segunda-feira, 25 de maio de 2015

FOMOS ROUBADOS, MAS NOSSA DERROTA FOI JUSTA















Timinho de várzea, rumo à Segunda Divisão.





Foi este o Flamengo que vimos em campo hoje, na derrota para o Avaí, na Ressacada, por 2 x 1.





Tá certo que o segundo gol dos caras foi irregular, mas, de novo, o Flamengo foi um bando em campo.





Fomos "roubados", mas, mesmo assim, merecíamos perder.





Tenho quase certeza de que a diretoria vai reclamar com a CBF contra a péssima arbitragem, igualzinho fez quando pagamos um micaço diante do Vasquinho.





Eu considero isso uma vergonha. Por favor, não façam isso!







Flamengo perdido em campo diante do Avaí


Time bom ganha sempre, mesmo que a arbitragem tenha má fé, o que eu não acredito que tenha ocorrido em nenhum dos casos que citei.





Senti até saudades do Anderson Pico, acredita?





Não, a culpa da derrota não foi do estreante Armero, que entrou no lugar do Pico. Afinal de contas, o lateral colombiano chegou agora e estava há quatro meses sem jogar. Mas, uma hora ele tinha que estrear, correto?





Luxemburgo, não confessa, mas já jogou a toalha. Não sabe mais o que fazer.





Mas, sou obrigado a admitir que Vanderlei Luxemburgo (de quem ainda sou fã) tem sua parcela de culpa (apesar de pequena) com relação ao que está acontecendo. Digo isso, pois ele aprovou as contratações, dentro das condições financeiras ditadas pelos dirigentes. Mas, iria ele adivinhar que quem jogava direitinho iria "desaprender"?





Tenho informações de que o Pofexô pode até pedir demissão, se a diretoria não tomar alguma atitude rápida, ou seja, contratar jogadores que façam a diferença.





Quando nosso treinador insiste que precisa de reforços com urgência, tá na cara que ele sabe que, com este elenco (que eu coloco entre pelo menos os dez melhores do Brasil), ele não está acertando.





Três jogos e apenas um ponto ganho. 





E olha que jogamos com o Sport Recife, no Maracanã, contra o time quase todo reserva do São Paulo e contra o glorioso Avaí...





Mal começou o Brasileirão, estamos na Zona da Confusão, como diz o Pofexô.





Em cinco meses, o Flamengo ainda não jogou futebol.





Somos motivo de chacota.





Os jogadores, por algum motivo, parecem que não levam a sério os treinamentos táticos e não conseguem se entrosar em campo.





E a péssima preparação física? Toda hora tem gente se machucando ou colocando a língua de fora de cansaço.





Uma bagunça só!





Para mim, hoje, só o Cáceres, que andava esquecido no banco, mostrou algum futebol.





Cartolas rubro-negros, vamos cuidar das finanças e organizar o clube direitinho, porém, nada disso vai adiantar, se cairmos para a Segundona.





O plano sócio-torcedor não emplacou como deveria, para uma torcida do tamanho da nossa, por causa dos maus resultados.





Com todo belo trabalho administrativo-financeiro que vocês estão fazendo, no caso de uma queda inédita em nossa história, acabarão ficando marcados como a pior diretoria da história do Flamengo.





Daí, todo o grande trabalho fora de campo seria esquecido, iria para o ralo.





Daí, na próxima eleição, este ano, vocês serão derrotados e pode entrar uma turma que vai ferrar com as finanças flamenguistas de novo, porque eles sabem que a torcida quer saber é de vitórias e taças, muitas taças!





PASCHOAL AMBRÓSIO FILHO   




SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/05/fomos-roubados-mas-nossa-derrota-foi.html

terça-feira, 19 de maio de 2015

Souza: atacante do Mengão em 2007 e 2008
















            Rodrigo
de Souza Cardoso, mais conhecido como Souza, nasceu no dia 4/3/1982 e jogou 74
partidas pelo Flamengo e marcou 24 gols com o Manto entre 2007 e 2008.




O atacante começou a fazer sucesso no Vasco,
quando o conquistou o Campeonato Brasileiro e a Copa Mercosul, ambos em
2000.Souza se destacou na conquista do titulo do Campeonato Carioca de 2003
também pelo time de São Januário. 


Souza também se destacou no Goiás sendo
campeão goiano em 2006 e artilheiro do Brasileiro do mesmo ano marcando 17
gols.


O sucesso no clube goiano fez Souza vir para o
Flamengo no ano seguinte. Com o Manto Rubro-Negro, o atacante careca e bom
cabeceador conquistou o Campeonato Carioca em 2007 e 2008.


Em 2007, o Mengão conquistou o
Campeonato Carioca. O Flamengo ganhou a Taça Guanabara, vencendo o Vasco nos
pênaltis na semifinal após o empate em 1 a 1 (gol de Obina, que se machucou seriamente e ficou
meses sem jogar) e o Madureira na
final.


Depois de perder o primeiro jogo para
o tricolor suburbano por 1 a 0 , o Flamengo venceu o segundo jogo da decisão da
Taça GB por 4 a 1.  Souza
marcou dois gols de cabeça, aproveitando escanteio cobrado por Renato Augusto.
O camisa 10 fez um golaço e ampliou para o Mais Querido e Renato Abreu fechou o placar de pênalti.


O Flamengo decidiu o titulo
estadual contra o Botafogo em dois empates eletrizantes em 2 a 2. No primeiro
jogo da final, o Botafogo começou vencendo por 2 a 0 (gols de Lúcio Flávio e
Dodô),mas o Rubro-Negro empatou no segundo tempo  com gols de Renato
Abreu e Souza. Na grande final, o
Mengão saiu na frente com Souza. O
alvinegro fez 2 a 1, mas Renato Augusto acertou uma bomba de fora da área e empatou
com um golaço, levando a decisão para os pênaltis. O goleiro Bruno foi
o grande herói da decisão ao defender duas cobranças do time alvinegro e Léo
Moura acertou o último pênalti,
levando a taça para a Gávea.


