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sábado, 31 de janeiro de 2015

Eurico Miranda mudará o futebol brasileiro.









Flamengo em Foco - O dia 30 de janeiro de 2015 pode entrar para a história do futebol brasileiro como o dia em que a estrutura já saturada se rompeu para dar lugar a algo que revolucionará o futebol no Brasil e abalará o esporte na América do Sul, e o responsável por tudo isso não será o fatídico 7 x 1 e sim Eurico Miranda.

A eleição para presidente da FFERJ foi polêmica, Flamengo, Fluminense e Vasco eram contra a eleição de Rubens Lopes e a federação manobrou para elegê-lo por aclamação com os votos dos times pequenos do Rio de Janeiro capitaneados pelo Botafogo, único time grande a apoiar o atual presidente da FFERJ. Eurico Miranda, que viria a se tornar presidente do Vasco, foi articulador da campanha e até discursou após a eleição, demonstrando que o Vasco tendia a mudar de lado e se juntar ao Botafogo no apoio a FFERJ.

O peso dos votos de 3 dos 4 grandes do Rio de Janeiro tão desproporcional a representatividade que possuem diante do número de torcedores e até de resultados esportivos recentes abalou as estruturas do futebol do carioca. Ainda em 2014 Eurico Miranda foi eleito presidente do Vasco e assim o clube cruzmaltino pulou a trincheira e se tornou o campeão de Rubens Lopes, motivado pelo ódio de seu presidente não só ao Flamengo, mas a tudo que o time passou a representar em termos de administração e política no futebol brasileiro.

O Campeonato Carioca de 2015 repetiria o mesmo formato fracassado do ano anterior e haveria tabelamento de preços bem abaixo do que o praticado pelo Flamengo em 2014, implicando em prejuízo aos clubes, principalmente pelo aumento dos custos do Maracanã desde sua reforma. Ao mexer no bolso dos clubes, Flamengo e Fluminense mostram indignação, protestaram e buscaram politicamente pressionar a FFERJ para mudar as regras de precificação dos ingressos.

Então Eurico Miranda, representante do que há de pior entre os dirigentes de futebol, se ergue como nêmeses do futebol do século XXI que prega austeridade, responsabilidade fiscal e a busca de fontes de lucro além da TV e premiações. Sua determinação em acorrentar o futebol na Idade das Trevas fortalecendo as federações e a CBF como o cavaleiro do apocalipse que protege a aristocracia e o rei, feriu mortalmente Flamengo e Fluminense retirando deles não apenas a possibilidade de lucrar com a bilheteria, mas obrigando-os a sair de sua casa (Maracanã) e ameaçando criar a quimera chamada de Sócio-Torcedor de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.

Em nota oficial feita por Flamengo e Fluminense, os clubes marcam posição e ameaçam iniciar uma guerra com a criação da Liga dos Clubes Cariocas. E, após a reunião convocada pela FFERJ neste dia 30, o Flamengo decidiu ir às armas. O clube que detém quase 40 milhões de torcedores e que junto ao Corinthians domina o futebol brasileiro arrebentou os grilhões e pode fugir rumo a liberdade.

Essa crise que se inicia no futebol carioca pode se espalhar pelo Brasil como fogo na mata em época de seca. As federações se portam como a velha aristocracia enriquecendo e vivendo luxuosamente da capacidade de geração de riquezas dos clubes, que por sua vez se alimentam cada vez mais dos calos nas mãos do povo. O rei, que comanda a CBF a punho de ferro, baqueou com o famigerado 7 x 1 e, apesar de ter mantido o poder, vê a insatisfação crescer e os opositores ganharem mais força com o Bom Senso FC e o surgimento de dirigentes alinhados com conceitos de profissionalismo encabeçados pelo Flamengo, o maior clube do país.

Que haja o rompimento de Flamengo e Fluminense com a FFERJ e que esta seja a nossa Queda da Bastilha e culmine na criação de uma liga de clubes, nossa Revolução, que decapitará os aristocratas e o rei do futebol brasileiro. Entretanto não nos enganemos no papel de cada um nessa história, pois apesar do Flamengo liderar uma grande massa, jamais será a representação do povo em sua atual administração, os clubes e os jogadores em seu disfarçado sindicato de nome ludibriador são os Girondinos, o povo uma massa de Jacobinos sem seu Robespierre.

Saudações aos novos cidadãos rubro-negros!

P.s.: Não acho que o melhor movimento seja boicotar o Campeonato Carioca, mas sim encher os estádios para minimizar o prejuízo do Flamengo e do início ao fim do jogo vaiar e xingar Rubens Lopes e a FFERJ, levar faixas de apoio a Liga de Clubes e apoiar o clube em suas decisões políticas.


Náyra M. Vieira





SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2015/01/eurico-miranda-mudara-o-futebol-brasileiro.html

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Medida da Fifa pode criar "caos" no mercado brasileiro.









Em 1º de janeiro deste ano, entraram em rigor as novas medidas da Fifa contra a "terceira parte" nos contratos de jogadores de futebol. A entidade máxima espera acabar com a participação de empresários e fundos de investimento nos direitos econômicos de atletas.

Os contratos assinados até 31 de dezembro não serão afetados. No entanto, os acordos fechados até abril de 2015 (com a participação de terceiros) só poderão ter um ano de duração. A partir de 1º de maio, será totalmente proibida a presença de investidores.

Para Marcelo Jucá, presidente da comissão de direito desportivo da OAB do Rio de Janeiro, a regra vai atingir em cheio o mercado de transferências do Brasil.

- O Brasil vai sentir muito, pelo menos de imediato. Pode-se dizer que vai gerar um certo "caos", porque hoje, no Brasil, praticamente 90% dos atletas são negociados dessa maneira, fatiados entre clubes, empresários ou empresas de investimento - afirmou o especialista.

Muitos dos principais astros do futebol brasileiro têm participação de fundos de investidores e empresários em seus direitos econômicos. O meia Everton Ribeiro, do Cruzeiro, duas vezes eleito o melhor jogador da Série A, tem participação de 60% da Raposa, 30% da RF Sports e 10% de um fundo de investimentos paulista. Paulo Henrique Ganso tem 68% de seus direitos federativos ligado à empresa DIS e só 32% pertencem ao São Paulo. O chileno Aránguiz, do Internacional e titular da seleção de seu país, tem 70% de seus direitos ligados à DIS e apenas 30% com o Colorado.

A Fifa anunciou a proibição a terceiros em setembro do ano passado, em entrevista coletiva.

- Agora nós tomamos a decisão, uma decisão firme, de que a terceira parte nas negociações deve ser proibida. Mas não isso não pode ser feito imediatamente. Haverá um período de transição - disse Blatter, na ocasião.

