Terminada a Copa-2014, o futebol brasileiro pode desfrutar pela primeira vez de todos os 12 estádios da Copa-2014. Mas não inteiramente: a maioria das arenas 'encolheu' após o Mundial com o uso de um número bem menor de lugares. Um exemplo disso foi o Flamengo e Grêmio, no Maracanã, recorde de público no Brasileiro, mas longo do patamar da final do torneio da Fifa.
Neste sábado, o público total foi de 59.680 pessoas, considerados pagantes e não pagantes. Em comparação, a decisão entre Alemanha e Argentina teve 74.738. No caso do jogo rubro-negro, os ingressos se esgotaram, isto é, havia interesse de mais gente só que a carga foi limitada.
A questão é que a Polícia Militar do Rio de Janeiro não permite a venda de todos os assentos por alegações de segurança. Deixa setores inteiros vazios para abrir um espaço entre visitantes e mandantes. O Flamengo queria vender 8 mil bilhetes a mais, mas foi vetado.
Medida similar ocorre no Itaquerão. O Corinthians informou que a capacidade máxima atual é de 38 mil lugares. Há limitações de segurança e de setores ainda por serem abertos. O maior público na Copa foi de 63.267, claro, com as arquibancadas provisórias que estão sendo retiradas agora. Só que os lugares temporários representam 19.800 assentos, isto, é daria para vender 43 mil.
A diretoria do Corinthians estima que, após as reformas que estão sendo tocadas pela Odebrecht para adaptar o estádio, a capacidade vai saltar para um número entre 48 mil e 50 mil. Isso só ocorrerá em 2015.
O Mineirão é outro grande estádio que não repete nos jogos de Atlético-MG e Cruzeiro os públicos da Copa. Após o Mundial, não houve mais de 50 mil no local, mas, quando os times bateram recordes, o máximo foi entre 56 mil e 57 mil. Na competição da Fifa, foram 58.141 pessoas na semifinal entre Brasil e Alemanha.
Outros estádios perderam lugares provisórios como a Fonte Nova e a Arena das Dunas. Mas, na Arena Pantanal, a federação matogrossense ainda não teve segurança para vender mais de 30 mil ingressos para Flamengo e Goiás. No máximo, atingirá 39 mil. Na Copa, foram 40.340 para Japão e Colômbia.
Há dois estádios com aumento de capacidade em jogos nacionais: Castelão e Beira-Rio. O estádio do Internacional pode receber 50 mil pessoas, contra 43 mil do Mundial. E a arena cearense já teve um público de 63 mil pessoas, acima da Copa.
A Arena Amazônia promete vender 40 mil bilhetes para jogo entre Vasco e Oeste. Se isso ocorre, praticamente iguala a Copa com 39.800 bilhetes para Itália e Inglaterra. Mas até agora recebeu 35 mil com o Corinthians. Na Arena Permambuco e na Arena da Baixada, é impossível saber porque ainda não houve jogos de grande porte.
No total, sete estádios encolheram depois da Copa, outros dois aumentaram, e três deles ainda não é possível determinar se terão capacidade maior ou menor em jogos de campeonatos nacionais.
Essa redução dos estádios chama a atenção porque a Fifa já faz questão de não usar todos os lugares por conta de instalações de imprensa e para preservar a visão dos torcedores. Só que as medidas de segurança nos jogos de campeonatos nacionais determinam uma queda ainda maior na capacidade das praças.
Fonte: Blog do Rodrigo Mattos
SRN
Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/09/Apos-Copa-estadios-encolhem-jogos-Brasileiro.html
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