O
Mengão venceu a Taça Guanabara de 2008. Depois de derrotar nosso eterno vice
por 2 a 1 de virada (gols de Fábio Luciano
e Ronaldo Angelim) na semifinal, o Flamengo bateu o
Botafogo também por 2 a 1 em um jogo emocionante e marcado por expulsões. O
time alvinegro saiu na frente, mas o Flamengo empatou com um gol de pênalti
cobrado por Ibson, já que Fábio Luciano foi claramente agarrado
na área.  O Fla virou o jogo com um
golaço de Diego Tardelli depois
de passes de Ronaldo Angelim, Klebérson
e Léo Moura. O Botafogo
ainda meteu uma bola na trave no fim da partida, garantindo ao Mengão a
conquista da taça GB.  Depois do jogo, o
time e o presidente do Botafogo choraram no vestiário, se sentindo
injustiçados, não sabendo reconhecer os méritos do Mengão. A Nação também fez
uma paródia de uma música cantada pela torcida do Bota para ironizar o choro
dos alvinegros: ‘’E ninguém cala esse chororô/Chora o presidente/Chora o time
todo/Chora o torcedor’’.


Na
partida do Flamengo seguinte à final da Taça GB, o Flamengo venceu o Cienciano
(time peruano) por 2 a 1  pela
Libertadores . Souza abriu o placar e ao comemorar o gol fez um gesto de choro,
brincando com os botafoguenses. Marcinho fez o gol que garantiu a vitória do
Fla.


Mas Flamengo e Botafogo se reencontraram na
final do Carioca. O Botafogo venceu a Taça Rio e decidiu o titulo carioca com o
Flamengo. O Mengão venceu o primeiro jogo da final por  1 a 0, gol de Obina após passe de Tardelli
no fim do segundo tempo. No segundo jogo da decisão o Mengão ganhou por 3 a 1.
O alvinegro saiu na frente depois do frango de Bruno na cobrança de falta de
Lúcio Flávio, mas no segundo tempo, com a entrada de Obina e Diego Tardelli, o
Mengo, melhor em campo, virou o jogo. Obina
empatou de cabeça após a cobrança de falta de Juan. Em bela jogada do lateral esquerdo Juan , Diego Tardelli desempatou  e no fim do jogo ainda deu
passe para Obina fazer mais um , coroando o bicampeonato carioca fazendo
o Mengão conquistar o 30º título carioca de sua história e se igualar ao Flu em
número de títulos estaduais na época.


Porém, o atacante caiu de produção
no ano de 2008 e foi vendido para o clube grego Panatinaikos. A passagem de
Souza pelo clube grego foi curta e o atacante voltou ao Brasil no ano seguinte.


Entre 2009 e 2011, Souza defendeu
o Corinthians e conquistou o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil no ano em
que chegou ao clube paulista, embora tenha marcado poucos gols com a camisa do Corinthians.


Entre 2011, Souza veio para o
Bahia e ajudou o time baiano a permanecer na Série A do Brasileiro e a conquistar
o campeonato baiano de 2012 e virou xodó da torcida, sendo apelidado de
‘’Caveirão’’. Mas se envolveu em polêmicas: foi parado numa blitz da lei seca,
brigou com o técnico Jorginho, declarou apoio ao ex-presidente do clube Marcelo
Guimarães Filho, que tinha sido deposto pela justiça. Souza caiu em desgraça
com a torcida do Tricolor Baiano e pouco jogou em 2013, treinando em separado
do grupo.


Em 2014, Souza teve uma curta e
mal sucedida passagem pelo Vitória, grande rival do Bahia. Embora tenha marcado
um gol contra o Tricolor Baiano em clássico válido pelo Brasileiro não
conseguiu se firmar como titular, disputando a posição com Dinei. No mesmo ano,
rescindiu o contrato com o Rubro-Negro Baiano e foi jogar no Criciúma, mas não
teve  sucesso, pois o clube
catarinense  foi rebaixado para a Série B
do Brasileiro.


Atualmente Souza defende o
Paysandu.


Gostei de relembrar a época em que
Souza defendeu o Flamengo, o chororô botafoguense e saber mais sobre a  trajetória do atacante por outros clubes.


Fontes:


http://www.flaestatistica.com.br/jogadores.html




Vaz, Arturo, Júnior, Celso e
Filho, Paschoal Ambrósio. 100 anos de
bola, raça e paixão:
a história do futebol do Flamengo. Rio de Janeiro:
Maquinária Editora: 2012.








SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/05/souza-atacante-do-mengao-em-2007-e-2008.html

segunda-feira, 18 de maio de 2015

DECLARAÇÃO BABACA















— Quando você ganha, ganha com a gente. Quando perde, perde com a gente. Se eu for mudar toda vez que perder, vou ter a cada jogo uma equipe diferente. Se eu tiver que tirar algum jogador, vou tirar. Se não tiver que tirar, não vou. Vou fazer o que tiver que fazer. Daqui a pouco você cria uma confusão, uma insegurança tão grande que é melhor convidar você (jornalista) para ser o técnico.





Foi essa a resposta de Luxemburgo a um jornalista, que perguntou se ele pensava em mudar o time por causa das duas primeiras pífias partidas do Flamengo no Brasileirão.





Uma declaração das mais babacas de nosso treinador.





Quem tem que escalar é o técnico, que é muito bem pago para isso.





Ao jornalista cabe perguntar e questionar e é muito mal pago para isso.









Sem falar que tem que aturar certos jogadores e treinadores arrogantes e presunçosos.






Ossos do oficio... Dos dois lados...




PASCHOAL AMBRÓSIO FILHO   






SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/05/declaracao-babaca.html

TIME TRANSPARENTE















O Flamengo recebeu o honroso título de clube mais transparente do Brasil, pela sua administração séria. Na realidade, está fazendo bem um trabalho onde o clube começa a sair do buraco financeiro, pagando dívidas, impostos atrasados e economizando onde pode.





Mas, o nosso time também merece o título de o mais transparente do Brasil.





Alguém vê jogador em campo?





Uma cambada de desinteressados!





Na pelada de hoje contra o Sport Recife (aquele time que se diz campeão brasileiro de 1987), os jogadores do Flamengo ficaram todo o primeiro tempo sem chutar a gol e só decidiram correr e apresentar um futebol razoável (apesar de desorganizado) depois que estavam perdendo por 2 x 0 para os pernambucanos, aos 25 minutos do segundo tempo.





Na verdade, não jogou um futebol razoável. Jogou, como sempre, com garra e correria.