Com a medida da Fifa, o Flamengo teria acelerado a contratação do atacante Marcelo Cirino, do Atlético-PR, com a participação de terceiros. A chegada do jogador ainda não foi anunciada oficialmente, mas os documentos teriam sido assinados no fim do ano, para fugir das novas regras. O clube pagará 5 milhões de euros (cerca de R$ 16,5 milhões) por 50% dos direitos econômicos do jogador. A outra metade fica com a Doyen Sports, que já participou no ano passado da transferência de Leandro Damião do Santos para o Inter.


Fonte: SporTV


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2015/01/medida-da-fifa-pode-criar-caos-no-mercado-brasileiro.html

sábado, 13 de dezembro de 2014

Erik e Lucas Lima são as revelações em alta do Brasileiro.









Erik, do Goiás, e Lucas Lima, do Santos, são os jovens jogadores que mais se valorizaram no Campeonato Brasileiro de 2014. Foi o que indicou a enquete do "Arena SporTV" de sexta-feira, que apresentou 11 opções e perguntou "qual das revelações do Brasileirão você gostaria de ter no seu time?". O atacante teve 29% dos votos, enquanto o meia levou 23,8%.

Na sequência, apareceram os zagueiros Nathan, do Palmeiras, e Jemerson, do Atlético-MG, cada um com pouco mais de 11% dos votos. O atacante Malcom, do Corinthians, recebeu 6% dos votos, pouco mais do que o goleiro Alisson Becker, do Internacional, com 5,7%. Também foram lembrados o atacante Carlos, do Atlético-MG, com 4%, Matheus Biteco, do Grêmio, com 3%, o lateral Douglas Santos, do Atlético-MG, com 2,2%, o volante Alison, do Santos, com 2%, e o lateral Cláudio Winck, do Internacional, com 1,8%.

No início do programa, os comentaristas elegeram os seus jogadores preferidos dentro da seleção de jovens jogadores montada pelo "Arena SporTV":

- Eu gostaria de ter Jemerson na minha zaga, Lucas (Lima) no meio campo e Carlos no ataque - disse o comentarista Wagner Vilaron.

- Acho que Jemerson merece porque pegou uma roubada, entrou e precisava resolver um problema com muitos medalhões machucados e resolveu com personalidade. Tem qualidade para evoluir muito. Acho que Malcom é um grande jogador que vai evoluir bastante. E o Erik me chamou atenção nesse campeonato - elogiou o comentarista Bob Faria.


Fonte: SporTV


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/12/erik-e-lucas-lima-sao-as-revelacoes-em-alta-do-brasileiro.html

domingo, 19 de outubro de 2014

As maiores rivalidades interestaduais do futebol brasileiro.









O futebol brasileiro é recheado de rivalidades estaduais, como Palmeiras e Corinthians, Grêmio e Internacional, Bahia e Vitória, Flamengo e Fluminense, assim como diversas outras.

O interessante é que, além destas, o país mantém alguns duelos que chamam a atenção ao longo da história por marcarem época e acabarem criando uma disputa entre dois clubes.

Veja aqui as maiores rivalidades interestaduais do país.

4. Palmeiras X Grêmio

Em meados da década de 90, Palmeiras e Grêmio eram a grande rivalidade interestadual do país. Com grandes equipes e disputando campeonatos importantes, como os duelos memoráveis pela Copa Libertadores da América em 1995 e 1996.

Em 95, o Grêmio de Felipão recebeu o Palmeiras pelas quartas de final da competição continental no estádio Olímpico. Naquela ocasião, o Tricolor atropelou a equipe paulista, vencendo por 5 a 0, e praticamente garantiu sua passagem para as semifinais. Porém, os gaúchos não contavam com uma partida heroica do alviverde, que venceu por 5 a 1 no jogo de volta, no Palestra Itália, e por um gol não conseguiu levar a vaga para a disputa de pênaltis.

Um ano depois, o Verdão, agora com Vanderlei Luxemburgo no comando, daria o troco eliminando a equipe gremista nas semifinais da Copa do Brasil.

Recentemente uma negociação reacendeu esta rivalidade. A ida do argentino Barcos para o Grêmio fez com que a torcida do Palmeiras se lembrasse daquela antiga rivalidade e tornou o atacante em um tipo de "Judas" aos olhos palmeirenses.

3. Santos X Botafogo

Nas décadas de 60 e 70, Botafogo e Santos eram a base da Seleção Brasileira e as equipes que disputavam os mais importantes títulos daquela época. Com as principais estrelas do momento, Pelé e Garrincha, os times faziam grandes jogos e atraíam públicos enormes aos estádios para verdadeiros espetáculos de futebol.

A grandeza destes dois clubes era tanta, que havia uma disputa para ver quem levaria mais jogadores à Seleção Brasileira. Em 1966, na Inglaterra, por exemplo, o Santos tinha Pelé, Gilmar, Lima, Edu, Orlando e Zito. Já o Bota contava com Manga, Rildo, Gérson e Jairzinho. Garrincha, naquela época já estaria rumo ao Corinthians, após ter brilhado nas Copas de 58 e 62.

2. Internacional X Corinthians

A rivalidade entre colorados e alvinegros se iniciou em um evento que marcou a história do futebol nacional. Ao fim do Brasileirão de 2005, onze jogos, comprovadamente manipulados pela "Máfia do apito", acabaram anulados e tendo que ser novamente disputados.

Pela penúltima rodada, Inter e Corinthians se enfrentavam no estádio do Pacaembu. O placar era de 1 a 1 quando Tinga foi claramente derrubado dentro da área por Fábio Costa, porém o árbitro Márcio Rezende de Freitas apontou uma simulação do volante colorado. O atleta, que já tinha um cartão amarelo, recebeu o segundo e foi expulso de campo. A partida acabou empatada e o Timão se sagrou campeão naquele ano.

Em 2007, mais um capítulo da rivalidade. Com o perigo de rebaixamento iminente no Parque São Jorge, a equipe enfrentaria o Grêmio pela última rodada do Brasileirão. O Corinthians precisava que o Internacional vencesse o Goiás para tentar se livrar do descenso, porém os colorados se lembraram de 2005, e a torcida apoiou a campanha para entregar o jogo. O esmeraldino venceu por 2 a 1 e, mesmo com a vitória alvinegra diante do Grêmio, se manteve à frente do Timão na classificação, que acabou rebaixado para a série B.

1. Flamengo X Atlético-MG

Fla e Galo fazem, na minha opinião, o maior clássico interestadual do Brasil. Com partidas memoráveis e polêmicas sem fim, este duelo terá mais um capítulo na semifinal da Copa do Brasil de 2014. Por este motivo lembrarei aqui como se iniciou esta rivalidade.

