terça-feira, 25 de novembro de 2014

Kleber Leite e seu egocentrismo - parte 2.









Desculpe quem achar cabotino, mas não posso deixar de registrar algo que me comoveu profundamente. O tema central é Romário. O comentário é de Maycon Chagas e foi deixado nesse post. Carinho do tamanho da torcida do Flamengo…

“Eu sou dessa geração, com 13 anos em 1995, que teve na chegada do Romário talvez o momento de maior alegria no futebol. Não era simplesmente a chegada de um super craque ao clube, era a vinda daquele jogador que tinha sido eleito o melhor do mundo. Era aquele jogador que seis meses antes tinha sido o principal jogador da Seleção na conquista da Copa do Mundo, o que não ocorria há 24 anos. Com Romário tive a decepção daquela injustiça, coisas que tornam o futebol tão mágico, de ver o Renato Gaúcho fazer um gol de barriga e tirar o título carioca de 1995. Tive a frustração de estar num Maracanã lotado e ver o time ser vice da Super Copa, também em 1995, time comandado pelo grande Apolinho. Mas com Romário vi o título de 1996 e com ele vibrei com os mais de 200 gols. Com Romário os torcedores do Flamengo retomaram a autoestima. Se foram poucos títulos pouco importa. Não é só de títulos que um clube vive. A torcida também quer alegria de ser invejada por ter o mais genial jogador da década de 90, o melhor que vi jogar em toda a minha vida. Sou mais o baixinho que Messi. Era muito legal ver o Fla jogar no Nordeste, Norte e ter aqueles estádios lotados. Era incrível sonhar com o Fla jogando na minha cidade, Juiz de Fora, com o Romário. Infelizmente em 1995 o Fla jogou lá duas vezes com o São Paulo e o União São João, mas sem ele. Mas nessas ocasiões você Kleber foi super simpático com aquele garoto que ficou o tempo inteiro ao lado do alambrado. Aquele garoto que sonhava em ver de perto os ídolos, pegar um autógrafo e ao mesmo tempo queria fazer faculdade de jornalismo, sonhava em trabalhar no rádio esportivo, a exemplo do também ídolo que era você. E nessa ocasião, além de você falar comigo da profissão, dar uns conselhos, me deixou entrar no vestiário ao fim do jogo. Pude pegar alguns autógrafos, realizar um sonho de conhecer alguns jogadores e também o craque da latinha que havia se tornado presidente do clube. Hoje sou jornalista, não atuando no esporte, mas pude ter essa felicidade de trabalhar com rádio esportivo por um tempo. O que foi uma realização. E você tem parte nisso Kleber. Parte na minha decisão de ser jornalista e de ter, certamente, me tornado ainda mais apaixonado pelo Flamengo. Contratar Romário foi uma alegria tão grande quanto o Hexa. Pet é um ídolo eterno. Mas Romário é o gênio. É o Rei. Nem as suas passagens por Fluminense, e retorno ao Vasco, apagaram nada da bela história que ele construiu no Fla. Obrigado por tudo Romário e Kleber. E como você faz falta no Rádio…

Maycon Chagas”


Fonte: Blog do Kleber Leite


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/11/kleber-leite-e-seu-egocentrismo-parte-2.html

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