É que até o Pofexô Luxemburgo fica meio atordoado na beira do campo, vendo o time não jogar nada, já que ele, o técnico, não tem conseguido fazer com que esse elenco "dê liga".





Também, um técnico que prefere ter Almir como titular, não pode ser levado a sério.





Ainda mais tendo como opções Cáceres e Luiz Antonio, que se não são grandes coisas, são melhores que o preferido do Luxemburgo. Até o limitado e esforçado Márcio Araújo é melhor que esse Almir.





Será que o Luxa tá ficando senil?




Canteros brigou tanto que foi premiado com um gol





Nossa linha média tinha que ter um Williams, hoje representado pelo Jonas (o Williams era melhor e agora é titular no Cruzeiro), Cáceres, Canteros e Everton. No ataque, Paulinho (em melhores condições físicas) e Marcelo Cirino.





Um minuto depois, foi só o Flamengo apertar um pouco o Sport, que acabou marcando, através de uma jogada inteligente de Alecsandro. Ele poderia até ter marcado, mas preferiu dar um presente ao Canteros, um dos poucos que se salvaram neste time.





Aí, faltando dez minutos para acabar o jogo, o goleiro Magrão teve um sério problema no ombro direito e um jogador de linha, Diego Souza, entrou no gol pernambucano.





Conseguimos empatar o jogo, em 2 x 2, com Everton. O gol não saiu porque o goleiro não era goleiro de ofício. A bola foi na gaveta e entraria mesmo assim.





Mas, os atletas rubro-negros padecem de ansiedade crônica.





A partir daí, vendo que seria possível virar o placar, os rubro-negros passaram a errar mais passes, cruzar bolas de qualquer jeito na área adversária e a chutar de fora da área, sem a menor direção.





Complicaram o que poderia ser fácil.





Conseguimos um pontnho.





Com esse futebol, em pleno Maracanã, podemos começar a fazer contas.





Faltam 44 pontos para o Flamengo não ser rebaixado.





PASCHOAL AMBRÓSIO FILHO   




SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/05/time-transparente.html

terça-feira, 12 de maio de 2015

Jogos marcantes contra o São Paulo















Nessa coluna vou relembrar
confrontos marcantes contra o São Paulo.


O timaço campeão do mundo em 1981
estreou no Campeonato Brasileiro de 1982 vencendo o São Paulo de virada no
Maracanã. O tricolor paulista fez 2 a 0 com dois gols de Serginho Chulapa, mas
Zico diminuiu com um chutaço. Andrade empatou e o eterno camisa 10 da Gávea
decretou a virada com um golaço de cabeça aproveitando cruzamento de Junior. O
confronto contra o São Paulo no Morumbi no Brasileiro do mesmo ano foi
emocionante. Renato fez 1 a 0 para o time paulista. Zico e Adílio trocaram
passes e Nunes empatou. Lico fez o segundo gol do Mengão e virou o jogo. O
camisa 9 rubro-negro cruzou e Tita marcou o terceiro do Mengão. Tita lançou a
bola com perfeição na cabeça de Zico, que fez o quarto gol com categoria. O São
Paulo ainda diminuiu com Daryo Perreira e Everton, mas já era tarde. Esses
jogos contra a São Paulo ( e muitas outras vitórias de virada contra o Náutico ,
Guarani e Inter) mostraram o poder de reação do timaço rubro=negro do início dos
anos 80 e foram fundamentais para conquista do segundo título brasileiro da
história do Mengão.


Pela primeira fase do Brasileiro
de 1992, o Flamengo — comandado por Carlinhos e sob a batuta do Maestro Júnior
— venceu o São Paulo, treinado por Telê Santana, por 3 a 2. Gaúcho abriu o
placar para o Fla com um golaço. Palhinha empatou. Júnior cobrou falta, o
goleiro são paulino Zetti falhou e o zagueiro Rogério fez 2 a 1 para o Mengão
com um gol de cabeça. O Maestro Júnior fez bela jogada e cruzou na cabeça de
Gaúcho, que fez 3 a 1 com outro belo gol. O zagueiro rubro-negro Gottardo
marcou gol contra dando números finais ao jogo.


Na segunda fase do Brasileiro de
1992, o Flamengo enfrentou São Paulo, Vasco e Santos. Venceu o São Paulo por 1 a
0, gol de Rogério. mas perdeu para o Tricolor Paulista por 2 a 0 no rreturno jogando
desfalcado de Júnior e Zinho. Na última rodada da segunda
fase, o Mengão precisava vencer o Santos e torcer para o Vasco vencer o São
Paulo. Deu tudo certo. Os cruzmaltinos ganharam por 3 a 0. O Flamengo derrotou
o Peixe por 3 a 1. Nélio abriu o placar. Bernardo, jogador santista, marcou
contra. O Santos pressionou e diminuiu com Marcelo Passos. Gaúcho garantiu a
vitória e a classificação rubro-negra para a final contra o Botafogo.


            Em 2001, o Mengão disputou o título dos Campeões com o
São Paulo em duas partidas muito emocionantes em que Edilson, Petkovic,
Reinaldo e Beto brilharam. Na primeira, o Flamengo venceu por 5 a 3. Após a
troca de passes entre Gamarra e Reinaldo, Edílson marcou o primeiro gol do jogo. Luís Fabiano empatou para o
São Paulo. Reinaldo pôs o
Flamengo de novo em vantagem no placar depois de receber um belo passe de Edílson. Beto marcou um golaço, ampliando o placar ainda no primeiro tempo.
Na segunda etapa, Edílson fez 4 a 1. No entanto, o São Paulo reagiu e diminuiu
com os gols de Rogério Pinheiro e Luís Fabiano. Mas o dia era mesmo de Edílson. O Capetinha deu um chutaço,
que desviou em Rogério Pinheiro e entrou. No segundo jogo, o Flamengo perdeu
por 3 a 2, mas levou o título graças ao saldo de gols. Kaká marcou o primeiro
gol do São Paulo ainda no primeiro tempo. Juan empatou, ao marcar um gol de cabeça, aproveitando a cobrança
de falta de Petkovic. Pet marcou
um golaço de falta (como já tinha marcado na final do Carioca do mesmo ano
contra o Vasco), virando o jogo. Quase no final, França ainda marcou os outros
dois gols do São Paulo. Mas não adiantou porque a Taça veio para Gávea.