A primeira disputa de título entre os dois aconteceu na final do Brasileirão de 1980. No jogo de ida, no Mineirão, o Atlético-MG venceu por 1 a 0. Precisando apenas de um empate, o Galo visitou o Mengão em um Maracanã lotado, com mais de 150 mil torcedores apoiando a equipe rubro-negra. Com dois gols de Nunes e um de Zico, o Fla garantiu seu título inédito do Campeonato Brasileiro com a vitória por 3 a 2.

No ano seguinte, o episódio mais polêmico. Pela fase de grupos da Copa Libertadores da América, os dois possuíam o mesmo número de pontos e só um se classificaria para a próxima fase. Para isso, um jogo extra foi marcado para o estádio Serra Dourada, e o protagonista daquela noite não seria nenhum jogador, e sim o árbitro José Roberto Wright.

Com jogadas de extrema violência, reclamações e muita confusão, cinco jogadores do Galo acabaram expulsos - Éder, Reinaldo, Palhinha, Chicão e Osmar Guarnelli - e a partida foi encerrada aos 35 minutos do primeiro tempo por falta de atletas para continuar o jogo. O Fla, então, acabou classificado para o mata-mata da Libertadores.


Fonte: FTB Pro


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/10/As-maiores-rivalidades-interestaduais-futebol-brasileiro.html

domingo, 7 de setembro de 2014

Após a Copa, estádios encolhem para jogos do Brasileiro.









flamengo
Terminada a Copa-2014, o futebol brasileiro pode desfrutar pela primeira vez de todos os 12 estádios da Copa-2014. Mas não inteiramente: a maioria das arenas 'encolheu' após o Mundial com o uso de um número bem menor de lugares. Um exemplo disso foi o Flamengo e Grêmio, no Maracanã, recorde de público no Brasileiro, mas longo do patamar da final do torneio da Fifa.

Neste sábado, o público total foi de 59.680 pessoas, considerados pagantes e não pagantes. Em comparação, a decisão entre Alemanha e Argentina teve 74.738. No caso do jogo rubro-negro, os ingressos se esgotaram, isto é, havia interesse de mais gente só que a carga foi limitada.

A questão é que a Polícia Militar do Rio de Janeiro não permite a venda de todos os assentos por alegações de segurança. Deixa setores inteiros vazios para abrir um espaço entre visitantes e mandantes. O Flamengo queria vender 8 mil bilhetes a mais, mas foi vetado.

Medida similar ocorre no Itaquerão. O Corinthians informou que a capacidade máxima atual é de 38 mil lugares. Há limitações de segurança e de setores ainda por serem abertos. O maior público na Copa foi de 63.267, claro, com as arquibancadas provisórias que estão sendo retiradas agora. Só que os lugares temporários representam 19.800 assentos, isto, é daria para vender 43 mil.

A diretoria do Corinthians estima que, após as reformas que estão sendo tocadas pela Odebrecht para adaptar o estádio, a capacidade vai saltar para um número entre 48 mil e 50 mil. Isso só ocorrerá em 2015.

O Mineirão é outro grande estádio que não repete nos jogos de Atlético-MG e Cruzeiro os públicos da Copa. Após o Mundial, não houve mais de 50 mil no local, mas, quando os times bateram recordes, o máximo foi entre 56 mil e 57 mil. Na competição da Fifa, foram 58.141 pessoas na semifinal entre Brasil e Alemanha.

Outros estádios perderam lugares provisórios como a Fonte Nova e a Arena das Dunas. Mas, na Arena Pantanal, a federação matogrossense ainda não teve segurança para vender mais de 30 mil ingressos para Flamengo e Goiás. No máximo, atingirá 39 mil. Na Copa, foram 40.340 para Japão e Colômbia.

Há dois estádios com aumento de capacidade em jogos nacionais: Castelão e Beira-Rio. O estádio do Internacional pode receber 50 mil pessoas, contra 43 mil do Mundial. E a arena cearense já teve um público de 63 mil pessoas, acima da Copa.

A Arena Amazônia promete vender 40 mil bilhetes para jogo entre Vasco e Oeste. Se isso ocorre, praticamente iguala a Copa com 39.800 bilhetes para Itália e Inglaterra. Mas até agora recebeu 35 mil com o Corinthians. Na Arena Permambuco e na Arena da Baixada, é impossível saber porque ainda não houve jogos de grande porte.

No total, sete estádios encolheram depois da Copa, outros dois aumentaram, e três deles ainda não é possível determinar se terão capacidade maior ou menor em jogos de campeonatos nacionais.

Essa redução dos estádios chama a atenção porque a Fifa já faz questão de não usar todos os lugares por conta de instalações de imprensa e para preservar a visão dos torcedores. Só que as medidas de segurança nos jogos de campeonatos nacionais determinam uma queda ainda maior na capacidade das praças.


Fonte: Blog do Rodrigo Mattos


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/09/Apos-Copa-estadios-encolhem-jogos-Brasileiro.html

Após a Copa, estádios encolhem para jogos do Brasileiro.









flamengo
Terminada a Copa-2014, o futebol brasileiro pode desfrutar pela primeira vez de todos os 12 estádios da Copa-2014. Mas não inteiramente: a maioria das arenas 'encolheu' após o Mundial com o uso de um número bem menor de lugares. Um exemplo disso foi o Flamengo e Grêmio, no Maracanã, recorde de público no Brasileiro, mas longo do patamar da final do torneio da Fifa.

Neste sábado, o público total foi de 59.680 pessoas, considerados pagantes e não pagantes. Em comparação, a decisão entre Alemanha e Argentina teve 74.738. No caso do jogo rubro-negro, os ingressos se esgotaram, isto é, havia interesse de mais gente só que a carga foi limitada.

A questão é que a Polícia Militar do Rio de Janeiro não permite a venda de todos os assentos por alegações de segurança. Deixa setores inteiros vazios para abrir um espaço entre visitantes e mandantes. O Flamengo queria vender 8 mil bilhetes a mais, mas foi vetado.

Medida similar ocorre no Itaquerão. O Corinthians informou que a capacidade máxima atual é de 38 mil lugares. Há limitações de segurança e de setores ainda por serem abertos. O maior público na Copa foi de 63.267, claro, com as arquibancadas provisórias que estão sendo retiradas agora. Só que os lugares temporários representam 19.800 assentos, isto, é daria para vender 43 mil.

A diretoria do Corinthians estima que, após as reformas que estão sendo tocadas pela Odebrecht para adaptar o estádio, a capacidade vai saltar para um número entre 48 mil e 50 mil. Isso só ocorrerá em 2015.

O Mineirão é outro grande estádio que não repete nos jogos de Atlético-MG e Cruzeiro os públicos da Copa. Após o Mundial, não houve mais de 50 mil no local, mas, quando os times bateram recordes, o máximo foi entre 56 mil e 57 mil. Na competição da Fifa, foram 58.141 pessoas na semifinal entre Brasil e Alemanha.

