sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A difícil arte de conviver com o mérito alheio.









É certo que falta ainda muita coisa a se alcançar por esta gestão. Como todo processo novo, de transformação, o caminho andado é cheio de pedras, desvios e inimigos.

Esta gestão, em dois anos, conseguiu fazer com que o Flamengo tivesse o maior superávit da história do futebol brasileiro. E isto deveria ser comemorado por todos rubro-negros envolvidos umbilicalmente na política do clube, certo? Afinal, o sucesso financeiro do Flamengo é uma plataforma de decolagem de inúmeros outros projetos que não aconteciam pelo célebre problema de fluxo de pagamentos do clube.

Mas não é assim. O sucesso desta gestão incomoda. É presidente do Conselho Deliberativo se auto-proclamando de oposição, e, com isto, minimizando as diversas tratativas realizadas por esta Diretoria nos ajustes de contrato já encaminhados na gestão anterior, omitindo o Plano Sócio-Torcedor em suas declarações e desprezando diversos patrocínios conquistados pelo Flamengo em sua camisa, quando na gestão passada ficamos sem patrocínio-master por muito tempo.

Estas críticas seguem a cartilha da chamada "Chapa Branca", uma chapa que reúne diversos grupos de oposição, entre os quais os liderados pelo Leonardo Ribeiro (Capitão Leo), do Jorge Rodrigues, Lysias, Cacau Cotta, entre outros. Os quais, com críticas ásperas, procuram minimizar toda e qualquer conquista desta gestão. O que, convenhamos, é comportamento usual de toda oposição, que sempre "faria melhor". Mas esta, infelizmente, pelo menos até o momento, só está na parte da negação e minimização. Não diz o "como faria melhor". O que impede o diálogo e até mesmo um entendimento maior do que fariam pelo Flamengo. Não há sequer reconhecimento pelo trabalho de pagamento de dívidas de impostos atrasados, não, há uma condenação, que fazem questão de publicar em suas mensagens.

Em debate recente, moderado pela equipe do "Falando do Flamengo", viu-se uma ode por parte do pessoal da Chapa Branca, na minha opinião preocupante, em relação ao amadorismo, chegando ao ponto de dizer que o mito "arca de noé" foi um sucesso por ser construído por amador (Noé? Deus? não sei) e o Titanic, um insucesso porque foi construído por profissionais. Ora, encouraçados são construídos por amadores? submarinos? até mesmo estes modernos barcos a vela? Minimizar a atuação de profissionais de projetos de construção complexa é a primeira vez que vejo, e, sinceramente, explica muito o que aconteceu na gestão passada.

Este momento, portanto, estamos sob dois paradigmas. O Flamengo da modernidade, da construção complexa feita por profissionais, ou o Flamengo do amadorismo incensado, do barco "idealizado, mítico" ? Porque a escolha do associado vai determinar como ele quer que o Flamengo se configure. No Conselho Deliberativo se formata as regras do Flamengo, como ele se comporta e se ajusta.

A Chapa Azul é formada por pessoas escolhidas por grupos que apoiam diversas medidas do Conselho Diretor e a filosofia de responsabilidade fiscal desta gestão. Irão procurar moldar neste caminho de sucesso de funcionamento institucional.

A Chapa Branca, como citado, formada por grupos de Oposição, seguem a linha "Arca de Noé". De alta despesa e funcionamento aquém que o Flamengo pode tornar. Irão moldar o Flamengo ao funcionamento mais amador e mais restritivo.

A escolha é sua.

Mas vote dia 8 de dezembro. A opção pelo Muro é ruim para todos.


Fonte: Pedrada Rubro-Negra


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/12/a-dificil-arte-de-conviver-com-o-merito-alheio.html

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