            Em 2009, na heroica arrancada que levou o Flamengo rumo à
conquista do Hexa Campeonato Brasileiro e contando com craques como Pet, Léo
Moura, Ronaldo Angelim, Bruno, Éverton sob o comando de Andrade, mesmo sem
contar com Adriano, o Flamengo venceu o São Paulo por 2 a 1 no Maracanã.
Hernanes abriu o placar para o Tricolor Paulista, mas o Mengão reagiu. Toró
sofreu pênalti e Pet cobrou. Rogério Ceni defendeu, mas o juiz mandou voltar a
cobrança alegando que o goleiro do time paulista se adiantou. Pet cobrou de
novo e marcou empatando o jogo. O craque sérvio deu passe para Zé Roberto
marcar e virar o jogo para o Mengão. Essa vitória foi importante porque o
Flamengo venceu um dos favoritos ao título daquele Brasileiro.


            Em janeiro de 2015, o Flamengo disputou um torneio  triangular contra
Vasco e São Paulo, o Torreio Super Series (Torneio de Verão de Manaus). O
Mengão  venceu o Vasco ´por 1 a 0 com gol de Everton aproveitando falha da
zaga adversária no primeiro jogo e derrotou o São Paulo (que havia vencido o
Vasco por 2 a 1) também por 1 a 0 na final. Luiz Antônio cruzou com perfeição e
o zagueiro Samir chutou de primeira e fez um golaço! Flamengo campeão!


            Bom recordar essas vitórias contra o São Paulo , que
ajudaram o Mengão a conquistar títulos nacionais, e espero que esse texto sirva
de alento exatamente na semana em que , infelizmente, o Flamengo estreou no
Brasileiro perdendo por 2 a 1 exatamente para o Tricolor Paulista.


Fontes:





Filho,
Paschoal Ambrósio. 6X Mengão. Rio de
Janeiro: Editora Maquinária, 2010.




 —————————, Júnior, Celso e Vaz, Arturo 100 anos de bola, raça e paixão: a
história do futebol do Flamengo. Rio de Janeiro: Maquinária Editora: 2012.



SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/05/jogos-marcantes-contra-o-sao-paulo.html

domingo, 10 de maio de 2015

URUBU NÃO RESISTE A PATO E GANSO















"Faltou tranquilidade. A tranquilidade que a gente não teve, o São Paulo teve".







Essa foi a declaração de Everton, autor do gol de pênalti do Flamengo, na derrota, por 2 x 1 para o Tricolor Paulista.





Não, Everton, não faltou só tranquilidade.





Faltou futebol ao Flamengo.





O futebol que o São Paulo teve...





O Flamengo teve dezessete dias para se preparar e não se preparou. Ou se preparou mal...





Entrou em campo com o time completo, ou melhor, escalado do jeito que Luxemburgo queria.





Não dá para dizer o que é o time completo do Flamengo. Quem é titular e reserva neste elenco?





Mesmo assim, teve dificuldades diante do time misto do São Paulo, mas quando Alexandre Pato e Paulo Henrique Ganso entraram, definiram a derrota do Urubu.





Luís Fabiano e Pato fizeram os gols dos paulistas.





Vamos, também, ser justos, o Flamengo poderia ter feito mais gols, se tivesse mais sorte, competência ou seja lá o que faltou.





Não vamos nos iludir, isso (ou pouco mais que isso) é o que o Flamengo vai apresentar neste Brasileirão.





Brigar por uma vaga na Libertadores? Duvido.





Vamos reviver a nossa conhecida briga para, como diz o Pofexô, "ficar longe da confusão" ou da Zona de Rebaixamento, se você preferir.








SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/05/urubu-nao-resiste-pato-e-ganso.html

sexta-feira, 8 de maio de 2015

#NãoVemNinguém














Neste final de semana será dada a largada do Campeonato Brasi7e1ro, mas a bola vai rolar pra nós só neste Domingo. Felizmente encontraremos pela frente um adversário pouco interessado. O São Paulo só tem olhos pra Libertadores, e deve colocar time misto no Morumbi. Se o nosso time jogar razoavelmente, tem chances de terminar a primeira rodada com 3 pontos na sacola. 



Mas o torcedor rubro-negro anda com a pulga atrás da orelha, e com muita razão. O time terminou sua participação no poderoso campeonatinho estadual precocemente de forma melancólica, perdendo para seu freguês nas semifinais, sem conseguir mostrar um futebol convincente. A classificação antecipada para a 3a fase da Copa do Brasil ainda trouxe um alento, mas ainda há muito o que ser melhorado.  



Pra quem pensa que essa melhoria virá de reforços, melhor tirar o cavalinho da chuva. O clube ainda não pensa em fazer extravagâncias. Tudo em nome da responsabilidade com as contas. Passada a fase em que "o Flamengo podia tudo", agora é juntar os cacos e trocar pneu com carro em movimento. Mas números do balanço financeiro mostram que gastamos muito com o futebol, mas não temos resultados à altura. Em resumo, temos gasto muito, e mal



Felizmente isso não é um fenômeno exclusivo do Flamengo, apesar de termos sido o clube que ajudou um bocado a inflacionar o mercado interno. Mas o futebol brasi7e1ro em geral, fazendo um paralelo com o basquete, paga salários de NBA pra jogadores de NBB. Se pegarmos a folha salarial da maioria dos times dos países vizinhos que disputam a Libertadores, veremos que com o que se paga (quando paga) pra um único boleiro do Brasil, daria pra bancar um time inteiro, do goleiro ao ponta-esquerda.  



Podem ver que todo jogador sonha em jogar no Flamengo, mas ninguém abre mão de um salário gordo, ainda que não jogue o suficiente pra merecê-lo. Se a gente não levar, vem outro e leva, pagando bem mais (ainda que o mês desses outros tenha 90 dias). Se uma política de austeridade não permite reforçar o time, se fossem adotar a "meritocracia", com o clube pagando apenas o justo, não só não viria ninguém como iria rolar uma debandada geral. Nem os cones iriam sobrar.