Outros estádios perderam lugares provisórios como a Fonte Nova e a Arena das Dunas. Mas, na Arena Pantanal, a federação matogrossense ainda não teve segurança para vender mais de 30 mil ingressos para Flamengo e Goiás. No máximo, atingirá 39 mil. Na Copa, foram 40.340 para Japão e Colômbia.

Há dois estádios com aumento de capacidade em jogos nacionais: Castelão e Beira-Rio. O estádio do Internacional pode receber 50 mil pessoas, contra 43 mil do Mundial. E a arena cearense já teve um público de 63 mil pessoas, acima da Copa.

A Arena Amazônia promete vender 40 mil bilhetes para jogo entre Vasco e Oeste. Se isso ocorre, praticamente iguala a Copa com 39.800 bilhetes para Itália e Inglaterra. Mas até agora recebeu 35 mil com o Corinthians. Na Arena Permambuco e na Arena da Baixada, é impossível saber porque ainda não houve jogos de grande porte.

No total, sete estádios encolheram depois da Copa, outros dois aumentaram, e três deles ainda não é possível determinar se terão capacidade maior ou menor em jogos de campeonatos nacionais.

Essa redução dos estádios chama a atenção porque a Fifa já faz questão de não usar todos os lugares por conta de instalações de imprensa e para preservar a visão dos torcedores. Só que as medidas de segurança nos jogos de campeonatos nacionais determinam uma queda ainda maior na capacidade das praças.


Fonte: Blog do Rodrigo Mattos


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/09/Apos-Copa-estadios-encolhem-jogos-Brasileiro.html

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Luxa pede entendimento da torcida e foco no Brasileiro.









O técnico Vanderlei Luxemburgo avisou logo que chegou ao Flamengo que sua prioridade era evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. A Copa do Brasil foi imediatamente colocada em segundo plano. E o discurso acabou confirmado na derrota por 3 a 0 para o Coritiba, nesta quarta-feira, no Couto Pereira.

Luxa admitiu o risco calculado pela opção e voltou a afirmar que a principal preocupação do Rubro-negro é com o Brasileirão. Para avançar às quartas de final da Copa do Brasil, o time precisa agora vencer o Alviverde paranaense por quatro gols de diferença - a repetição do placar leva a decisão para os pênaltis -, na próxima quarta-feira, às 22h, no Maracanã.

"O que aconteceu nesse jogo foi o menos importante. Houve um risco calculado na Copa do Brasil, mas agora voltamos ao Campeonato Brasileiro. É a nossa vida. É importante a torcida entender isso", afirmou o técnico.

"Nossa situação ainda é muito difícil no Brasileiro. A tabela é complicada, vamos enfrentar a parte de cima da competição. Ou seja, os times que estão melhores. Tenho a certeza de que podemos fazer um trabalho bom, mas sei que também corremos riscos", concluiu.

A delegação do Flamengo retorna na tarde de quinta-feira ao Rio de Janeiro. No domingo, o time entra em campo pelo Campeonato Brasileiro, no qual ocupa a 11ª colocação, contra o Vitória, às 18h30, no Barradão.


Fonte: UOL


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/08/Luxa-pede-entendimento-torcida-foco-Brasileiro.html

domingo, 10 de agosto de 2014

De defesa do século a peneira: Brasileiro expõe o Flamengo.










O desempenho da defesa do Flamengo vem deixando a desejar em toda a temporada. O time é o mais vazado do Campeonato Brasileiro até a 13ª rodada, com 20 gols sofridos, ao lado do Figueirense. E isso acontece justamente um ano depois de fazer a sua melhor temporada defensivamente desde 1997, quando sofreu 90 gols em 92 jogos.

Em 2013, o Flamengo levou apenas 69 gols em 69 jogos. Este ano, o time foi vazado 49 vezes em 38 jogos, com média de 1,28. Curiosamente, não houve grandes mudanças de nome de uma temporada para outra, apenas a chegada recente de Marcelo e a saída do chileno González, que já não vinha sendo usado com frequência.

Quando foi campeão brasileiro em 2009, o Flamengo terminou a temporada com 69 gols sofridos em 66 jogos. Em 2011, quando ficou na quarta colocação, foram 71 gols em 69 jogos.

Neste século, o pior desempenho aconteceu em 2002, quando o Flamengo se livrou do rebaixamento na última rodada do Brasileiro. Naquela temporada, foram 136 gols sofridos em 78 jogos, chegando a uma média de 1,74.

Com a chegada de Vanderlei Luxemburgo depois da parada para a Copa do Mundo mudanças aconteceram. Cáceres, que passou bom tempo machucado, voltou. João Paulo assumiu a lateral esquerda com a saída de André Santos e Marcelo virou titular da zaga, aproveitando o espaço com a lesão de Samir.

Neste domingo, às 16h (de Brasília), o confronto será com o Sport, no Maracanã. O adversário tem o segundo pior ataque entre os 10 primeiros colocados, levando em conta a classificação até a 13ª rodada.

Fonte: GE


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/08/De-defesa-seculo-peneira-Brasileiro-expoe-Flamengo.html

sábado, 9 de agosto de 2014

Como sobreviver no futebol brasileiro.









Há tempos venho falando sobre a situação do Flamengo e me preocupo muito onde poderemos parar. Situação essa que vem dos desmandos e principalmente pela voracidade com a qual o governo federal vem tratando de forma desigual os clubes brasileiros.

Um exemplo disso é o time preferido do molusco quatro dedos, possui uma dívida fiscal em torno de 120 milhões de reais, desde o ano de 2007 que sonega os impostos, porém conseguiu um estádio financiado pelo BNDES, o maior contrato com a Caixa Econômica, além de outros benefícios fiscais junto à prefeitura e governo estadual. E mais um detalhe, parcelou seu débito apenas com 1,2% de sua renda e podendo pagar tudo em 15 anos.

Enquanto isso, na outra ponta da Via Dutra os clubes são penhorados, chantageados, massacrados e pressionados de todas as formas para pagarem seus débitos junto ao eficiente governo federal. O Botafogo por conta dos atrasos completou três meses de salários atrasados e tem 100% de penhoras em sua receita. O Vasco passa pelo mesmo problema e nem mais bens possui para dar como garantia ao governo. O Fluminense apesar do mecenas Unimed, até hoje não viu a cor do dinheiro da venda do Wellington Nem.

E temos o caso do Flamengo, para poder negociar com o governo teve que ao sentar-se à mesa desembolsar cerca de 8 milhões de reais, fez um parcelamento que iniciou com 500 mil e hoje a parcela já está na casa de 1,7 milhões e chegará em 2017 beirando os 2,5 milhões. Prazo de apenas 5 anos para quitar os seus débitos.

