sábado, 13 de setembro de 2014

A conta...









A discussão sobre o valor do preço dos ingressos praticado pelo Flamengo nos jogos no Maracanã merece um pouco mais de cuidado.

E deve também passar longe da impopularidade do vice-presidente de marketing, Luiz Eduardo Baptista _ o Bap.

É claro, lógico, e evidente que um dos segredos da recuperação no Brasileiro está na participação em massa da torcida.

Todo mundo sabe disso e até os adversários já se manifestaram.

O técnico do Coritiba, por exemplo.

Marquinhos Santos assumiu que seus jogadores sentiram a pressão na partida que definiu a vaga nas quartas da Copa do Brasil.

E vejam que só havia 18.559 pagantes no estádio.

E o próprio Bap deve saber disso.

Mas há que se pagar a conta.

É preciso que alguém olhe com frieza para o balanço contábil e estabeleça relação confortável entre receitas e despesas.

É bonito ver o Maracanã lotado e está claro que isso só será possível se os ingressos chegarem ao torcedor em valores acessíveis.

A economia brasileira está estagnada, não há dinheiro circulando no mercado e a verba que se arrecadada com a bilheteria dos jogos passa a ser uma das poucas saídas viáveis para cumprir o fluxo do departamento.

É preciso, no entanto, saber esticar essa corda.

Frouxa, ela gera o desconforto financeiro.

Esticada em demasia, corre o risco de arrebentar e provocar o caos institucional...

FOGO AMIGO

O Flamengo não pode, porém, deixar que a discussão provoque ruptura nas relações.

Seja ela entre dirigentes, como o mal estar entre Bap e o novo vice de futebol, Alexandre Wrobel, ou entre os jogadores e a direção.

Há muito que a sintonia entre clube, time e torcida rubro-negra não flui com tanta naturalidade.

Por isso, custo a crer que não haja na Gávea uma cabeça pensante capaz de equacionar o problema.


Fonte: Blog do Gilmar Ferreira


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/09/A-conta.html

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