A torcida continua paciente, mas não muito, se notarmos os números estagnados do nosso Sócio Torcedor, mas o problema é até quando teremos paciência em ver o time como coadjuvante, às vezes figurante, de um torneio cujo nível tem baixado mais que a represa da Cantareira. Hoje faço a continha maldita (faltam 45 pontos), mas acho que temos poucas chances de queda. Há muitos times piores, que brigam com unhas e dentes pra passar o ano na zona de rebaixamento. Mas isso é muito pouco pra nós, que nascemos pra ficar na metade de cima da tabela. Por mais quanto tempo teremos que aguardar o clube chegar a uma situação confortável, e ao mesmo tempo assistir os rivais levantando taças (mesmo que depois passando por apuros piores que nós)?



Torçamos pra que o Luxa consiga colocar de novo o time no mesmo nível de competitividade do ano passado. Ah, que esqueça as milícias da ferj (quem sabe pra sempre) e da cbf. Foco nas 4 linhas! 



E que comecem os jogos!


SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/05/naovemninguem.html

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Toninho Baiano















            Antônio
Dias dos Santos, mais conhecido como Toninho Baiano, nasceu no dia 7/6/1948 . Foi
lateral direito do Mengão entre 1976 e 1980, defendeu o Manto Sagrado em 241
jogos e marcou 23 gols. Era um jogador forte, tinha fôlego e raça  e sabia cruzar muito bem, além de dar
ofensividade ao time por apoiar bem o ataque e de ser um jogador polivalente.




        Toninho estreou como profissional no Galícia (BA) em 1967,
sendo campeão baiano no ano seguinte.


             Em 1970, o lateral veio para o Fluminense, sendo reserva na
conquista da Taça de Prata (equivalente ao Campeonato Brasileiro na época) no
mesmo ano. Conquistou ainda pelo Tricolor os Cariocas de 1971, 1973 e 1975,
sendo titular nos dois últimos campeonatos citados.


           Em 1976, o presidente do Flu Francisco Horta propôs um
troca-troca de jogadores ao presidente rubro-negro Hélio Mauricio: Toninho, o
goleiro Roberto e o ponta-esquerda Zé Roberto vieram para o Flamengo; o goleiro
Renato, o lateral esquerdo Rodrigues Neto e o atacante Doval, grande ídolo da
torcida do Mengão, foram para o Tricolor, o que causou indignação na torcida rubro-negra,
que culpava injustamente Toninho pela saída do craque argentino.  O Flamengo levou desvantagem no troca-troca,
pois só Toninho se firmou como titular vencendo a desconfiança inicial da Nação
com raça , fôlego e técnica. Além disso, com essas mudanças Junior deixou a
lateral direita e assumiu de vez a lateral-esquerda rubro-negra, posição em que
se consagrou.  


          Toninho e Júnior formaram uma ótima dupla de laterais apoiando
o ataque e fazendo  cruzamentos e passes
muito bons contribuindo muito  junto com
craques como Zico, Adílio, Raul (Cantarele) , Rondinelli, Carpeggiani, Tita,
Uri Geller para o Mengão conquistar terceiro o tri campeonato carioca  da história do clube (1978-1979 -1979 Especial)
e o Brasileiro de 1980 — contando também na conquista do primeiro título
Brasileiro da história rubro-negra com craques como o artilheiro Nunes ,o
zagueiro Marinho e o volante clássico Andrade e o zagueiro Mozer. Carlos Alberto
(em 1980)  e Leandro (a partir de 1979) também
jogaram na lateral direita rubro-negra.


            Vou destacar alguns jogos em que Toninho participou de
jogadas decisivas e fez gol.  Em 1978, em
jogo válido pelo Campeonato Carioca, o Flamengo derrotou o Flu por 4 a 0. Em
jogada envolvente, Adílio, Zico e Tita tocaram a bola como só os grandes
craques fazem. Zico e Cláudio Adão tabelaram e o eterno camisa 10 da Gávea
marcou o primeiro. Cláudio Adão fez o segundo. Toninho deu passe para Zico, que
pegou de primeira e marcou o terceiro gol rubro negro com muita categoria.
Cláudio Adão marcou mais um e decretou a goleada. Nessa partida o Flamengo
entrou em campo com Cantareli, Toninho, Rondinelli, Manguito, Junior,
Carpeggiani, Adílio, Zico, Marcinho, Tita e Cláudio Adão. Nesse mesmo ano, o
Mengão conquistou o Carioca ao derrotar o Vasco por 1 a 0 na decisão com a
cabeçada fatal de Rondinelli.


                Em 1978, antes de conquistar o título carioca, o Flamengo
conquistou o Torneio Palma de Mallorca. Sem Zico, que estava machucado, o
Mengão venceu o Rayo  Vallecano por 2 a 0
e enfrentou o Real Madrid na final. Na decisão, jogou com Raul, Toninho,
Manguito, Nélson e Júnior; Carpeggiani, Adílio e Cléber, Tita (Ramirez), Eli
Carlos e Cléber. Fez 2 a 0 com gols de Cláudio Adão e Cléber no primeiro tempo.
No segundo tempo, o árbitro beneficiou o time espanhol de todas as formas:
inventou um pê nalti para o Real Madrid, que diminuiu para 2 a 1, expulsou
Toninho, Eli Carlos e Cléber , deu cartão amarelo para Júnior, Tita e Cláudio
Adão, expulsou todos os jogadores do banco de reservas do Fla e o técnico
Coutinho e prolongou o jogo ate os 50 minutos sob vaias da própria torcida
merengue, envergonhada com a roubalheira. Na raça, o Mengão segurou o resultado
e conquistou o torneio.  


         Em agosto de 1979, o supertime do Mengão contando com
craques como Cantareli, Toninho, Manguito, Nélson, Júnior, Carpeggiani, Andrade
(Adílio), Zico, Tita, Cláudio Adão e Uri Geller disputou o torneio Ramon de Carranza
e na primeira partida, venceu o grande time do Barcelona por 2 a 1. Carpeggiani
deu passe para Uri Geller driblar um jogador adversário e abrir o placar.
Toninho foi derrubado na área. O juiz equivocadamente marcou falta fora da área
e não pênalti. Azar do time catalão. Zico marcou o segundo gol rubro-negro.
Apesar do domínio da equipe comandada por Coutinho, Esteban diminuiu para o
Barça. A imprensa espanhola ficou impressionada com o toque de bola do timaço
rubro-negro e os dribles de Uri Geller. 
Na final, o Flamengo venceu o Ujpest, o campeão húngaro, por 2 a 0 com
dois gols de Zico, conquistando o torneio.


