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sábado, 14 de junho de 2014

Espanha treina em clima de velório após goleada para Holanda.









Os treinos da Espanha costumavam ser animados, festivos, barulhentos. Costumavam... Depois da goleada de 5 a 1 para a Holanda na estreia na Copa do Mundo de 2014, algo mudou. A expressão dos jogadores foi outra neste sábado, em Curitiba, na primeira atividade pós-atropelo. Eles pareciam estar em um velório, tamanho seu abatimento.

As brincadeiras, os sorrisos, as atividades quase infantis que marcavam os treinos dos campeões do mundo foram substituídos por caras fechadas, seriedade e até gestos que denotam manifestações de consolo – como o abraço do lateral-esquerdo Jordi Alba no meia Iniesta, seguido de uma caminhada com a mão em seu ombro. O silêncio no CT do Caju teve algo de fúnebre. Ali parecia jazer o time que tanto encantou o mundo.

Não por acaso, o sujeito mais animado no treino era o técnico Vicente del Bosque. Ficou evidente o esforço dele para colocar os jogadores para cima. Sentado em um banco, conversou com atletas como Casillas e Xavi, dois dos piores na derrota de Salvador. O treinador sorria, tinha aspecto leve, enquanto os atletas seguiam taciturnos.

A Espanha, apesar do ambiente pesado, não está nada morta, e o treino serviu também para iniciar a preparação para o jogo contra o Chile, quarta-feira, no Maracanã. Os jogadores que começaram a partida contra a Holanda fizeram apenas atividades físicas: aquecimento, uma leve corrida e alongamento.

Já os reservas trabalharam com bola: movimentações curtas, passes, lançamentos em meio campo e depois cruzamentos. Em seguida, os atletas participaram de atividade recreativa – um bate-bola informal. Alguns deles podem virar titulares contra o Chile – casos de Javi Martinez, Koke e Pedro.

A Espanha volta a treinar neste domingo, possivelmente com portões fechados, para que Del Bosque defina o time que joga no Maracanã. Na segunda-feira, ocorrem as últimas atividades em Curitiba. Na terça, acontece o treino de véspera de partidas no próprio estádio.

Fonte: GE


SRN

Fonte: http://www.noticiasfla.com.br/2014/06/Espanha-treina-clima-velorio-apos-goleada-Holanda.html

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Flamengo esculacha o Botafogo pela Copa do Brasil





Ontem o Flamengo superou todas as expectativas, prinicpalmente dos que se dizem entendidos de futebol, ao golear o Chorafogo (oops o Botafogo) por 4 x 0 pela Copa do Brasil com 3 gol de Hernane vulgo 'brocador' e se classificou para a semifinal ( O Tri da copa do brasil é logo ali ). Sempre acreditei que o Flamengo passaria pelo Botafogo, mas não com um chocolate desse de 4 a 0 onde só um time jogou e uma única torcida cantou, pois mais uma vez a Nação cantou "ohhh cadê você, cadê você...", pois a torcida alvi-negra como sempre teme o 'Mais querido do Brasil', e fica em casa. Vou colocar o texto que li do blog do Ricaperrone, que resume bem o que é ser Flamengo:


Como num ritual, tiraram suas camisas do armário, pintaram a cidade em 2 cores e esbanjaram fé.

Faz 1 mês. Em nenhum momento desde então, ouvi rubro-negros dizendo que não se classificariam ou que tinham medo do jogo.

Flamenguistas gostam de jogo grande. Se preparam pra ele, o encara como ninguém e quase sempre confirma a inabalável previsão otimista.

Do outro lado, dúvida. Medo de “mais um fracasso”, o que o torna óbvio diante de tanta certeza de “mais uma vitória” do outro lado.

Petulante por vocação, o Flamengo parece hipnotizar massas. Se ao seu lado, te apaixona. Se contra, te aterroriza.

Não foi o clássico que nós, cronistas, esperávamos. Longe disso. Foi, porém, o jogo que todo rubro-negro acreditou que seria.

Um absoluto e previsível ritual de conquista que começou as 8 da manhã, quando a cidade mudou de cor, foi tomando forma durante o dia onde a certeza era maior que o medo e se confirmou naquele mar rubro-negro dentro do Maracanã, contrariando a CBF e esclarecendo que havia sim mandante e visitante.

O Flamengo ganha de véspera. Da fila pra comprar ingressos antes mesmo do primeiro setor adversário ter alguém na bilheteria a insuportável massa vermelha e preta que já vai minando o adversário pela cidade rumo ao Maracanã.

São um só. Se misturam, formam uma inabalável corrente de orações e fé em busca de dizer que “já sabiam”.

Arrogantes. Se garantem. Prometem, cumprem. Irritam.

O Botafogo tem mais time que o Flamengo mas, me perdoe a sinceridade, o Flamengo é mais time que o Botafogo.

Você sabe, eu sei. É uma merda dizer. Mas as vezes a verdade escapa forçada pelos fatos.

Não há como relutar. O ritual rubro-negro é quase infalível quando não tem a obrigação de vencer.

E lá vão eles, felizes da vida, descolorindo a cidade de vermelho e preto e enchendo as ruas de sorrisos.

Uns com mais dentes, outros com menos. Todos partes iguais da mesma seita.

A tal nação rubro-negra.



SRN