário e de Reinaldo e Tuta para o Mengão em bela virada. Reinaldo foi o vice-artilheiro da competição com 15 gols e Athirson, em grande forma, foi um lateral-esquerdo muito ofensivo, marcando
10 gols, muitos deles em clássicos, sendo o destaque do Flamengo no campeonato.


       No segundo semestre de 2000, Iranildo foi
jogar no Bahia. No início de 2001, Iranildo voltou à Gávea, entrando em algumas
partidas da Taça GB e do Torneio Rio- São Paulo. Mas no mesmo ano, retornou ao
Botafogo e também defendeu o São Caetano.


      Em 2002, Iranildo jogou no clube grego PAOK e
em seguida voltou ao Flamengo, onde ficou até o início de 2003, mas sem ter o mesmo
sucesso da primeira passagem pela Gávea.


       Em 2003, Iranildo se transferiu para o
Brasiliense e também jogou pelo Santa Cruz. No ano seguinte, o jogador voltou
ao time de Brasília, conquistando o título estadual e o Campeonato Brasileiro da
Série B. Iranildo também ajudou o Brasiliense a vencer os Campeonatos
Brasilienses de 2005 e 2006. 




       Em 2006, Iranildo foi jogar no futebol árabe,
defendendo o Al-Jazim. Em 2007, retornou ao Brasil e voltou a vestir a camisa
do Brasiliense, clube onde ficou até 2011, conquistando mais um título estadual
no mesmo ano.


       Em 2011, Iranildo jogou também pelo Luziânia e
pelo Rio Verde (GO). No ano seguinte, defendeu o Ceilândia.


      Em 2013, Iranildo jogou por três clubes:
retornou ao Madureira, defendeu o Palmas e voltou ao Brasiliense.


     Em 2014, o ex-jogador do Flamengo defendeu o
Capital, equipe do Distrito Federal. O nome do time é uma homenagem à banda de
rock brasiliense Capital Inicial.




         Bom recordar a trajetória de Iranildo no
Mengão e vários outros clubes.  

Fontes:

http://www.flamengo.com.br/flapedia/Iranildo_Herm%C3%ADnio_Ferreira

http://www.flaestatistica.com/jogadores.html


Vaz, Arturo, Júnior, Celso e Filho, Paschoal Ambrósio. 100 anos de bola, raça e paixão: a
história do futebol do Flamengo. Rio de Janeiro: Maquinária Editora: 2012.









SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/02/homenagem-iranildo.html

domingo, 8 de fevereiro de 2015

QUASE DEMOS BOBEIRA DIANTE DO RESENDE















Faço minhas as palavras do Alecsandro, logo após a vitória do Flamengo sobre o Resende, por 2 x 1, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.









O lúcido Alecsandro comemora seu gol diante do Resende


Disse o nosso Alecgol: "No vestiário falei que jogar fora de casa contra adversário deste nível, que não é chamado de grande, mas dá trabalho, temos que impor nosso ritmo. Quando fazemos isso, o adversário respeita. Quando começamos devagar, complica. Quando jogamos forte, eles respeitaram e aí saímos com a vitória".





Que lucidez... Ele tem toda a razão.





Foi exatamente isso que aconteceu. No primeiro tempo, o Flamengo ficou naquele joguinho devagar, meio que esperando um vacilo do adversário para fazer e gol e acabou encurralado em seu próprio campo, sem saber o que fazer para sair da pressão do Resende.





O goleiro César deu pelo menos duas bobeiras no primeiro tempo e uma no segundo, quase proporcionando o gol adversário.





É garoto novo. Sabemos que goleiro precisa de experiência.





Como dizem os entendidos, "goleiro é igual whisky, quanto mais velho, melhor".





Só no segundo tempo é que o time do Flamengo resolveu acordar.





Devem ter levado um esculacho do Luxemburgo, no vestiário...





O Pofexô,quando se enfeza com o time, chega a dar medo.





Marcelo Cirino parece que começa a se acostumar mais com o Manto Sagrado e hoje foi o melhor em campo.





Deu aquela roladinha de bola, na entrada da área, para o volumoso Anderson Pico soltar a sua bomba característica, deixando o goleiro do Resende estatelado no chão.





Depois o mesmo Cirino sofreu um pênalti, muito bem cobrado pelo Alecsandro.





O Flamengo poderia ter feito o terceiro, se o juizinho Grazianni Maciel Rocha tivesse tido a coragem de marcar um pênalti claro em cima do Everton, que teve as costas de sua camisa toda rasgada por um zagueiro adversário, num perigoso ataque rubro-negro.





O roliço Anderson Pico, que até tem ido bem na lateral-esquerda, demorou a fazer das suas e acabou fazendo um gol contra..





Ao tentar rebater, com um chutão, uma bola que estava quase nas mãos do goleiro César, acabou errando e chutando para trás. Foi patético!





Bem, sabemos que o Flamengo na lateral-esquerda, também este ano, tem que escolher entre o ruim, que pode ser o próprio Pico, e o pior, que é o Thallyson, bom garoto, gente fina, mas que não joga nada. 





Por falar em não jogar nada, o que houve com o Nixon hoje? Ele vinha jogando tão bem. Sendo peça fundamental no esquema do Fla. 





Hoje, perdidinho em campo, acabou substituído pelo Luiz Antonio.





Quarta-feira, às 10 da noite, vamos pegar a Cabofriense, no Maraca (é nosso).





Mas o Flamengo ainda tem muito, mas muito a melhorar...








SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/02/quase-demos-bobeira-diante-do-resende.html