           Nesse mesmo ano, o Mengão conquistou o terceiro
tricampeonato carioca de sua história (1978- Especial-1979- 1979) ao vencer os
dois campeonatos cariocas realizados em 1979. O Flamengo empatou com o Botafogo
em 2 a 2 na final do Campeonato Especial com dois golaços de Zico, artilheiro
da competição com 26 gols e ganhou o título do primeiro Campeonato Carioca
realizado no ano.


   No segundo Campeonato Estadual
daquele ano, mesmo desfalcado do Galinho de Quintino, que marcou 34 gols em 25
partidas naquele ano apesar de não ter jogado o terceiro turno por estar
machucado, o Flamengo venceu o Vasco por 3 a 2 . O Flamengo abriu o placar com
gol contra do zagueiro do Vasco Ivan e Tita fez dois gols.  No segundo gol do Mengão, Tita marcou em
jogada com Reinado. No terceiro gol do Fla, Toninho cruzou a bola na cabeça de
Tita , que fez um golaço de cabeça, garantindo a vitória rubro-negra sobre o
maior rival e empatou com o Botafogo em 0 a 0, sendo tricampeão carioca com uma
rodada de antecedência. Entre 1978 e 1979, o Flamengo ficou 52 jogos invicto.


           Pela segunda fase do Brasileiro de 1980, o Flamengo se
vingou de ter sido eliminado pelo Campeonato Brasileiro do ano anterior ao
perder para o Palmeiras por 4 a 1. No primeiro jogo  no Maracanã, o Rubro-Negro deu um chocolate
no adversário e venceu por 6 a 2. Uri Geller centrou e Tita abriu o placar com
um gol de cabeça em falha do goleiro palmeirense. Zico marcou o segundo gol
rubro-negro em cobrança de falta e fez o terceiro de pênalti. Toninho acertou
uma bomba e marcou o quarto. Tita fez mais um , matando no peito e batendo de
virada. O Palmeiras diminuiu com um gol de pênalti marcado por Baroninho e
Mococa marcou o segundo do Porco. Nes marcou o sexto e fechou a goleada. No
segundo jogo realizado em São Paulo, Flamengo e Palmeiras empataram em 2 a 2.
Tita mais uma vez marcou o primeiro gol de cabeça. O Verdão empatou com
Jorginho e virou com gol de Baroninho, mas Carlos Henrique empatou a partida e
o Flamengo continuou sua bela caminhada rumo à conquista do primeiro título
brasileiro vencendo o Atlético Mineiro na eletrizante final do campeonato por 3
a 2 (com dois gols de Nunes e um de Zico para o Flamengo e dois gols de
Reinaldo para o time mineiro).


              A ótima fase no
Flamengo fez com que Toninho fosse convocado para a Seleção entre 1976 e 1979.
O lateral direito jogou a Copa do Mundo de 1978 na Argentina e disputou a
posição com Nelinho, com ambos tendo chance de atuar. Toninho jogou 27 jogos
pela Seleção e marcou três gols.


           Em meados de 1980, depois da conquista do Brasileiro do
mesmo ano, Toninho deixou o Flamengo e foi para o Al-Nassr, clube saudita que
defendeu até o ano seguinte conquistando a Liga da Arábia Saudita e a Copa da
Arábia Saudita  em 1981.Mas depois de um
incidente mal explicado sobre uma tentativa de transferência para outro clube
saudita , Toninho ficou um tempo parado e não foi liberado pela equipe saudita.
Mesmo assim, o atleta baiano voltou ao Brasil e  conseguiu uma 
liminar para jogar quatro partidas pelo Bangu, mas o time saudita exigia
uma cifra astronômica para liberar o jogador e cassou a liminar, o que obrigou
Toninho a encerrar a carreira em 1982 e passar a trabalhar em sua própria loja
de materiais de construção .


            Infelizmente, Toninho teve um mal súbito e faleceu em
8/12/1999.


          Gostei de homenagear Toninho Baiano, ótimo lateral direito
que fez história no Flamengo e no Fluminense, demonstrando bom preparo físico ,
técnica com ótimos cruzamentos  e raça e
por essas mesmas qualidades também defendeu a Seleção. Muito obrigada por tudo
que você fez pelo Mengo e pela Seleção. Descanse em paz.





Fontes:








https://www.youtube.com/watch?v=vC-HIcLUsvc




     Sander, Roberto. Taça
de Prata de 1970:
o Campeonato Brasileiro mais difícil de todos os tempos,
conquistado pelo Fluminense. Rio de Janeiro: Maquinária Editora: 2010.


          Vaz, Arturo, Júnior, Celso e Filho, Paschoal Ambrósio. 100 anos de bola, raça e paixão: a
história do futebol do Flamengo. Rio de Janeiro: Maquinária Editora: 2012.




            Agradeço
também a ajuda de meu irmão tricolor Luís Carlos, que me deu informações sobre
a atuação de Toninho no Flu e na Copa de 1978. 



SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/05/toninho-baiano.html

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Pitacos do Ricardo: Sem Casa 0x1 Flamengo – Ninguém quer ver o óbvio?


















Nobres Rubro Negros uni-vos!














Sem dúvida, o jogo mais importante desse último fim de
semana foi o do nosso Flamengo. Afinal, jogar contra o Icasa, mesmo sendo um
jogo-treino, nos deixou em um estado de angústia, pois no inconsciente coletivo
do flamenguista, nosso esquadrão tem que jogar com raça, amor e paixão sempre,
e golear é uma obrigação.





Ironias à parte, aparentemente boa parte da Magnética ainda
não percebeu que o grande problema do Flamengo não está mais nas páginas
policiais, na dívida galopante, na falta de um estádio próprio. O contratempo é
pontual e passa por questões objetivas. Ocorre que CND (Certidão Negativa de
Débito) não enche barriga de torcedor, principal dos corneteiros do apocalipse,
que já começaram a fazer conta para os 45 pontos no Brasileirão.





O que aconteceu nessa partida contra o Icasa é emblemático,
pois resume o que sempre ocorreu quando jogamos contra adversários que optam
pelo sistema defensivo para enfrentar o Mengão. Nossa tática para superar esta
contingência é sofrível: chutão para frente e/ou correria, que eventualmente
dão certo, muito eventualmente.