Ou seja, fazendo uma conta de padaria, o Flamengo desembolsa por mês uns 3 milhões  de reais para o governo federal, mais uns 2 milhões de dívidas trabalhistas, mais uma folha de pagamento de 5 milhões para os jogadores que estão na Gávea e mais 3,5 milhões para jogadores que não estão mais na Gávea ou estão aposentados, e ainda teremos as recisões de Elano e André Santos.

Somaram o que sai dos cofres do Flamengo por mês? Uma pequena bagatela de cerca de 13 milhões de reais. Disso aí cinco milhões vão parar nos cofres do governo federal, que em contrapartida não faz nada para os clubes, opa! Faz sim, para o Corinthians.

Mas o Flamengo escolheu pagar seus débitos ou foi forçado a fazer? Acredito que foi uma combinação dos casos. Vamos imaginar que essa gestão assumisse com o intuito de gastar somente no futebol, tornar os esportes olímpicos autossustentáveis e não pagar nada ao governo.

Aconteceria o mesmo que está acontecendo ao Botafogo hoje, o Flamengo teria 100% de suas receitas bloqueadas e penhoradas pelo governo federal asfixiando ainda mais o clube e poderíamos começar a pensar em fechar as portas. O Flamengo negociou, paga em dia, mas o problema é que sempre aparece uma dívida não sei de onde e aí forçam o Flamengo a novamente ficar sem sua receita, agora foi o patrocínio da Caixa.

Lembrando que mais da metade da dívida do Flamengo é tributária e a LRFE sendo aprovada o Flamengo poderá voltar a respirar.

Na próxima coluna vou continuar o assunto e fazer a comparação entre a nossa situação e de outros clubes pelo mundo.

Hernane

O Brocador se foi, vai fazer uma falta tremenda e já está fazendo. Aturar um jogador que erra mais gols do que faz, que não tem raça, que não demonstra vontade e que foi reserva em todos os times que passou vai ser phoda. É totalmente o oposto do que víamos no Hernane.

Não veremos mais a sua entrega, a raça, a vontade, a dedicação com o Manto e o carinho com a torcida, infelizmente o dinheiro falou mais alto e o Broca vai poder fazer sua independência financeira, cabe a nós torcedores na base do grito fazer a bola entrar, porque se depender do AlecFred a bola vai custar a entrar.

Obs. 1: Me digam que é mentira o interesse no Léo Lima, por favor.

Obs. 2: Diego Souza, Léo Lima, se isso for verdade daqui a pouco voltam Obina e Souza Caveirão ao lado de Jônatas e Júnior Boneca, como diz o Ivan G-Zuis.

Obs. 3: Para quem não leu a entrevista do Leonardo, recomendo a leitura

SRN!!!

Marcelo Neves – twitter @mhpn1976

Fonte: Flamengo RJ


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/08/Como-sobreviver-futebol-brasileiro.html

Leonardo cita o Flamengo para comentar o futebol brasileiro.









Como jogador, entre muitas conquistas, Leonardo ganhou títulos mundiais, pela seleção brasileira e pelo São Paulo; Brasileiros, por Flamengo e São Paulo; e da Liga dos Campeões, pelo Milan. Após pendurar as chuteiras, virou braço direito do presidente do clube italiano, onde também foi treinador, além de ter dirigido, em seguida, o seu maior rival, o Inter de Milão. Até o meio do ano passado, era o principal executivo do Paris Saint-Germain. De passagem pelo Brasil, após assistir à Copa na Europa, Leonardo analisou a atual situação do futebol brasileiro. E, com razão, defendeu mudanças radicais, conclamando a união de todos os envolvidos no esporte:

— Bom Senso, Romário, clubes, CBF, todos precisam se unir e caminhar juntos para uma grande reformulação. A gente tem que mudar a visão do todo. O Brasil é a sétima economia mundial, o futebol é a nossa grande paixão, mas, apesar de todo esse potencial, o mundo corporativo, e o próprio futebol, ainda vê o esporte como organização social, sem fins lucrativos. Isso limita demais a entrada de qualquer investimento. A visão tem que ser comercial, com fins lucrativos. O sistema do futebol tem que ser outro.

O EXEMPLO ALEMÃO

“Na Alemanha, foram criados centros federais, trabalho a longo prazo. Existe uma parte do projeto que é comum a todos. Aqui, todos defendem somente seus interesses. É preciso um movimento comum, no qual as pessoas convirjam para alguma coisa, que beneficie a todos. A CBF (antes, CBD) tem 100 anos. Como pode ser atual, se funciona da mesma maneira há um século? O que falta nessa engrenagem? Um grupo de executivos que conheça gerenciamento e futebol, e acorde e vá dormir pensando no desenvolvimento dele. A CBF é muito mais organizadora e controladora do que promotora do campeonato. Não acredito que o Marin e o Del Nero não queiram uma coisa que seja melhor pra eles, para os clubes e para o futebol brasileiro. A Premier League é o maior exemplo de sucesso profissional. Claro que, pelas nossas particularidades, não dá para pura e simplesmente implanta-la aqui. Mas muita coisa pode servir de exemplo. Temos que gerar ideias e riquezas. Nossa estrutura é muito engessada. A hora de mudar é essa.”

FORA DO MERCADO

“Precisamos criar uma nova estrutura para entrar no mercado. Estamos fora dele. Trabalhando direito, temos condições de fazer um NBA. Quanto custa o Neymar pra ficar aqui? Para o tamanho do negócio que se pode gerar, não é nada. Se, ao menos, fizéssemos um campeonato local forte, não precisaríamos nem competir com a Europa. A NBA não compete com ninguém e é um sucesso no mundo todo. Porque é um produto de altíssima qualidade. O Campeonato Brasileiro não passa em lugar nenhum do mundo. Não dá pra ver nem pela internet. Porque é um produto que não é reconhecido no mercado. Os jogos são desinteressantes, jogam em 70 metros, a TV não consegue nem enquadrar. Parece que há um desânimo, um conformismo. É assim mesmo, é assim que eu vou fazer e viver! E ainda se chama Brasileirão. Esse nome não pode ser internacional, nenhum estrangeiro entende, nem consegue pronunciar direito. Não vende lá fora...”

A IMPORTÂNCIA DA BASE

“Se a gente não tem uma base boa, ferrou. É como uma equação, erra a primeira soma, errou tudo. Isso acaba influenciando em todo o processo de formação. O menino que entra no Flamengo (e na maioria dos outros clubes), hoje, logo está dizendo ‘me tira daqui’. Ele quer é jogar na Europa. Eu, no meu tempo, quando entrava na Gávea, me benzia. Aquilo pra mim era um templo. A base hoje em dia tenta revelar jogadores pra vender. Quais são as receitas de um clube de futebol? TV, marketing, estádio e jogador . Na Europa, venda de jogador só contribui com 10% da receita. Aqui é muito mais. E a preocupação passa a ser vender logo a garotada. E se você negocia o jogador muito cedo, ele ainda nem está de fato formado. E muito talento se perde nisso.”

