quarta-feira, 30 de julho de 2014

Dequinha















José Mendonça dos Santos, o
Dequinha, nasceu no dia 19/3/1929 em Mossoró e defendeu o Flamengo em 384
partidas entre 1950 e 1959, marcando oito gols.


Dequinha começou a carreira no
Atlético de Mossoró em 1945 e no ano seguinte jogou no Potiguar. Em 1947,
Dequinha defendeu o ABC de Natal e foi campeão estadual.  Em 1949, o meio-campo virou ídolo do América
de Recife e deixou saudade na torcida quando veio para a Gávea.


Dequinha veio para o Flamengo em
1950 e virou titular do time no ano seguinte. Dequinha era raçudo e no livro Os dez mais do Flamengo, de Roberto
Sander Evaristo de Macedo, que jogou
com o meio-campo na campanha do tricampeonato carioca de 1953-1954-1955, descreve
Dequinha como “um jogador altamente técnico. A mesma facilidade que tinha de
tomar a bola do adversário, ele também tinha para fazer um passe ou dar um
lançamento de longa distância” (p. 70). O talento de Dequinha também serviu de
inspiração para Carlinhos, que na década de 60 o substituiria na posição de
volante do time rubro-negro. 


Dequinha era capitão da equipe do
Flamengo conhecida como “Rolo Compressor” e participou de todos os jogos da
campanha do segundo tricampeonato carioca da história do clube, sendo fundamental
para essa conquista junto com craques como Garcia, Pavão, Jadir, Jordan,
Rubens, Evaristo, Benitez, Zagallo, Esquerdinha, Índio, Paulinho, Joel e Dida.
O técnico era o paraguaio Fleitas Solich.


Dequinha marcou dois golaços de
fora da área na goleada por 5 a 0 contra a Portuguesa no Campeonato Carioca de
1953. Os outros gols rubro-negros foram marcados por Servílio, Índio e Benitez.
Nessa competição ,o time rubro-negro realizou uma campanha espetacular ganhando
21 jogos e sendo derrotado apenas duas vezes. Na penúltima rodada, o Flamengo
venceu o Vasco por 4 a 2 com gols de Esquerdinha, Índio e dois gols de Benitez
e conquistou o título carioca .Na última rodada, o Mengão venceu o Botafogo por
1 a 0 com gol de Rubens coroando a brilhante campanha. 


Em 1954, o Flamengo continuou avassalador
sempre contando com a liderança de Dequinha e obteve 19 vitórias em todo o
campeonato, sendo derrotado apenas duas vezes e confirmou o título ao vencer o
Vasco por 2 a 1 (gols de Índio e Paulinho). Antes da última rodada do
campeonato, o Flamengo fez um amistoso contra o Estrela Vermelha e venceu por 4
a 1 com dois de Evaristo, um de Zagallo e outro de Babá. Na última rodada, com
direito a Carnaval em pleno Maracanã, o Flamengo derrotou o Bangu por 5 a 1 com
gols de Benitez, Paulinho, Índio,
Evaristo de Macedo, Edson (contra).


No mesmo ano, Dequinha fez parte
do grupo que defendeu Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Suíça, ficando na
reserva junto com Rubens.


Em 1955, Dequinha marcou o gol
da vitória do Flamengo por 1 a 0 no clássico contra o Botafogo com uma bomba
que bateu no travessão antes de entrar. Na final do Campeonato Carioca de 1955
realizada somente em 1956, o Flamengo venceu o América por 1 a 0 no primeiro
jogo (gol de Evaristo), perdeu por 5 a 1 no segundo e venceu por 4 a 1 na
terceira partida com três gols de Dida e um de Duca, sagrando-se tricampeão
carioca (1953-1954-1955) pela segunda vez.


Dequinha é um exemplo de jogador
que agrada a Nação Rubro-Negra pela raça e técnica e marcou a história do Flamengo.
Dequinha faleceu em 1997.


Fontes:





Sander, Roberto. Os dez mais do Flamengo, Rio de Janeiro:
Editora Maquinária, 2008.











SRN

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2014/07/dequinha.html

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