O Flamengo versão 2015, consequente a versão 2014, sempre
jogará melhor com adversários que saem para o jogo, possibilitando espaços para
Marcelo Cirino, Everton, Gabriel, Paulinho e Nixon partirem para cima dos
adversários em velocidade. Com situações assim propícias, até mesmo Alecsandro
pode nos ser útil. Mas o problema é que os outros times já sabem que jogar aberto
contra o Flamengo pode ser fatal.





Para os desesperados, que teimam em temer nosso futuro
rebaixamento no Campeonato Brasileiro, eu só tenho uma coisa a dizer: CALMA!
Não existem seleções disputando a competição, que tende a ter mais uma não de
grande equilíbrio, sem grandes elencos. Não que seja fácil para o Flamengo,
longe disso, mas comparativamente não perdemos nada para os demais elencos nas seguintes posições:
goleiro, zagueiros, laterais, e até mesmo atacantes.





O calcanhar de Aquiles do Flamengo está no meio de campo,
onde claramente nos faltam jogadores criativos. Reclamam que só temos volantes,
mas discordo. Se tivéssemos volantes bons de bola, tal argumento seria inócuo.
O problema é que temos jogadores com características semelhantes, com Canteros
sendo um dos poucos que pode fazer algo diferente. A prova de nossa deficiência
é a titularidade de Márcio Araújo que, me desculpe seus fãs, mas não tem a
menor condição de estar em um elenco profissional do Flamengo.





O meio campo do Flamengo pode ter Jonas, Cáceres e Canteros,
mas precisa de um meia armador tradicional. Ocorre porém que essa figura é rara
no futebol brasileiro contemporâneo. Na minha compreensão, o nome que se
encaixaria seria o de Ganso, o que tem se demonstrado improvável e inviável,
diante da política de austeridade fiscal e financeira por qual passa o Fla.





Robinho vem sendo cogitado. Mas Robinho não é um meia clássico.
Até pode ser utilizado dessa forma em decorrência de sua enorme qualidade
técnica e experiência, mas Robinho rende muito mais se tiver alguém de
qualidade ao seu lado, a exemplo de Lucas Lima, como ocorre hoje no Santos.





Na minha opinião, se Robinho puder ser contratado poderá ser até mais útil que Ganso seria, mas não tenho bola de cristal, só especulo. Com
Robinho poderíamos ter dois volantes, com variável para três, mas alternando
com a escalação de Almir, que já se revelou como peça útil, em função de suas
características.





Almir é um meia armador, que sabe cadenciar o jogo, que tem
habilidade e inteligência, mas que demonstra limites físicos, que provavelmente
podem ser superados. Na minha opinião, Almir tem mais chances de ser titular no
time atual que Arthur Maia. Este possui qualidades de meia atacante, e pode ser
útil entrando no decorrer do jogo, mas que se perde quando tem que cumprir as
funções de armador.





A situação do Flamengo na posição é tão grave que, quando
voltamos no famigerado 0x0 contra o Nova Iguaçu, o comportamento da equipe mudou com a entrada do jovem Jajá, da base do Flamengo. O time foi outro a partir de
um meia armador em campo. Não venceu, mas criou mais. Não fosse a péssima fase
do Eduardo da Silva, teríamos sido campeões da Taça Guanabara.





Não ser campeão, e até mesmo a eliminação pelo grotesco Vaco
da Gama não podem nos servir de motivo para dizer que está tudo ruim, por que
não está. Por exemplo, quem exige a saída de Luxemburgo a essa altura da
temporada se esquece das consequências da chatérrima dança dos treinadores.
Para nós custou quase o rebaixamento com Enganey Franco no ano passado.
Acreditem! Não há nomes melhores que nosso atual treinador disponíveis no
mercado. Todos estão empregados. Uma eventual saída de Luxa representaria Jayme
de Almeida, Joel Santana, ou similares.





Luxemburgo sabe exatamente quais são os problemas do
Flamengo, por isso clama por reforços que, são óbvios: um meia armador, ou um
meio de campo com elevada qualidade técnica, um zagueiro técnico e um atacante
no estilo Lucas Pratto, que foi para no Galo das Alterosas por questões
obscuras, pois o Atlético Mineiro tem problemas financeiros do tipo bomba
relógio, que a qualquer momento podem explodir.





Muitos querem que o Flamengo contrate a qualquer custo. Mas
todos sabemos que a pedida de Robinho para nosso clube foi na ordem de um
milhão de reais mensais. Fica a pergunta, vale a pena investir tanto em um jogador
maduro como Robinho? Seria um novo Miguezinho Gaúcho? E Ganso? Ou esperamos por
mais um ano ou dois, ou mais?





O torcedor quer títulos a qualquer custo? Ou será que
podemos aguardar um pouco mais, enquanto tocam as cornetas do apocalipse? Onde está
a paciência? A crença nos frutos na base? A aposta no trabalho de longo prazo?
O que já perdemos em 2015 é relevante? Um Carioca de merda importa?





Eu quero um Flamengo forte e vencedor. O atual ainda não me
satisfaz, mas já deu mostras de que pode estar no caminho certo. Vencer o Icasa
serviu mais para vermos nossos limites, que podem ser superados. Restam-nos
algumas opções:


1     1)     
Torcer só quando tivermos um time impecável;


2     2)     
Tocar as cornetas;


3     3)     
Torcer incondicionalmente.





O que você fará?







Cordiais Saudações Rubro-Negras! 





Ricardo Martins - Embaixada Fla BH



SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/05/pitacos-do-ricardo-sem-casa-0x1.html

domingo, 3 de maio de 2015

PARA DE RECLAMAR E VAI TRABALHAR!















Pra variar,o Flamengo jogou muito mal, mas venceu o amistoso contra o Icasa, em Juazeiro do Norte, no Ceará, por 1 x 0, gol de Gabriel.





Durante a coletiva, o técnico Vanderlei Luxemburgo, como sempre, falou pouco da má atuação do time e conseguiu desviar o foco, para aliviar a pressão sobre ele.





Reclamou que o amistoso foi mal organizado, que o estádio estava vazio, que os preços cobrados pelos ingressos foram caros etc e tal.







Gabriel comemora com seus companheiros
o gol da vitória sobre o Icasa, de Juazeiro  do Norte


Nada disso é problema dele.





Ele é pago para cuidar do Flamengo dentro de campo. 