NEYMAR

“Neymar falou que no Brasil se treina pouco. E ele só descobriu isso aos 22 anos! Será que ele não poderia ser melhor se tivesse descoberto isso aos 18? Se tivesse tido outras opiniões táticas, poderia ser um autêntico 10. Hoje ele é muito mais hábil, jogando com uma linha atrás. Ele tem tempo, ainda pode vir a se tornar um craque completo. Mas poderia já ser. Taticamente estamos muito atrasados. Thiago Silva aprendeu a ser zagueiro na Europa. Antes era um monstro só no físico. Virou o melhor do mundo lá fora. No Brasil a gente aprende a jogar bola, não a jogar o jogo.”

TÉCNICA X TÁTICA

“Craque de bola é uma coisa. Ter estratégia é outra. A Alemanha hoje em dia tem talento, mas tem também estratégia. Já a Itália ganhou em 2006 só na estratégia. Materazzi, imagina, foi o artilheiro do time! Mas isso também é jogo! Só que a gente acha feio. Só que agora está todo mundo muito mais organizado taticamente. E para você conseguir fazer prevalecer o nosso talento, tem que estar organizado, pelo menos como eles. A gente precisa ter a visão do todo e depois colocar o jogador de talento. Aí, sim, vem o Neymar. Ele tem que ser o algo mais, não a base do time.”

MOTIVAÇÃO

“Aquele negócio de ‘vamos lá, vamos lá’, não funciona com o europeu. Isso ele rebate na hora: ‘motivação, não me pede, não, que eu já tenho’! Ele quer conteúdo. Quer saber a função e o que fazer, como se comportar, dentro de campo. Na verdade, os europeus veem o Brasil como o país que resolve no talento. Nunca uma conquista nossa foi atribuída, lá fora, ao treinador. O técnico brasileiro é mais forte em colocar os bons jogadores para fazer o que eles querem e não para armar o time taticamente. E o jogador brasileiro não gosta de discutir tática. É até cultural. A velha história do ‘dá aqui que eu resolvo’. Se não for um gênio, como Pelé, Maradona, Zico, Romário, não resolve mais, não. Da minha época, o técnico que mais claro mostrava o que queria era o Telê. Ele não era tático. Mas aperfeiçoava a técnica ao máximo! E com a qualidade técnica conseguia superar até a tática. Era um perfeccionista. Naquela época, a técnica fazia a diferença. Mas hoje, com a escola europeia jogando o que está jogando, um time só técnico está morto.”

7 x 1

“Não quero criticar apenas um jogo. Mas todo mundo sabia que a Alemanha ia pressionar a nossa saída de bola desde o início. Estava escrito. Se fosse um treinador italiano, ia dizer pro David Luiz mandar a bola lá pra frente e todo mundo sair. Os caras são melhores que a gente. Não dava pra jogar normalmente. Não sou contra um técnico estrangeiro, mas não acho imprescindível. Mourinho e Guardiola, sim. Não porque são estrangeiros. Mas porque são os melhores.”

CLUBES/ INVESTIMENTOS

“Os clubes têm que tomar a iniciativa! Porque sem eles não tem campeonato, não tem seleção, não tem nada. Campeonato sem CBF tem, sem Federação tem, sem clube, não. Os grandes atores são os clubes. E eles não podem estar tão enfraquecidos. E não adianta só sanear a dívida. Senão mudar o sistema e gerar riqueza, não resolve. Vai dever de novo. Para o campeonato ser forte, os clubes têm que ser fortes. Sem isso, é impossível. Precisamos abrir as portas dos clubes para as riquezas existentes no Brasil ou mesmo para as estrangeiras: o Chelsea é de um russo, o Paris Saint Germain, do Qatar, o (Manchester) United, dos americanos, a Roma também. As riquezas italianas estão no Milan, na Inter, Juventus a Fiat. O Bayern tem por trás a Mercedes. E nós estamos fora do mercado! Tem que profissionalizar a visão! Se um louco milionário resolve botar toda a riqueza dele no Flamengo, não pode. E o futebol está nas mãos dos empresários... Ora, já estamos penhorados. O cara entra numa falha do sistema. Quando disse, numa entrevista, há algum tempo, que deveriam vender o Flamengo, era a esse tipo de investimento a que me referia. A gente precisa criar uma estrutura para alguém colocar dinheiro. Só que quem botar 200 milhões de euros vai querer o comando e lucro. E terá um grupo de gestores que vai cuidar do investimento. Assim funciona. Mas hoje em dia, nenhuma assembleia de clube aceitaria um investimento como esse. Por política, medo, insegurança. Ora, o Flamengo já está vendido (para os credores de sua divida). E todos os clubes estão mais ou menos na mesma situação. Se alguém fosse dono ia lutar mais pra não perder o próprio patrimônio. Tem que descobrir onde está esse dinheiro e botar no futebol. Faturamento de 300 milhões ainda é pouco para resolver os nossos problemas.”

Fonte: O Globo


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/08/Leonardo-cita-Flamengo-comentar-futebol-brasileiro.html

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Criciúma é punido por escalação e perde pontos no Brasileiro.









Em julgamento realizado nesta terça-feira, o Criciúma foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela escalação irregular do atacante Cristiano contra o Góias, em jogo válido pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Além de perder três pontos, o Tigre ainda recebeu uma multa de R$ 1.000,00.

Quando defendia o Naviraiense, em 2013, o jogador foi expulso em jogo da Copa do Brasil e foi punido com cinco jogos. Antes de cumprir a pena integralmente em competições nacionais, ele foi relacionado pelos catarinenses e entrou em campo contra o Esmeraldino.

O Criciúma foi denunciado no artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que indica: “Incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente”.  Com pena de “perda do número máximo de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais)”.

Cristiano foi julgado por uma expulsão no jogo de ida contra o Paysandu, em maio de 2013, pela segunda fase da Copa do Brasil. Após agredir o adversário com uma cabeçada na testa. O jogador recebeu o vermelho diretamente e foi julgado por “praticar agressão física”, conforme descrito no artigo 254-A do CBJD, que prevê gancho de quatro a 12 partidas. Como a punição não é para a edição subsequente de competição, tem que ser cumprida em outros torneios da CBF.

A direção do clube catarinense conseguiu o efeito suspensivo e até o próximo julgamento vai continuar com os 11 pontos que tem na tabela do Campeonato Brasileiro. Se tiver nova derrota no Pleno do STJD, o Criciúma perderá posições e será o primeiro clube fora da zona de rebaixamento, com oito pontos, assim como Chapecoense e Bahia.


Fonte: Lancenet


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/06/Criciuma-punido-escalacao-perde-pontos-Brasileiro.html

quarta-feira, 28 de maio de 2014

"A briga é mais intensa.", diz técnico do Figueira sobre Brasileiro.









O Figueirense irá enfrentar o Flamengo pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira, às 19h30. O técnico Guto Ferreira não confirmou a escalação do Furacão, contudo, sinalizou que a equipe que irá campo será provavelmente a mesma que perdeu para o Goiás no domingo passado:

- Das opções que a gente tem, considerando os que já estiveram em campo, é mais ou menos esta situação. Não confirmo, mas tende a caminhar por aí.

Além de comentar sobre o possível time titular, Ferreira ainda falou sobre o nível de competitividade do Brasileirão. Para o treinador, a competição exige maior entrega e posse de bola de seus comandados, em comparação com o Campeonato Catarinense:

- O campeonato estadual, com algumas exceções, tem um nível de competitividade mais baixo. Já a Série A do Campeonato Brasileiro é lá em cima. Todo mundo quer ter a bola, ter o comando do jogo, então a briga fica mais intensa. Se a gente melhorar, não deixar os adversários pensarem, nós vamos ter mais a bola e mais condições para conseguir alguma coisa. Se eles não trabalham, mas a gente sim, a tendência é que possamos ter um resultado positivo.

Apesar do compromisso do Figueira ser com um clube carioca, a partida será realizada no Morumbi. O local do confronto foi assim definido por conta do Maracanã estar sob o controle da FIFA para a Copa do Mundo.

Fonte: Lancenet


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/05/A-briga-mais-intensa-diz-tecnico-Figueira-sobre-Brasileiro.html

terça-feira, 20 de maio de 2014

Flamengo tem o seu pior começo no Brasileiro em 10 anos.









O objetivo inicial do Flamengo era conquistar 18 pontos nas nove primeiras rodadas do Brasileiro, mas a realidade se mostra perigosamente distante. O sonho de ficar no G-4 antes da paralisação para a Copa foi destruído pela péssima campanha, que já é o pior início do time na competição nos últimos dez anos, o que o deixa perto da zona da degola.

Na era dos pontos corridos, o desempenho atual (na 16ª posição, com quatro pontos) só é melhor que o de 2004, quando o Flamengo tinha apenas três pontos e estava em 20º lugar (entre 22 clubes). Em 2013, já sob o comando da atual diretoria, o clube também teve início muito ruim e conviveu com o risco de rebaixamento até outubro, quando o time engrenou com Jayme de Almeida.

Sem poder ofensivo

Sem grandes contratações para 2014, o elenco sofre com os mesmos problemas de 2013 e a crise que já rondou o clube no ano passado volta a aparecer, assim como a pressão da torcida. “Já fiz um trabalho motivacional no vestiário para recuperar os atletas. Se atuarmos bem, o mesmo torcedor que vaiou vai aplaudir”, disse Ney Franco.

Além de mostrar muita fragilidade, o Flamengo sofre com a falta de poder ofensivo. Dos cinco jogos, só fez gol em um (contra o Palmeiras) e os próprios atletas admitem que a ausência de alguém para organizar as jogadas é determinante para a má fase. Um jogador com essas características é o principal alvo de uma futura contratação.

“Não conseguimos ficar com a bola e optamos por escolhas equivocadas. Não achamos um camisa dez para fazer o nosso time jogar e ter paciência. As outras equipes possuem esse modelo de jogador. Vamos tentar resolver os problemas e mudar a nossa situação”, afirmou Wallace.

Hernane aparece de muletas

Sem conseguir colocar o pé direito no chão após sofrer uma torção contra o São Paulo, Hernane se apresentou nesta segunda no Ninho do Urubu de muletas para iniciar o tratamento. Apesar do desânimo do atacante, o departamento médico mantém o otimismo e acredita que possa estar recuperado na próxima semana.

Quem esteve ontem no Ninho do Urubu foi o diretor de marketing, Fred Luz, que vai acumular a função de diretor executivo de futebol até o Flamengo contratar outro profissional. O principal nome é o de Rodrigo Caetano, que pode sair do Vasco, caso Eurico Mirando vença as eleições em São Januário.

Fonte: O Dia


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/05/Flamengo-tem-seu-pior-comeco-Brasileiro-10-anos.html

sábado, 19 de abril de 2014

Flamengo busca 'pontuação mágica' no Brasileiro antes de pausa.









O Flamengo estreia no Campeonato Brasileiro contra o Goiás, domingo, às 18h30, em Brasília. Serão disputadas nove rodadas antes da pausa para a Copa do Mundo e o Rubro-negro já tem uma "pontuação mágica" para atingir até a interrupção do torneio. Jayme de Almeida e seus comandados definiram o ideal de seis vitórias para terminar a primeira parte da competição com ao menos 18 pontos.

O planejamento foi feito em razão de o Flamengo ter vacilado em sequência na parte inicial do Brasileirão de 2013. Na mesma trajetória de nove rodadas, o time venceu apenas duas vezes, conquistou dez pontos e sofreu na luta contra o rebaixamento até as jornadas finais.

Além do Goiás no estádio Mané Garrincha, o Rubro-negro encara antes da paralisação os seguintes adversários: Corinthians (fora), Palmeiras (casa), Fluminense (neutro), São Paulo (casa), Bahia (casa), Santos (fora), Figueirense (casa) e Cruzeiro (fora).

"Essas partidas serão parâmetros para todos os times. São 27 pontos em disputa e temos a meta de ganhar seis jogos. Isso já nos faz abrir uma margem bastante positiva. Cada jogo será uma final. Sofremos bastante no ano passado e ficamos abaixo da meta que estipulamos. Tenho a certeza de que será diferente desta vez", afirmou o zagueiro Wallace.

"Queremos conquistar o título. Para isso é fundamental começar forte. Temos grandes chances de chegar em boas condições se iniciarmos bem e com manutenção da força até a parada da Copa do Mundo", completou o defensor.

O técnico Jayme de Almeida compartilhou a opinião de Wallace. Segundo o treinador, um começo ruim compromete o planejamento e torna o Brasileirão traumático até a 38ª rodada.

"Pensamos em pontuar o máximo possível. É importante começar bem. Tivemos dificuldades para pontuar no início das última edições. É preciso dar uma boa largada. Caso contrário, a trajetória fica cada vez mais difícil e a pressão aumenta. Todo mundo fica nervoso", encerrou.

Fonte: UOL


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/04/Flamengo-busca-pontuacao-magica-Brasileiro-antes-pausa.html

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Flamengo fatura R$ 4,5 milhões e já pensa em ajustes no Brasileiro.