Treinador é pra treinar. Jogador é pra jogar.





Tática antiga do Pofexô, que os jornalistas, não sei se amedrontados, sempre aceitam.





Por que o treinador não explicou as razões de, até agora, não conseguir fazer com que o Flamengo jogue bem, com que o time atue como um time e não como um bando em correria constante?





Quando o Luxemburgo vai explicar porque tanto jogador do Flamengo se machuca, geralmente por problemas musculares?





Por que, depois de "recuperados" eles demoram tanto a entrar em forma e voltar ao time?





Será que a equipe de preparadores físicos do clube é fraca ou decadente ou seja lá que adjetivo queiram dar?





Depois de termos sido ridiculamente eliminados do Carioca, teríamos dezessete dias para arrumar a equipe para a estreia do Brasileirão, contra o São Paulo.





Repito o que já disse antes: não perdemos o Cariocão por causa de um pênalti duvidoso, que beneficiou os portugas. Nem por causa da briga do Flamengo com a Federação. Perdemos porque não jogamos bem nunca, principalmente diante dos grandes.





Quando o time é bom, mostra a sua força, não há problemas extra-campo que tirem seu triunfo. É simplesmente impossível!





Isso também serve para mostrar que choro de cartola não vale. É balela para enrolar a torcida. Vale é a bola rolando com o time jogando bem!





A diretoria rubro-negra colocou o melhor elenco do Rio em suas mãos, apesar de todas as dificildades financeiras do clube.





Assim, ninguém teria condições de tirar nosso título.





Perdemos para nós mesmos! Isso é óbvio!





O tempo está passando e não vimos evolução nenhuma.





Eu, como fã (ainda) de Vanderlei Luxemburgo, sempre fui a favor de sua volta ao Flamengo, não só pelo seu sangue rubro-negro, como pelo seu histórico como treinador vitorioso.





Tá certo que não ganha nada há algum tempo e tem vivivo da fama. Então, mais um motivo de ajeitar o Flamengo e se recuperar profissionalmente.





Para de reclamar e vai trabalhar, Luxemburgo!





Faz que nem o Doriva, do Vasco.





Trabalhe mais e pare de falar bobagens.





Deixe de ser o "Rei das Entrevistas", o dono da "verdade" em que só você acredita.





Já nos basta a humilhação de, apesar de termos o melhor elenco, vermos o timeco do Vasco ser campeão carioca, depois de uma fila de doze anos.





Não ganhamos este Carioca por sua culpa e, talvez, culpa dos jogadores, que podem não ter cumprido as suas ordens.





Se foi a segunda hipótese, já passou a hora do nosso treinador recuperar a sua liderança, impor seu trabalho, ou então pegar o boné e cair fora, como fez o Mano Menezes.





Caso contrário, passaremos por mais um vexame no Campeonato Brasileiro.





PASCHOAL AMBRÓSIO FILHO   




SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/05/para-de-reclamar-e-vai-trabalhar.html

terça-feira, 28 de abril de 2015

Homenagem a Marcial















Marcial de Melo Castro nasceu em 3/6/1941 e foi goleiro do
Flamengo em 93 jogos entre 1963 e 1965. Começou a carreira no Atlético-MG ,
sendo campeão mineiro em 1962 e veio para Gávea no ano seguinte.


Marcial era um goleiro arrojado e foi fundamental para a
conquista do Carioca de 1963. Flamengo e Fluminense decidiram o título e o Mengão
tinha a vantagem do empate, pois venceu o Bangu por 3 a 1 e o São Cristovão por
2 a 1  nas rodadas anteriores da competição
ficando um ponto na frente do Flu.


Na decisão, o Flamengo jogou com Marcial, Murilo, Luís
Carlos, Ananias e Paulo Henrique; Carlinhos e Nelsinho; Espanhol, Aírton,
Geraldo e Oswaldo Ponte Aérea. O Fluminense entrou em campo com Castilho, Carlos
Alberto Torres, Dari e Altair; Oldair e Joaquinzinho; Edinho, Manoel, Evaldo e
Escurinho. Essa final foi assistida por um total de 194.603 torcedores, sendo
177.020 pagantes, o maior público já registrado em jogos entre clubes em todo o
mundo. Zico e Júnior, futuros ídolos rubro-negros  e que ajudaram e muito  o  Mengão
nas maiores conquistas da história do clube,  viram a final daquele Carioca no Maracanã.


Segundo Paschoal Ambrósio Filho, Arturo Vaz e Celso Júnior
(2012: pp. 134-135), a partida foi muito movimentada. O Flu atacava e o
Flamengo também ameaçava com Espanhol , que deixou a defesa tricolor louca. O
Flu jogava mais cadenciado e o Fla  apostava
no contra-ataque. No fim do primeiro tempo, as duas equipes estavam nervosas.
No segundo tempo, o Flu teve várias chances de gol, mas a zaga rubro-negra se
portou bem e o goleiro Marcial fez várias defesas importantes . Num dos poucos
descuidos da defesa do Fla, o atacante tricolor Escurinho meteu uma bola na
trave. Segundo os autores anteriormente 
citados (2012, p. 135).“aos 43 minutos do segundo tempo, Evaldo trombou
com o goleiro rubro-negro, Escurinho recebeu a bola limpa e tocou por
cobertura. . Num lance épico, o goleiro do Fla Marcial deu um pulo para trás e
fez a defesa. Caiu , mas se levantou , erguendo os braços e erguendo a bola
como um troféu”, garantindo o empate em 0 a 0 e o título carioca, que o
Flamengo não conquistava desde 1955. Delírio e muita festa da torcida
rubro-negra!


Em meados de 1965, Marcial deixou o Flamengo e foi para o Corinthians,
clube que defendeu até 1968. Após encerrar a carreira, Marcial trabalhou como
médico.


Gostei muito de pesquisar sobre Marcial, grande herói da
conquista do Carioca de 1963 com defesas sensacionais na final contra o Flu e
que merece destaque na galeria dos grandes goleiros da história rubro-negra.


Fontes:





Vaz, Arturo, Júnior, Celso e Filho, Paschoal Ambrósio. 100 anos de bola, raça e paixão: a
história do futebol do Flamengo. Rio de Janeiro: Maquinária Editora: 2012.














SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2015/04/homenagem-marcial.html