O gol de Márcio Araújo sobre o Vasco, em impedimento, aos 45 minutos do segundo tempo foi importantíssimo também para os cofres do clube. O 33º título carioca rubro-negro rendeu R$ 4,7 milhões apenas em premiação: R$ 200 mil pela classificação para as semifinais, R$ 1 milhão pela conquista da Taça Guanabara e R$ 3,5 milhões pela competição. Uma ajuda e tanto para quem já mira ajustes para o Campeonato Brasileiro.

A estreia do Flamengo no maior torneio nacional será no próximo domingo, em Brasília, contra o Goiás. Até lá, mudanças mais profundas estão descartadas, mas a diretoria não ficou nem um pouco satisfeita com a eliminação precoce na Libertadores.

Por isso, ajustes para enxugar a folha salarial e qualificar o elenco são considerados necessários. A grande quantidade de lesões (Léo Moura, André Santos, Elano, Cáceres, Léo, Hernane, Samir, entre outros) também foi questionada internamente e preocupa para a sequência da temporada.

"Tivemos muito problemas de contusão no início desse ano. Tenho certeza que daqui para frente nós não vamos mais ter tanto problema", disse o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, ainda no gramado do Maracanã, após o título.

Os ajustes encontram eco, também, com a eliminação na Libertadores e a projeção de perda de R$ 10 milhões feita pela diretoria. O valor de premiação do Carioca amenizar o prejuízo na competição sul-americana, mas também no próprio Estadual, onde o clube, à revelia, teve as cotas de tv cortadas em mais de R$ 2 milhões pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj).

Diante desse quadro, a política de enxugar a folha salarial do futebol, de R$ 9 milhões, continua. Enxugá-la, mas, se possível, qualificando o elenco. Jogadores pouco utilizados ou mais jovens, por exemplo, podem ser emprestados. Mas uma grande estrela para a competição está, de novo, descartada.

"Qualquer grande clube está pensando em reforços para tornar seu time mais forte. O Flamengo não é exceção. Mas o que posso dizer é que não vamos fazer loucura", afirmou Bandeira de Mello.

A alternativa, então, será tentar aproveitar brechas dentro do próprio elenco. Carlos Eduardo, fora do banco da decisão contra o Vasco e nem mesmo visto no Maracanã, está com os dias contados: em junho, ao fim de seu empréstimo, será devolvido ao Rubin Kazan, da Rússia, e vai abrir espaço para um investimento de R$ 500 mil no futebol.

Fonte: ESPN


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/04/flamengo-fatura-quase-4-5-milhoes-ja-pensa-ajustes-Brasileiro.html

terça-feira, 1 de abril de 2014

Veja o que cada time brasileiro precisa para avançar na Libertadores.









Bola no pé e calculadora na mão. Na reta final da fase de grupos da Copa Bridgestone Libertadores, as equipes brasileiras ainda não garantiram vaga no mata-mata da competição e encaram as últimas rodadas como questão de sobrevivência. Cruzeiro tem a situação mais delicada, enquanto Atlético-PR, Botafogo, Atlético-MG, Grêmio e Flamengo dependem apenas dos próprios resultados. Dramas à parte, o FOXSports.com.br listou o que cada time precisa para avançar às oitavas de final. Vamos às contas:

    Atlético-PR

Tem confronto direto com o The Strongest (BOL), fora de casa, e precisa apenas do empate para assegurar a classificação. Para ficar com liderança do Grupo 1, além de vencer, o Furacão depende de uma derrota do Vélez Sarsfield (ARG) contra o Universitario (PER) e precisa tirar uma diferença de quatro gols de saldo para os argentinos. Qualquer revés na Bolívia implica em eliminação direita aos paranaenses.

    Botafogo

Basta vencer o Unión Española (CHI) nesta quarta-feira (2), no Maracanã, para garantir a classificação e liderança do Grupo 2 com uma rodada de antecedência. Em caso de derrota para os chilenos ou empate, o Glorioso terá confronto direto contra o San Lorenzo (ARG) na última rodada. No primeiro cenário, uma derrota significaria eliminação, enquanto o empate poderia assegurar a vaga desde que o Independiente del Valle (EQU) não vença por mais que um gol de diferença. Já a vitória garantiria a classificação, mas não a primeira colocação – que dependeria de um tropeço do Unión Española. No segundo cenário, o Botafogo poderia até perder para os argentinos por um gol de diferença que, ainda assim, avançaria.

    Atlético-MG

Se conseguir uma vitória diante do Santa Fe (COL), nesta quinta-feira (3), já terá a classificação e liderança do Grupo 3 assegurada com uma rodada de antecedência. Derrota ou empate levam a decisão para o último jogo, contra o Zamora (VEN) ainda com o Galo dependendo apenas da vitória para garantir a vaga e a primeira posição da chave. Um novo revés, no entanto, poderia significar a eliminação caso os colombianos triunfem ou empatem diante do Nacional (PAR), ou se os paraguaios vencerem e tirarem a diferença no saldo de gols.

    Cruzeiro

É a equipe com mais combinações possíveis. Se vencer a Universidad de Chile nesta quarta e o Defensor (URU) perder para o Real Garcilaso (PER), vai precisar apenas de novo triunfo sobre os peruanos na última rodada para classificar, ou empate – desde que o Defensor tenha novo tropeço diante da La U. Caso o Defensor empate na primeira partida, a Raposa depende exclusivamente da vitória no último jogo. Mas, se os uruguaios vencerem na quinta rodada, o Cruzeiro precisará vencer e torcer para novo triunfo do Defensor – em caso de vitória dos chilenos ou empate, a decisão ficará no saldo de gols.

Se o Cruzeiro empatar nesta quarta e Defensor perder, o time mineiro vai depender de uma vitória no último jogo, além de nova derrota do Defensor para a La U. Caso Cruzeiro e Defensor empatem ou percam na quinta rodada, os brasileiros terão que vencer o Garcilaso e torcer por uma derrota dos uruguaios, para ainda assim, decidir a vaga no saldo de gols.

Qualquer tropeço do Cruzeiro diante da La U, somado a empate ou vitória do Defensor, elimina a Raposa.

    Grêmio

Garante a classificação antecipada caso consiga pelo menos um empate com o Nacional de Medellín nesta quarta-feira. Se perder, precisa vencer o Nacional (URU) na última rodada, ou empatar, desde que o Newell’s Old Boys não vença. Duas derrotas implicam na eliminação dos gaúchos.

    Flamengo

Inicia a quinta rodada dependendo apenas dos próprios resultados. Se vencer o Emelec nesta quarta por pelo menos dois gols de diferença, jogará por um empate na última rodada. Vitória simples ou empate obrigam o Rubro-Negro a superar o León (MEX) na última rodada. Derrota para os equatorianos também significa dar adeus à competição.

Fonte: Fox Sports


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/04/Veja-cada-time-brasileiro-precisa-para-avancar-Libertadores.html